MEU DEUS CALLIOPE

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      ARIZONA ROBBINS      

~> Ficamos assim por, muito tempo o mundo tinha parado dentro daquele quarto, só existia nós duas, e mais nada e nem ninguém, a gente nunca está preparada para o que vai acontecer no dia seguinte, ou a algumas horas na nossa vida tudo pode acontecer, e o que aconteceu foi isso, eu simplesmente desistir de tudo foi a melhor coisa, eu estava errada e com a pessoa errada, por que sim agora eu estou com a pessoa certa aqui na minha frente. Ela foi e me a que eu sempre quis que estivesse ao meu lado, e me fazendo esse carinho.

A: Que horas já são? _Olho para ela, perguntando as horas e levanto um pouco a cabeça na intenção de beijar, mas quero que ela faça isso então pergunto as horas e fico esperando.

C: Não sei, deixa eu olhar... _Ela estica o braço para pegar o celular_ Quase onze horas.

A: Meu Deus Calliope, por quanto tempo ficamos aqui? Eu pensei ter sido só uns minutos. _Callie ri da minha cara e me beija, como eu esperava, só não esperava que seria aquele horário, me assustei pelo tempo passar tão rápido.

C: Ari, estávamos tão bem aqui que as horas voaram, e isso aqui _Ela aponta para eu e ela_ Está tão bom que eu não quero sair daqui tão cedo, vamos ficar aqui deitadinhas e bonitinhas e agarradinhas. _Ela me aperta num abraço de urso e eu me sinto protegida, nunca tinha sentido um encaixe perfeito na minha vida, continuo ali sentindo seu cheiro, ela é muito cheirosa meu Deus, como consegui perder tudo isso a tanto tempo mesmo?

A: A não Calliiiiope, por favor, não quero ficar enfiada aqui nesse quarto de hotel, em pleno sábado, você me trouxe para essa viagem, me obrigou a passar o final de semana com você, e vamos ficar aqui dentro só namorando, e olha só você está me beijando, ganhou mais que uma advogada, e quer mesmo aproveitar esse fim de semana aqui dentro com a sua ficante? Podemos namorar lá fora. _Eu disse o óbvio.

C: Sabia que você fica linda assim toda marrenta? E estamos namorando é? _Será que ela não ouviu nada do que eu disse, só a parte namorando.

A: Você entendeu o sentido namorar. E Calliope Torres você não viu nada, e eu não sou marrenta. _Sento na cama e cruzo os braços e faço um bico.

C: Mar-ren-ta... Hoje você está toda empolgada para sair né? _Reviro os olhos_ Marrenta, marrentinha minha. _Ela se senta também e me encara, depois começa a me encher de beijos.

A: Parou Callie? E sim, hoje estou empolgada por que eu descansei e não estou trabalho e nem tenho trabalho amanhã, dar para você fazer isso? _Pergunto irritada querendo sair de dentro do seu abraço e ela me aperta mais.

C: Parei, já parei, mas só pra ressaltar. _Ela começa.

A: Aff, o que? _Reviro os olhos.

C: Tenho mais uma palavra para minha lista. _Ela solta uma gargalhada, e eu dou um tapa em seu braço_

C: Aiii você gosta de me bater. _Reclama me agarrando com força.

A: E qual seria? Da pra você me soltar? _Tento sair dos braços dela.

C: Marrenta. Minha marrenta, essa é a palavra, muito marrenta para o meu gosto. _Ela ficou repetindo isso, e não é que eu goste eu estava amando, ainda mais o minha.

A: Não sou sua marrenta, e, nem de ninguém. _Callie me agarra com mais força e me dá um beijo agressivo mais apaixonado e me diz como ceder a essa mulher? Pelo amor de Deus_ Me solta Calliope, anda eu vou te bater. _Falo entre o beijo que ela estava me dando.

A APOSTAOnde histórias criam vida. Descubra agora