9|O Jantar

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Passava das nove da manhã quando Magnólia acordou com uma voz que parecia irritada vindo do outro lado da porta do seu quarto, ela precisou de um segundo para reconhecer que era o seu cunhado

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Passava das nove da manhã quando Magnólia acordou com uma voz que parecia irritada vindo do outro lado da porta do seu quarto, ela precisou de um segundo para reconhecer que era o seu cunhado. No mesmo instante a curiosidade bateu forte e então a mulher se levantou apressadamente para poder ver o que acontecia, quando a mesma abriu a porta e olhou pelo longo corredor encontrou o homem junto de uma mulher ambos estavam parados próximo à escada.

- Eu não vou dar uma festa de casamento. - Ele disse enquanto movimentava as mãos para os lados. - É um jantar simples, não preciso que coloquem flores na escada e em toda a casa. - Bufou ao colocar as mãos na cintura. - Porque é tão difícil de entender.

O homem parecia tão concentrado em sua explicação que mais parecia com uma reclamação para a mulher, que nem percebeu que sua cunhada se aproximou, e a mesma que nem havia participado da conversa, sabia exatamente o que o homem queria dizer.

- Preciso de quatro vasos de cristais para colocar na entrada da sala de jantar e na parede dos fundos, coloque neles copos-de-leite brancos e tulipas amarelas, na mesa de jantar uma toalha verde abacate. Está anotando? - Magnólia perguntou a mulher que olhou para Sebastian antes de começar a escrever na folha de papel presa a sua prancheta. - A louça precisa ser branca e dourada, sem exceções, os talheres também precisam ser de ouro e as taças de cristais. - Pegue algumas das flores que usar para os vasos e coloque-as sobre a mesa, o jantar será servido a francesa, caso tenha alguma dúvida me chame, obrigado e bom dia! - Finalizou sorridente.

- Sim Sra. Lark, com licença!.

A organizadora deu as costas não dando a oportunidade de ser corrigida por Magnólia, pois a mesma não era mais uma Sra. Lark. Ao perceber que não mudaria em nada na correção ela também virou as costas e seguiu de volta para o seu quarto, Sebastian precisou de alguns segundos para intender o que havia acontecido e logo seguiu sua cunhada que já estava dentro do cômodo procurando por algumas peças de roupas no seu guarda-roupas.

- O que foi isso? - Perguntou ao adentrar no local. A mulher que já tinha um vestido florido e leve sobre as mãos caminhou até o seu banheiro.

- Isso? Isso foi eu impedindo que você continuasse a gritar com a mulher, parado na porta do meu quarto, ato que me impediu de continuar dormindo. - Ela entrou no banheiro e fechou a porta que era de correr antes que o mesmo continuasse a andar atrás dela pelo comodo.

- Eu não estava gritando, e nem estava na porta do seu quarto! - Se defendeu parando em frente a porta.

- Estava shiim. - Ela Murmurou de dentro do local com a escova de dentes e espuma espalhada por toda a boca.

- Ok, isso não importa. Desde quando você sabe organizar espaços para um jantar? - Questionou estremante curioso. Porém, ele não obteve uma resposta.

Magnólia se olhou no espelho fixamente. Desde quando ela sabia?... Desde quando... A mesma encarou seu reflexo por um longo tempo até ouvir seu cunhado lhe chamando, então ela lavou o seu rosto, trocou o seu pijama que não passava de uma camiseta larga e um short de malha e colocou o seu vestido.

Quem É Ela | Livro 1 | Concluída Onde histórias criam vida. Descubra agora