Precioso demais pra eu perde...

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Eu tava dormindo tranquilamente... Claro, que o tranquilo era com Menma deitado do meu lado, com sua perna em cima da minha barriga, e seu braço no meu pescoço. E claro, ele roncando no pé do meu ouvido, e praticamente babando no meu ombro.

Até que a porta do quarto foi aperta com força, e uma voz estridente gritou.

-BOOOOM DIA! - Já acordei puto. Olhei feio pro vovô Jiraya, tava com um sorriso brilhante, e olhando pra mim perto do pé da cama. - Vamos levantar, Naruto?

-Não.

-Vaaai! Para de preguiça. - Ele agarrou meus pés, e me puxou com tudo.

-VOVÔ! - Gritei, com um biquinho indignado na boca. Ele me botou de cabeça pra baixo, me segurando pelas canelas. - Certo, certo! Entendi, Ero-sennin. - Falei com os braços pendurados, e meu cabelo todo pra cima.

-Isso que eu queria ouvir. - Vovô Jiraya me botou nas costas, continuando me segurando pelas canelas, que estavam um pouco dobradas no seus ombros. - Incrivel como seu irmão não acordou. - Menma ainda roncava na minha cama, mas despojado que uma estrela do mar.

-Ele só acorda quando derruba ele no chão. - Falei com uma cara de tédio, mas sentindo o sangue descendo pra minha cabeça, me deixando meio zonzo.

-Valeu pela dica. - Vovô Jiraya chutou o Menma, que caiu de cara no chão, soltando um grito estrangulado.

-HAAAAAA! O MUNDO TA ACABANDO, DATTEBANYA!

-Puta que- pffff! - Botei as mãos na boca, segurando a risada.

-Hmm? - Menma se sentou no chão, com metade do cabelo bagunçando e amassado. Seu rosto tinha a marca do meu lençol, e baba no canto da sua boca. Seus olhos estavam entre aberto por causa do sono ainda. - Oque houve, dattebanya?

-Bora tomar café, pirralho! Siga-me os bons. - Vovô Jiraya saiu do quarto, me carregando junto. Menma seguiu a gente parecendo um zumbi, bocejando e cambaleando.

-Consegui acorda eles, mestre! Hahahahaha! - Papai rio, quando vovô Jiraya virou as costas, mes mostrando, e o Menma do meu lado com a cara amassada.

-BOM DIA, FILHOTES! - Mamãe gritou, segurando dois pratos com uma tapioca grande de queijo e presunto. Quando eu vi aquela tapioquinha com a manteiga derretida, meus olhos brilharam.

-Bom dia, Mãe! - Menma e eu falamos juntos.

Vovô me botou no chão, e eu e Menma sentamos um do lado do outro, e o vovô Jiraya no lugar onde normalmente é o do Menma. Se eu tivesse uma calda de cachorro, com certeza ela estaria balançando, com a minha animação.

-Podem comer, meninos. - Mamãe falou, enquanto botava café pro papai, que agradeceu com um selinho que fez eu e Menma soltamos um " Eca!".

-Certo! - Quando mordi aquela tapioca dos deuses... Meus olhos azuis estavam com estrelas, e meu rosto corado.

-Tão gostoso~ - Falei manhoso, com a boca meio cheia.

-Assim ele até parece uma criança comum, Minato. - Ero-sennin sussurrou alto pro papai. Eu nem liguei, tava mais concentrado naquele gosto bom.

-Mestre! Como eu queria que ele fosse assim toda hora. - Papai falou com um suspiro choroso.

Menma comia lentamente, ainda não acordando totalmente. Acabei terminando meu café rapido demais, então roubei a caneca dele, e bebi seu café. Ele nem percebeu, mastigando a tapioca com os olhos fechados.

Tivemos um café confortável, com papai e vovô Jiraya conversando animadamente, e Menma dormindo sentado.

Enquanto eles conversavam, fui tira meu pijama de estrela preto, com estrelas brancas, enquanto Menma usava um branco com estrelas pretas. Mamãe ainda amava comprar roupas combinando pra gente. Eu inegávelmente odiava, mas se eu falasse algo corria o risco de levar um soco, então prefiro ficar quietinho mesmo.

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