- tá, vamos lá
- espero que gostem
- Boa Leitura!***
O pai apontou o celular pros dois filhos, esses que seguravam um plaquinha com o número da classe em suas mãos.
– Taeyong, vamos lá, vai demorar apenas um segundo. Sorria.
– Xis! – Jisung disse sorrindo para câmera do celular.
O pai sorriu orgulhoso.
– Sexto ano e terceiro do ensino médio. Eu nem acredito.
– Beleza, pronto pra ir? – Taeyong se virou para Jisung e perguntou.
– Espera um pouco. – empurrou a plaquinha no peito do irmão.
– Me dá isso.– o pai pediu as plaquinhas. – Dirija com segurança. Eu tenho que ir. Você está lindo, filho. – o mais velho viu o filho sorrir minimamente.
Taeyong olhou para trás quando escutou passos de gente correndo e viu Jisung com um capacete.
– Prontinho.– colocou o capacete em sua cabeça
– Muito engraçado.– Muito necessário.
–•–
Taeyong já havia chegado na escola, andava pelo corredor principal, onde ficava os armários, acenou quando viu Johnny o olhar e trombou em Irene.
– Oh, minha nossa, Irene.
– Presta atenção.– Irene o repreendeu.
– Me desculpe, é que eu tava distraído.
– Ah, é você. – a Bae cruzou os braços e deu um sorriso irônico.
Joohyun. Nós éramos melhores amigos, mas depois que entramos no ensino médio, por razões que tem a ver com a popularidade dela e a total falta da minha, nós não somos mais.
– Que bota bonita. – apontou para os coturnos pretos de Taeyong.– Muito obrigada pelo seu serviço militar. – fez um sinal com a mão.
– Ela é vintage. – retrucou.
– E elas são incríveis! – Seulgi falou, sua melhor amiga. – Não combina com todos. – se encostou no amigo. – Mas no Taeyong ficou incrível. Mas em você, prima... Talvez seja uma boa coisa você não usar com essas... Pantufas.
E Taeyong teve que prensar os lábios para não rir com a frase que Seulgi deu em sua prima.
Kang Seulgi. Seulgi... Prima da Irene e minha melhor amiga. Minha única amiga.
– Olha aqui, Seulgi, vai se foder. Você sabe que sinto frio nos pés.
– Oi, gata. – o namorado de Irene, chegou abraçando-a por trás.
– Ah, oi. – ela falou com uma voz doce e pegou nos braços que a contornavam.
– Tudo bem?
– Tudo e você? – ela voltou a sua atenção em Taeyong e em sua prima.
Lembra do Jaehyun, o segundo a não receber minhas cartas de amor? É este Jaehyun. O Jaehyun da Irene. Sétimo ano, minha primeira festa de meninas e meninos. Todos sabiam que Jaehyun e Irene, - que ainda era a minha melhor amiga.- Só queriam se beijar.
– Eu posso girar de novo. – Taeyong com seus doze anos de idade, brincava de jogo da garrafa. E tinha parado em Jaehyun e nele.
– Não pode enganar a garrafa. – Jaehyun que falou.
Os dois pré-adolescentes foram devagar em direção ao outro e deram um selinho rápido e bem singelo, logo Taeyong se afastou. E olhou sua amiga, com a boca bem aberta e com uma cara de indignação.
O Lee só voltou para realidade quando ouviu a voz de Joohyun.
– Eu só tava' dando os parabéns para o Taeyong pelas botas dadas pelo governo. – Irene fez uma falsa expressão de tristeza.– Vamos, vi alguém que temos que cumprimentar. Tchau! – e saiu andando.– O quê...? – Jaehyun olhou para a namorada confuso e pigarreou.– E-ela largou a cafeína por causa de uma dieta e deve ser abstinência.
– Será que ela não tem um desequilíbrio químico? – Taeyong perguntou.
– É... – Jaehyun o respondeu e olhou para baixo e saiu atrás da namorada.
– Achou mesmo as minhas botas bonitas? – Taeyong afastou os pés e olhou para elas.
– Se você perguntar, estraga o clima. Fica de boa. E você acha que eu vou deixar a minha prima falar mal de você? – os dois se abraçaram e foram caminhando pelo corredor.
–•–Taeyong ficou um pouco perdido, quando viu que Seulgi não estava no refeitório e mandou uma mensagem perguntando a onde estava e ela o respondeu dizendo que tinha dado vontade de sanduíche, então ele foi para a biblioteca, mas não podia ficar lá. Decidiu ir para as arquibancadas, onde ele ficava com Taeil.
– Oi. – Johnny tirou seus fones de ouvidos e cumprimentou Taeyong.
– Esse... lugar tá ocupado?
– Sim... Bem, por você. – ele riu fraco.
Taeyong se sentou do lado de Johnny, tirando a mochila de suas costas e colocando-a ao seu lado.
– Eu... Tenho que te perguntar. Ele disse que ia fazer aquilo? Porque vocês deviam falar de tudo, certo?
Taeyong balançou a cabeça. – Não, ele não me disse.
– Mas a gente tá de boa, né? Sabe pra curtir a vida. – o Suh falou fechando o livro.
– Sim, a gente tá de boa. – sorriu largo. – Quer uma cenoura? – abriu o pacote com as cenourinhas.
– Quero uma sim. – estendeu a mão e o Lee a entregou.Eu sei o que tá pensando, mas éramos amigos, mesmo. Por mais que eu sentisse... Uma coisa a mais pelo Johnny... Eu jamais faria isso com o Taeil.
***
- espero que tenham gostado do capítulo
- bjs 💖
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Para Todos os Garotos que Já Amei - Jaeyong
FanfictionTaeyong escrevia cartas, para os seus crushs. Mas ele não contava que um dia misteriosamente, elas seriam enviadas. [Adaptação de Para Todos os Garotos que já Amei da Netflix] #1 em johnil (11/01/23)