Para Todos os Garotos que Já Amei - Jaeyong

- Capítulo 2

- eu iria postar amanhã, mas tenho prova e eu tenho q estudar✌😔
- tá curto, mas vamo lá
- espero que gostem
E Boa Leitura!

***

– Você o que? Porque? – Taeyong perguntou indignado.

– Antes da mamãe morrer, ela disse pra eu nunca ir pra faculdade com um namorado. – disse Taeil em um tom melancólico.

– Mas...Você o ama.

– Eu sei.

– Então... Você acha que pode mudar de ideia? – Taeyong perguntou.

O irmão mais velho suspirou e se ajeitou na cama, sentando-se ao lado de seu irmão.

– Não. – Taeil afirmou, arrumando seu cabelo. – Não. Acabou. Sabe, quando eu estava fazendo as malas, eu juntei umas caixas e pedi para o papai levar para a doação, devia fazer também. – Taeil o incentivou.

Taeyong olhou para os lados e disse. – Olha, não tem nada que eu queira dar agora.

– Taeyong... Eu vou embora amanhã. – Taeil agarrou as mãos do irmão e o viu revirar os olhos e suspirar. – Isso significa que você vai ser o irmão mais velho agora. Tem que dar o bom exemplo, pro Jisung. Como, não comer porcarias antes do jantar e... Arrumar este quarto.

– Vamos voltar a falar o quanto você tá triste?

                                    –•–

O pai saía de sua casa, levando malas para o carro, essas que eram de Taeil.

Taeyong saiu de seu quarto, andando pelo corredor extenso da casa, mas logo voltando, vendo o quarto de Taeil com várias caixas empacotadas. Saíram todos de casa, indo em direção ao carro, Taeil olhou pela última vez Johnny e Taeyong também, entrando logo no carro.

     
O Taeil diz que quando algo não é mais útil, você doa, recicla ou joga fora. Eu sempre soube que ele pensava isso sobre objetos, mas... Eu não sabia que ele pensava assim de uma pessoa.

Todos estavam no aeroporto, esperando o avião de Taeil ser chamado.  O pai abraçava Taeil, esse que sorria como nunca. Murmurou um "Vem cá" para Jisung e o abraçou. Abriu os braços para Taeyong, que prontamente veio, os dois se abraçaram forte, como se fosse a última vez que o veria.

– Er... Quer saber, você precisa de uma revista, a gente já volta. – o pai falou, puxando Jisung.

Os dois se soltaram do abraço a contragosto, Taeyong respirou fundo para não chorar.

– Você vai ficar bem?
 
– Você tinha que escolher a faculdade mais longe? – o irmão do meio falou, vendo Taeil abaixar a cabeça. –  Tipo com quem eu vou almoçar agora?

– Veja isso como uma oportunidade de conhecer pessoas, de fazer amigos Taeyong.

– Oh, não. – Taeyong negou rapidamente.

– Não sabe o que pode acontecer.
  
– É disso que tenho medo. – o Lee mais novo riu sem humor.

– Se precisar de mim, me liga pelo Skype.

– Até você começar a ir em pubs, comer Haggis com seus amigos escoceses, e ai esquecer da gente.

– Eu prometo pra você que nunca, jamais, vou comer Haggis.

– A gente não sabia qual pegar, então pegamos todas. – Jisung deu uma leve risada.

– Esta é sobre corrida – apontou para capa da revista. –, não parece tão interessante, mas se continuar lendo... Ah, vem cá. – o pai o abraçou.

Taeil riu baixinho, o abraçando-o  novamente, e logo Jisung e Taeyong se juntaram a eles.

– Certo, eu tenho que ir. – Taeil se soltou do abraço. E suspirou olhando para todos eles. – Beleza. – e ele foi para a área de embarcação, deu seu passaporte para um homem e o mesmo o entregou de volta e ele foi para seu portão, pegando sua mala.

– Acha que ele vai virar? – Jisung perguntou a Taeyong.

Taeyong, olhou o irmão e balançou a cabeça, negando. – Não, esse não é o Taeil.

Jisung olhou para baixo e suspirou. – Podemos ter um cachorro agora? – ele sorriu.

– Não, mas valeu a tentativa. – viu o filho mais novo fazer um som desapontado.

                                  –•–

Taeyong chegou à porta de seu quarto, adentrou o mesmo e olhou ele por inteiro, e fez o que Taeil pediu, começou a arrumar seu quarto. Começando pela sua mesa, depois estante. Parava pra ler, escrever, ficava enrolando, até pular em sua cama, pulou. Começou a colocar roupas na caixa em que seu irmão deu, pegava as roupas espalhadas pelo quarto. Viu como agora estava tudo arrumado e sorriu, e logo ficou pronto para dormir, no dia seguinte era seu primeiro dia de aula do terceiro do médio.