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- Oe, oe, oeee ratinha pequenininha não adianta fugir de mim - disse ele, sua voz ecoava pelo armazem abandonado, não tinha como fugir
Fui sequestrada enquanto acampava com alguns amigos na floresta. Enquanto dormiamos eu senti algo diferente, meu rosto estava sendo tocado. Eu levantei num impulso e vi que era o meu ex namorado possessivo e bizarro, Tendou Satori. Eu corri até esse armazém abandonado, mas não tenho saída.
- Você é minha e apenas minha bobinha fofa, só me obedeça hm?
- Por que...Por que esta fazendo isso Satori?
- Hm? Não sei, por diversão talvez. É tão excitante ver sua cara de medo ou quando esta corada, é tão excitante quando se tem uma faca na boca e os pulsos da garota que ama não é mesmo?
- Não é o jeito certo de resolver coisas Satori, por favor me deixe em paz, eu juro que não coto nada à ninguém
- Bu!! - ele apareceu do meu lado, gritei com o susto - Hahaha - riu - Ninguém vai te ouvir, a gente ta no fim do mundo do cu de Judas querida
- Satori por favor, por favor eu faço qualquer coisa não me mata
- Matar? Hihihihi, quem disse matar querida?
- Hm, você esta segurando uma faca e me olhando com um olhar....Doentio!
- É porque eu te amo, querida
De repente tudo ficou preto e meu corpo pesado. Senti bater em algo não muito duro, era quente e tinha um cheiro bom, era o peito do Tendou. Acordei e olhei em volta um pouco receosa, o quarto era bonito, eu estava em uma cama de casal, minhas roupas são outras, masculinas no caso. As janelas estava fechadas com grades de ferro.
Eu levantei da cama e a calça estava um pouco larga, então segurei-a para não cair e a blusa masculina estava bem grande também. Saí do quarto olhando em volta de tudo. Era uma casa bonita mas tudo estava fechado com grades, digo, só as janelas mesmo.
Continuei andando até que senti o cheiro de comida, esta muito bom. Com um pouco de medo mas continuei porque minha fome é mais importante, se for pra morrer que seja de estomago cheio.
- Ratinha pequenininha que bom que acordou princesinha - disse olhando pra mim
- Hm...
- Não se preocupe meu amor, eu não fiz nada. Mesmo que a gente já tenha tido muitas noites divertidas
- Satori...
- Viu, você ainda me chama pelo nome. Agora vem comer, deve estar com fome
Me aproximei da mesa e engoli seco. Mas mesmo assim eu tomei o café da manhã. Depois disso, ele me disse que eu vou ficar lá com ele pra sempre e que ninguém vai se importar com meu sumisso. Estava sentada no sofá e ele olhou pra mim seriamente.
- Tem alguma coisa diferente em você pirralhinha
- Hm?
- Isso - segurou meu rosto com força - Seus lábios, você beijou quantos caras enquanto eu estava fora?
- N-Nenhum...
- Mentir é feio amorzinho - sorriu do jeitinho que costuma sorrir - Vem comigo - me puxou pelo braço
Subimos para um quarto escuro, ele me jogou na cama e eu estava sem entender. Acendeu a luz de led, deixando o quarto vermelho.
- Quero que tire suas roupas e fique de quatro ai na cama. Não me desobedeça S/N!
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Fiz o que foi pedido, e morrendo de vergonha. Ele voltou e tinha alguma nas suas mãos. Era um chicote e uma gargantilha de cachorro com a corrente, aquelas que usam para pittbuls.
Ele colocou em mim e prendeu na cabeceira da cama a outra ponta da corrente.
- Muito bem. Seja uma boa garota e seja sincera meu amorzinho, Hihihihihi.
