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-- Ora, ora...Vamos lá S/N, peça desculpas, o que você fez a Suzuki? não foi nada legal -- seu namorado disse agachado, a sua altura para poder te ver melhor
-- Hunf!! -- mas você continuou de bico, braços cruzados e com a carinha emburrada mais fofa do mundo
-- S/N.... -- Kuroo dizia com doçura -- Eii por favor, peça desculpas, ou vai ficar sem sorvete... -- disse em um tom um pouco brincalhão, mas a menina estava brava e isso não ia ter um perdão tão fácil como sorvete. Kuroo se levantou ficando agora na altura de Suzuki -- Gomen, Suzuki, eu não sei o que S/N tem...
-- Are...Tudo bem Kuroo-kun -- ela sorriu gentilmente e isso causou mais ciúme na S/N -- Eu perdoo ela -- sorriu e depois deu um aperto de mão com o homem de cabelos negros -- Não se preocupe, acho que essa tinta vermelha vai logo sair do meu cabelo, eu tenho que ir. Até mais, tchauzinho S/N-chan!
-- Baka!! -- mostrou a língua
-- S/N!! -- Tetsurou chamou sua atença mas ela deu as costas e começou a andar o caminho de casa
S/N tem apenas seu namorado como família, e por serem apenas os dois em casa, ela é muito, muito, mas muito apegada a ele. Qualquer contato com outra garota, mulher ou bebê, já é motivo de cruzar os braços fazer bico e ficar emburrada no sofá. Mas agora ela já tem 23 anos, porém, ainda age como uma criancinha.
Suzuki é uma mulher forte e esta se "aproximando" demais do namorado da S/N.
Por seu imenso ciúme, no quintal da casa dos Kuroo, Suzuki e seu namorado tomavam um chá conversando sobre assuntos do trabalho. Tetsurou havia saído para pegar mais bolinhos doces e chá e esse foi o momento perfeito para S/N derrubar tinta vermelha (de cabelo, com guache, tinta acrilica, tecido e de parede), tudo junto num balde só, na cabeça da morena. Suzuki gritou porque foi algo gelado que de repente caiu na sua cabeça. S/N morria de rir do segundo andar e desceu para baixo pra ver o estado dela cara a cara, morria de rir, até seu namorado chegar e começar a força-la a falar um pedido de desculpas. O que não aconteceu.
Assim que Suzuki foi embora. Kuroo suspirou fundo, não queria dar um bronca pesada na sua momolada , mas não foi essa a educação que ele deu pra ela. Ele fechou a cara e andou até ela bravo.
-- Você não é mais uma criança S/N, sabe o que é errado e o que é certo, então por que continua fazendo essas coisas?!! -- disse em um tom de voz bravo, ela ficou triste
S/N pode ser durona as vezes. Eu disse "as vezes". Mas sempre que aumentam a voz para ela a menina sente o peso na consciência e magoada, começando a chorar.
-- Ahh S/n...Eu não... -- ele tenta desfazer o erro mas ela grita antes de sair correndo
-- EU TE ODEIO!!! -- e subiu para o quarto
-- Oe...S/N!! Querida!!
S/N é o tipo de mulher que guarda ressentimentos e então os anos foram de passando e aquela casa foi ficando com o ar deprê cada vez mais. A cada aniversário dela, Tetsurou se esforça para tentar ter o perdão da filha, ela estava crescendo e se desenvolvendo. Ela havia criado uma muralha em volta de si e de seus sentimentos por seu namorado. Um bloqueio que só ele conseguiria tirar e voltar tudo ao normal.
