- Capítulo 3

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- tá, vamos lá
- espero que gostem
- Boa Leitura!

***

O pai apontou o celular pros dois filhos, esses que seguravam um plaquinha com o número da classe em suas mãos.

– Taeyong, vamos lá, vai demorar apenas um segundo. Sorria.

Xis! –  Jisung disse sorrindo para câmera do celular.

O pai sorriu orgulhoso.

–  Sexto ano e terceiro do ensino médio. Eu nem acredito.

– Beleza, pronto pra ir? –  Taeyong se virou para Jisung e perguntou.

– Espera um pouco. –  empurrou a plaquinha no peito do irmão.

– Me dá isso.– o pai pediu as plaquinhas. –  Dirija com segurança. Eu tenho que ir. Você está lindo, filho. –  o mais velho viu o filho sorrir minimamente.

Taeyong olhou para trás quando escutou passos de gente correndo e viu Jisung com um capacete.
  
– Prontinho.– colocou o capacete em sua cabeça
      
–  Muito engraçado.

–  Muito necessário.

                                  –•–

Taeyong já havia chegado na escola, andava pelo corredor principal, onde ficava os armários, acenou quando viu Johnny o olhar e trombou em Irene.

– Oh, minha nossa, Irene.

– Presta atenção.– Irene o repreendeu.

– Me desculpe, é que eu tava distraído.

– Ah, é você. – a Bae cruzou os braços e deu um sorriso irônico. 

Joohyun. Nós éramos melhores amigos, mas depois que entramos no ensino médio, por razões que tem a ver com a popularidade dela e a total falta da minha, nós não somos mais.

– Que bota bonita. – apontou para os coturnos pretos de Taeyong.– Muito obrigada pelo seu serviço militar. – fez um sinal com a mão.

– Ela é vintage. – retrucou.

– E elas são incríveis! – Seulgi falou, sua melhor amiga. – Não combina com todos. – se encostou no amigo. – Mas no Taeyong ficou incrível. Mas em você, prima... Talvez seja uma boa coisa você não usar com essas... Pantufas.

E Taeyong teve que prensar os lábios para não rir com a frase que Seulgi deu em sua prima.

Kang Seulgi. Seulgi... Prima da Irene e minha melhor amiga. Minha única amiga.

– Olha aqui, Seulgi, vai se foder. Você sabe que sinto frio nos pés. 

– Oi, gata. – o namorado de Irene, chegou abraçando-a por trás.

– Ah, oi. – ela falou com uma voz doce e pegou nos braços que a contornavam.

– Tudo bem?

– Tudo e você? – ela voltou a sua atenção em Taeyong e em sua prima.

Lembra do Jaehyun, o segundo a não receber minhas cartas de amor? É este Jaehyun. O Jaehyun da Irene. Sétimo ano, minha primeira festa de meninas e meninos. Todos sabiam que Jaehyun e Irene, - que ainda era a minha melhor amiga.- Só queriam se beijar. 

– Eu posso girar de novo. – Taeyong com seus doze anos de idade, brincava de jogo da garrafa. E tinha parado em Jaehyun e nele.

– Não pode enganar a garrafa. – Jaehyun que falou.

Os dois pré-adolescentes foram devagar em direção ao outro e deram um selinho rápido e bem singelo, logo Taeyong se afastou. E olhou sua amiga, com a boca bem aberta e com uma cara de indignação.  

O Lee só voltou para realidade quando ouviu a voz de Joohyun.
       
– Eu só tava' dando os parabéns para o Taeyong pelas botas dadas pelo governo. – Irene fez uma falsa expressão de tristeza.– Vamos, vi alguém que temos que cumprimentar. Tchau! – e saiu andando.

– O quê...? – Jaehyun olhou para a namorada confuso e pigarreou.– E-ela largou a cafeína por causa de uma dieta e deve ser abstinência.

– Será que ela não tem um desequilíbrio químico? – Taeyong perguntou.

– É... – Jaehyun o respondeu e olhou para baixo e saiu atrás da namorada.

– Achou mesmo as minhas botas bonitas? – Taeyong afastou os pés e olhou para elas.

– Se você perguntar, estraga o clima. Fica de boa. E você acha que eu vou deixar a minha prima falar mal de você? – os dois se abraçaram e foram caminhando pelo corredor. 
  
                                 –•–

Taeyong ficou um pouco perdido, quando viu que Seulgi não estava no refeitório e mandou uma mensagem perguntando a onde estava e ela o respondeu dizendo que tinha dado vontade de sanduíche, então ele foi para a biblioteca, mas não podia ficar lá. Decidiu ir para as arquibancadas, onde ele ficava com Taeil.

– Oi. – Johnny tirou seus fones de ouvidos e cumprimentou Taeyong.

– Esse... lugar tá ocupado?

– Sim... Bem, por você. – ele riu fraco.  

Taeyong se sentou do lado de Johnny, tirando a mochila de suas costas e colocando-a ao seu lado.

– Eu... Tenho que te perguntar. Ele disse que ia fazer aquilo? Porque vocês deviam falar de tudo, certo?

Taeyong balançou a cabeça. – Não, ele não me disse.

– Mas a gente tá de boa, né? Sabe pra  curtir a vida. – o Suh falou fechando o livro.

– Sim, a gente tá de boa. – sorriu largo. – Quer uma cenoura? – abriu o pacote com as cenourinhas.
 
– Quero uma sim. – estendeu a mão e o Lee a entregou.

Eu sei o que tá pensando, mas éramos amigos, mesmo. Por mais que eu sentisse... Uma coisa a mais pelo Johnny... Eu jamais faria isso com o Taeil.

***

- espero que tenham gostado do capítulo
- bjs 💖

Para Todos os Garotos que Já Amei - Jaeyong Onde histórias criam vida. Descubra agora