- Capítulo 17

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- oioi gente
- olha, eu vou corrigir depois, caso tenha algum erro, pois terminei ele agora.
- tá curtinho, e logo vou dizer que o próximo já é o último capítulo.
- bem, boa leitura <3

•••

Irene estava lavando suas mãos, até escutar passos e a porta ser aberta por Taeyong. O mesmo apenas parou bem próximo a Bae.

— Oi. Pode me dar licença? — o olhou.

— Eu sei que foi você que postou o vídeo.

— Hum, não, não fui eu. Mas só pra você saber, se você faz sexo em um lugar público, tem que lidar com as consequências. — disse, indo até a máquina de secar as mãos.

— É muito ruim se um cara faz isso, mas o fato de uma garota fazer é desprezível.

— Bom, como eu disse, não fui eu. E quer saber, na verdade eu tô feliz que tenham feito, finalmente as pessoas vão ver quem você é de verdade.

— Do que você tá falando? — apertou mais as alças da mochila.

— Do Jaehyun! Ele não é tão seguro quanto ele finge que é. E eu não sou tão durona quanto finjo ser. E você, Lee Taeyong, você não é tão inocente, quanto finge que é, porque você beijou o garoto que eu gostava!

— Joohyun, para, vocês tinham terminado. — fechou os olhos.

— Oh, não, antes da gente namorar!

— Oqu- Tá falando do sétimo ano?

— Você sabia que eu gostava dele e beijou ele mesmo assim.

— Foi a porra do verdade ou consequência, e nem foi um beijo de língua.

— Tá, mas não pareceu sem língua pra mim! — disse e se retirou do banheiro.

Taeyong suspirou e se encolheu, cruzando os braços.

Eu sempre achei que ninguém prestava atenção no que eu fazia, que o único drama da minha vida tava na minha cabeça, mas acontece que eu não era tão invisível quanto eu achava que era.

•••

— O Taeil foi embora? — Johnny perguntou.

— Foi, esse domingo. — o Lee respondeu.

Os dois estavam na sala de Taeyong, sentados no sofá, conversando sobre coisas aleatórias.

— Hey, obrigado por ter vindo. — Taeyong sorriu.

— Que isso, foi nada.

— Eu sinto que eu te devo uma explicação. Tipo... É igual dirigir, entende? Eu me imagino guiando e aí beleza, mas quando eu sento atrás do volante, eu fico completamente paralisada e eu não sei o que fazer.

— Tá... É, eu não entendi.

Taeyong respirou fundo e bagunçou os fios pretos.

— Eu vou recomeçar. — sorriu, e logo engoliu a saliva. — Você foi o primeiro garoto que eu gostei de verdade. Todos os outros, as outras cartas, nasceram da fantasia. Mas a sua teve base, porque eu conhecia você. Só que eu não sabia direito o que eu sentia por você, até que você e o Taeil começaram a namorar. — mordeu o lábio inferior. — Com o tempo, esse sentimento foi passando, e eu senti falta do meu melhor amigo. E não era amor.

— Por que você não me disse isso? Eu teria entendido.

— Bom, eu não podia. Eu não sabia, até... O Jaehyun.

— Ah. — o Seo virou a cara e riu fraco. — Claro, o Jaehyun.

— Foi real, de um jeito diferente. E eu só sinto muito.

— Não tem que sentir muito, eu já estive no seu lugar e meio parecido comigo e com o Taeil. Tirando a parte falsa, mas as outras coisas.

— Você parou de amar o Taeil depois que ele terminou com você? — indagou de repente.

— Não. No começo não. — coçou o braço, olhando para o nada. — Mas uma hora mudou. Quanto mais ele ficava longe, mais eu entendia por que ele tinha terminado.

Taeyong maneou a cabeça, assentindo.

— Sente a mesma coisa com o Jaehyun?

— Eu sei que não gosta dele.

— Gostei de como ele te defendeu hoje. Ele devia ter feito isso bem antes, mas ele é atleta e demora pra entender.

— Você é tão esnobe. — ambos riram.

— Sou. — sorriu. — Ai, se sente falta dele, porque não fala pra ele?

— E-eu não posso.

— E por quê não?

— Porque se não foi real, então eu não perdi ninguém. — piscou lentamente. — Mas, se eu disser que foi real e mesmo assim, ele não me quiser...

— Pelo menos você vai saber. Taeyong você tem que falar para as pessoas o que sente, quando sente. Você pode continuar no quarto, escrevendo cartas que nunca vai mandar. Só que... O Jaehyun não teria entrado na sua vida se elas não tivessem sido entregues.

— É, você tem razão. Sei lá, eu tô cansado de escrever cartas de amor. Seria legal receber uma pra variar.

— Taeyong, eu tenho uma coisa pra você. — Jisung chegou perto deles de fininho, com uma caixa esverdeada e entregou ao irmão. — Não me mata. — riu fraquinho. — É que... Você tava sempre jogando isso fora, e achei que você devia guardar.

Taeyong abriu a caixa, e viu vários papéis, bilhetes para ser mais exata, os bilhetinhos que Yoonoh escrevia para si.

— Você guardou tudo isso? — indagou e o mais novo sorriu, assentindo.

O Lee pegou um bilhete e o abriu. O bilhete estava todo dobradinho e com o seu nome na frente com um coração. Logo leu o que tinha.

— "Taeyong, todos ficaram impressionados com sua apresentação em literatura, especialmente eu. Adoro ter um namorado falso espertinho." — sorriu e logo pegou outro. — "É muito legal como podemos falar de coisas reais." — e depois outro. — "Você está muito lindo hoje."

— Acha que não recebeu nenhuma carta de amor?

Johnny e Jisung estavam sorrindo, e Taeyong sorriu meio envergonhado pelas coisas que Jaehyun escrevia para ele. E então Taeyong apenas decidiu que iria até onde Jaehyun estava.

•••

- espero que tenham gostado e nos vemos no próximo capítulo
- me desculpem se caso eu errei a cor do cabelo do taeyong, pois eu esqueci KKKKK quando eu reler a história, eu troco
- beijinhos :)

Para Todos os Garotos que Já Amei - Jaeyong Onde histórias criam vida. Descubra agora