Gambare gambare

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-To impressionado que você ta acordado, Sasuke. - Kashi falou, com sua voz tediosa de sempre.

-Eu já to 100%! Gastei menos chakra que o Menma, então so suaaave.

-Então seremos só nós 4 hoje. - Tobi olhou pra Tsunami. - Cuide do Menma, por favor.

-Claro.

-Vamos, Velhote! Você tem uma ponte pra terminar. - Tio Tobi agarrou Tazuna pelo ombro, e formos em direção da ponte.

Quando chegarmos, me sentei em umas tábuas, e puxei meu capuz, até cobrir meus olhos com uma sombra gostosa. Eu odiava tomar sol, e ainda me botam pra ficar vigiando um velho pinguço, bem deixado do sol e sem nenhuma sombra.

Sasuke tentava ajudar Tazuna, já que a maioria dos trabalhadores abandonaram ele. O medo de morrer do seres humanos é tão... Patético.

Eu ligo se eu morre... Eu não ligo pra morte. Não ligo se eu causar ela, e não ligo se eu tiver ela... Morrer deve ser uma sensação boa, mesmo se for uma morte dolorosa e lenta.

Olhei pro céu, e fiz um olhar tedioso, quando uma névoa começou a aparecer.

-Finalmente ele resolveu aparecer. - Sussurrei.

-OBITO! SASUKE! NARUTO! PROTEJAM O TAZUNA! Eu cuido do Zabuza.

Zabuza apareceu, junto com o anbu da névoa máscarado. Ele tava com seu típico olhar debochado.

-Ora ora, parece que o destino fez a gente se encontrar de novo. Está surpreso, Kakashi?

-Não. Ja sabíamos que você tava vivo.

-TA DE SACANAGEM?

-Nem um pouco.

-Porra! - Zabuza tava putinho.

-Senhor Zabuza?

-Ah, sim. Pode ir brincar com os pirralhos, Haku.

-Adoro emos.

Zabuza correu pra cima do Kakashi, e Haku da de Sasuke, me deixando só observando. Eu teria matado o manipulador de gelo rapidamente, já que deixei um selo em Sasuke, e em cada um da nossa equipe, mas sentir vários chakras se aproximando de longe. Só podia ser ladrões idiotas e de baixo nivel, ja que nem sabiam esconder a própria presença.

Apoiei minha mão no corrimão da ponte, e joguei meu corpo pra água. Cair de pé, e sumir no meio da névoa, como um fantasma.

Acabei encontrando um barco um pouco longe, e lá tava cheio de lixos inúteis. Subir no barco, e na mesma hora, todos os imbecis deram um passo pra trás, supresos por não terem percebido eu chegando.

-Huuu! - Desviei o olhar pra cada um, com um tédio nítido. - Quem de vocês é o Gatõ?

-Por que você quer saber, pirralho? - Tirei a katana rapidamente, e enfiei na garganta do idiota, atravessando ela.

-Não responda a porra da minha pergunta, com outra, Inútil. - Puxei a Katana, e o idiota caiu de joelhos, inutilmente tentando estaca o sangramento.

-Quem é Gatõ? - Repetir a pergunta, com meus olhos ficando vermelhos e finos.

-Sou eu, pirralho. - Um homem velho e baixinho apareceu. - Vai fazer oque?

-Bem... - Dei um sorriso gentil, sorrindo junto com os olhos. - Vim pegar sua cabeça, só isso.

Comecei a corta todos que eu via na minha frente, cortando como se fossem papéis ou uma simples fruta podre. O sangue tinha tornado minha blusa cinza, no mais vermelho puro. Meu cabelo tinha um forte cheiro de morte e ferro. E grandes manchas de sangue, pintava minhas mãos e rosto. Quando terminei, o barco, que antes tinha o piso limpo, tava manchado de sangue. Eu pisava em cima, e fazia barulho como se eu tivesse pisando em água.

-Ohh, tão lindo. - Acariciei a cabeça nos meus braços. - A cor vermelha vibrande... O cheiro de sangue e morte... Os olhos opacos e sem vida alguma... Tudo é tão lindo. - Segurei a cabeça de Gatõ pelo cabelo, e dei dois tapinhas nas suas bochechas. - Gambare Gambare, Gatõ. - Coloquei os óculos de volta no seu rosto.

-Melhor eu limpa isso. - Murmurei, e procurei com os olhos algo inflamável. - Ah! - Acabei encontrando algumas garrafa de bebida, e joguei tudo no chão. Em cima dos corpos e do sangue espalhado.

Peguei um isqueiro de ferro do bolso de Gatõ. Ela era bem bonito, e tinha uma dragão desenhado, com um rubi no olho.

-Legal. - Botei fogo no barco, eu saltei longe, guardando o isqueiro no bolso. - Missão cumprida. - Murmurei.

Quando cheguei na ponte de novo, deixei meu corpo afunda um pouco na água, pra tirar o sangue. Me segurei na ponta da ponte, e subi nela, ainda segurando a cabeça do Gatõ.

Quando voltei pra onde eu tava, Zabuza estava com os braços danificados. Haku estava morto. Menma chorava junto com Zabuza, e Sasuke fungava lá atrás. E metade da aldeia tava atrás do Inari.

Nem vou perguntar oque foi que eu perdi.

-Naruto? - Kakashi foi o primeiro a me ver.

-Volteeei~ - Falei arrastado, com meu cabelo grudado na testa, e pingando. - Velhote, só pra saber, Gatõ é um homem velho de óculos?

-Sim...

-PROBLEMA RESOLVIDO ENTÃO! - Segurei a cabeça do Gatõ pelo cabelo.

-MAS QUE PO-

[...]

Ficamos mais alguns dias na ponte, até que finalmente ela foi terminada. Festejamos muito com a aldeia, e devo dizer... Eles fazem um ótimo peixe grelhado.

Finalmente chegou o dia de ir embora, junto com nosso prisioneiro... Momochi Zabuza.

-Vou sentir saudades, pirralhos. - O velho falou, com os olhos lacrimejando. - Principalmente de vocês dois, cópias do paraguai. - Ele bagunçou meu cabelo, e do Menma.

-Também vou sentir saudades, dattebanya!

-Menma! - Inari gritou. - ...V-Venha visitar a gente um dia... - Fiz cara de nojo, pro catarro descendo pelo nariz do moleque.

-E-Eu vou. - Olhei pro meu irmão, ele tava no mesmo estado... Que nojento.

-Pode chorar que q-quiser.

-Chora você primeiro, Dattebayo.

-Chora você...

Menma se virou rapidamente, e começou a chorar em silêncio. Ninguém merece um Irmão desse, em.

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