Universo Paralelo

Demônio de olhos azuis

Quando todos estavam distraídos na festa de aniversário, me retirei nas pontas dos pés. Fui pro meu quarto, e arrumei uma mochila pequena, com só duas blusas de frio que eu amava demais pra deixa, e meus colares que eu era apegado demais. Joguei todas as minhas kunais dentro, e o dinheiro que juntei com as missões. 

-IRMÃO! - Menma me chamou, e eu joguei a mochila debaixo da cama rapidamente. 

-Sim? - Respondi quando minha cópia horrorosa abriu a porta, com o mesmo vestido ridículo que eu. 

-Eles já vão embora. Venha se despedir! Deixa pra ser dark boy depois. - Menma agarrou minha mão, me levando do quarto.

-Certo, certo hahahaha! - Deixei ser puxado. 

Me despedi dos tios e do vovô Jiraya com um abraço apertado, e um beijo na bochecha. Logo todos foram embora, sobrando só Mamãe, Papai, Menma e eu. 

Como eu planejava… Se eles vinhessem dormir aqui, Tio Nagato e Vovô agiriam bem rápido, e meu plano não daria certo. 

-Vão tomar banho, meninos. - Papai falou, com um sorriso doce. Ele segurava alguns pratos, levando pra mamãe que já tava lavando a louça de hoje. - Só vamos arrumar aqui, e já deitamos. 

-Certo! - Menma e eu gritamos, e formos correndor tomar banho. Em uma briga sem fim, acabamos decidindo tomar banho juntos… Oque é meio estranho agora, porém, não deixava de ser divertido brincar com meu irmãozinho de briga de água. 

Vestimos nossos pijamas de estrela combinando, com a diferença que as minhas estrelas eram brancas, e as dele preta.

 Menma tava praticamente parecendo um zumbi em pé! Tanto que ele nem quis deitar comigo, como ele sempre faz… Oque favoreceu pra mim. 

Me deitei, porém, não dormi. Me concentei em sentir os chakras dos nossos pais, e o de Menma, esperando eles ficarem desregulares, mostrando que dormia profundamente. 

E quando deu 1:00 da manhã… Eles tinham apagado completamente. Me levantei lentamente da cama, com cuidado pro brinco de sino não fazer barulho. 

Meus passos foram leves, enquanto eu trocava de roupa, dando meu pijama pro clone usar… Já eu já tinha a ideia perfeita na cabeça. 

Vesti minha calça preta apertada, e minha blusa de frio de pelinhos por cima, sem camisa por baixo. Calcei minhas sandálias ninjas, que iam até minha panturrilha. 

Joguei a mochila nas costas, e sai do quarto sem olhar pra trás. Deixando o clone no meu lugar, que fingia que dormia. Meu passos eram leves como penas, assim não fazia nenhum barulho enquanto caminhava… Tinha treinado muito isso nesses anos… O jeito de se camufla na escuridão. 

Antes de sair pela janela que tinha deixado aberta, olhei pros meus presentes em cima da bancada. As luvas preta, com fitas vermelhas escalart e espinhos, e a máscara de raposa. 

Sem falar nada, joguei os dois na mochila, fechando ela de novo. Saltei pela janela, caindo em no telhado de um casa próximo, sem fazer nenhum som ou ruído. Saltei entre as parecendo a escuridão, ninguem percebendo minha presença, ou me vendo pela velocidade rápida. 

Acabei parando em cima de um poste, que ficava no distrito Hyuuga. A lua brilhando sobre meu rosto, e pelas ruas vazias.

Está na hora de cumpri oque eu prometi…

Botei a máscara no rosto, deixando só meus olhos a mostra… Olhos vermelhos e afiados, que brilhavam até na mais profunda escuridão.

Sem fazer som nenhum, além do pequeno tilintar do brinco, cortei a garganta dos guardas com um só golpe da Katana, de forma silenciosa… Sem gritos… Sem desespero… Só o belo som da carne sendo cortada, e do sangue deslizando.