🏳️‍🌈 Suga Senpai

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S/N MASCULINO

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— Suga Senpai

Juntou as mãos para trás, nervoso. Olhando para o chão, arrependido.

— Eu sinto muito por toda essa confusão.

Já que ainda não obtinha resposta do seu Senpai, S/n permaneceu falando.

— F-Foi... Culpa minha. Eu confiei nas pessoas errados e acabaram. Enfim... Todos sabem que eu sou homossexual e que.. E-Eu gosto de você. Mas... Tudo bem se não for recíproco. Eu só sinto muito mesmo por... — ajoelhou-se lentamente no chão — Por estragar a sua reputação. Eu sinto muito mesmo. — abaixou a cabeça e as mãos no chão. Tendo a testa em contato com o cimento, molhado, agora que não consegue mais segurar as lágrimas. E estão sozinhos atrás da escola. Sugawara continua de costas para o rapaz, pensativo. Mas ao virar-se para S/n entrou em choque. Ajoelhou-se também e o fez se erguer — Eu sinto muito. Eu sinto muito mesmo...

— Eu também gosto de você! — Sugawara põem as palavras pra fora desesperado em ver o S/n desse maneira, mas não as cuspiu. Ele disse com amor.
S/n abre os olhos e os coça com a costa das mãos — Eu também gosto de você,
S/n!

— Sugawara Senpai.... — as bochechas do mais novo ficaram vermelhas, quase tostadas, pelo ato atual de Sugawara. Um beijo. Seu Senpai selou as bocas com pressa. Ficaram assim por uns segundos até S/n finalmente fechar também os olhos, e retribuir. As línguas começaram a se mover juntas, para lá e pra cá, o clima está quente devido aos quarenta e dois graus do verão, famoso inferno, S/n se afasta um centímetro e abre seus olhos levemente molhados das lágrimas anteriores, e vermelhos pelo choro recente — E-Entao...

— Oh! Gomen.. — desviou o olhar, tímido. Encarando o chão molhado das lágrimas do seu amigo, agora, mais que amigo será? — Podemos.. conversar melhor, depois da aula?

Ele secou as lágrimas com os polegares de sua mão macia. Sugawara sempre foi cuidadoso. As senhorinhas o vêem como um rapaz de açúcar humano, doce, bom, gentil, amável e adorável. Um bom rapaz. Também pelos seus amigos calouros, era visto como uma mãe. Enquanto Daiichi-senpai, um pai. Um paizão e tanto. Toda via, Sugawara e Daiichi são apenas melhores amigos, e como amigo, Daiichi sabia o quanto S/n mexia com os sentimentos do homenzinho açucarado.

Depois da aula. Que foi um grande inferno, pelo calor, e pelos maus comentários. S/n infelizmente confiou na pessoa erradas que parecia ser boa amiga. Ela contou para escola inteira que S/n é gay. E tá tudo bem ser gay, ou homossexual. Mas... Não desse jeito. Ser tirado do armário a força. Ser julgado por querer ser feliz com uma pessoa do mesmo gênero. Qual o problema dessas pessoas? Não merece ser feliz? Amando alguém, independente do gênero? I daí que talvez seja pecado, se ele for talvez pagar por isso, por que os outros se importam tanto? S/n não consegue entender, como que existe tanta maldade para que "você não pode cometer tal pecado". São todos cegos.

Agora, será um grande desafio suportar a família, S/n veio para o Japão a intercâmbio e mora com uma família tradicionalista que o acolheceu... Até então né, mas, ainda não está em casa.

Por hora, ele e seu senpai estão no apartamento dele. Que mora com a mãe mas que está sempre no trabalho. Então estão sozinhos. Tiraram os sapatos ao entrar na residência e Suga foi direto deixar as bolsas no canto do sofá, no chão. Em seguida para cozinha preparar algo para comer.  Fez uma pequena refeição e os dois juntos comeram, mas comeram pouco. Lá fora, a noite chegou, e as nuvens cinzas tomaram todo o céu azul escuro, sem estrelas. A temperatura caiu consideravelmente e as plantas e folhas eram arrastadas com o vento forte de lá de fora. Suga correu fechar as janelas e tirar a roupa do varal na sacada. E fechar a porta também, em seguida disso, começou os pingos leves. Mas não demorou muito para que uma chuva pesada caisse das nuvens.

— Você quer tomar um banho?

— Você não vai treinar hoje? — S/n pergunta. Encarando o chão. — Veio aqui comigo, por mim. Mas e o seu treino?

— Você é mais importante, S/n. Daiichi entendeu. Então... Bom, de qualquer maneira acho que foi cancelado por causa dessa tempestade. Por que você não passa a noite aqui? — olhou o rapaz no chão. Estava em pé dobrando as roupas e deixando no sofá. — Eu te empresto minhas roupas. S/n, — sentou do lado do garoto e segurou suas duas mãos juntas no próprio colo — Eu não menti quando disse que gostava de você.

S/n finalmente o encarou nos olhos.

— Por que...

— Eu nunca contei, porque... Você parecia sempre distante e quando eu tentava falar com você o Hinata acabava entrando no meio. Aquele laranjinha intrometido, não pode ver uma fofoquinha. — resmunga baixo. — Escuta, tivemos muitas oportunidades um para o outro, para se declarar mas no fim, todos sabem. E você não precisa se desculpar. Na verdade, eu gostaria de ir para frente com isso.

O brilho. Se instalou no céu, em seguida um enorme estrondo. O suficiente para acabar com a energia local. Um trovão, seguido se um raio furioso, acertou um poste próximo. Mas os olhos dos garotos estavam focados apenas um ao outro. E as mãos estavam começando a ficar quente. As bochechas estão queimando. A tensão subindo no ar. Os corações batem forte.

— Ir.... Para frente? Tipo... Namorado?

— Sim. — Sugawara sorri, meio tímido. Mas ele conhece S/n sabia que se não tivesse uma atitude logo, S/n e ele não ficariam juntos nunca. — Você aceita... Ter um relacionamento, sério, de namorados, comigo? Só comigo! Você é meio lerdinho então achei melhor especificar.

— Tá. — arfou pelo nariz, percebeu que havia tampado a respiração. Abriu o mesmo sorriso que seu Senpai e encarou seus lábios — Eu quero, quero muito ser seu namorado!

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Continua????????




IMAGINE ✴ HAIKYUU e KUROKO NO BASKETOnde histórias criam vida. Descubra agora