𝐄́ 𝐢𝐬𝐬𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐮 𝐝𝐢𝐠𝐚? (Ron Weasley)

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Você estava com seus amigos no pátio de Hogwarts, conversando sobre a aula de Trato de Criaturas Mágicas, quando seu irmão, Ronald Weasley, chega bufanfo e batendo os pés como se fosse um gigante de alguma história trouxa que você já havia lido.

R.W - S/N Precisamos conversar - O ruivo chega bufando super irritado com alguma coisa.

- Oi para você também Rony - Você diz ironicamente, enquanto olhava para o maior que estava em pé.

R.W - S/N, eu não estou para brincadeira, precisamos conversar logo - O garoto diz ainda olhando para você bravo, como se fosse perder o controle a qualquer momento.

Vendo que não teria alternativa, um de seus amigos diz que estava tudo bem você sair, você apenas concorda e logo vai com o seu irmão, para alguma parte de Hogwarts, onde ninguém poderia perturbar vocês.

R.W - Que história é está de que você não vai passar o Natal com a gente? - Ronald pergunta olhando em seus olhos irritado.

- É que vai ter uma festa de Natal na Comunal da Sonserina, e não queria deixar meus amigos aqui - Você justifica, mas pareceu que isso só serviu para deixar Ron mais irritado ainda.

R.W - S/N, as vezes eu tenho a impressão de que você não gosta de estar com a sua família - Ronald diz cruzando os braços e olhando para você.

- Olha, Ronald, você sabe que eu amo estar com a minha família, mas você tem que admitir que às vezes vocês pegam pesado com as piadinhas e comentários sobre a minha casa - Você diz cruzando os braços também, porém, mostrando um pouco mais de autoridade.

R.W - Sonserinos e seu vitimismo - O garoto diz revirando os olhos.

- Olha aqui, Ronald Bilius Weasley, se você não entende os meus motivos de querer passar o Natal com pessoas que não me julgam por ser de uma casa ou família diferente, não vai ser eu quem vai tentar mudar esta sua cabeça oca! - Você diz virando as costas para o maior para ir embora, mas ele continua.

R.W - Era de se esperar, Sonserinos sendo Sonserinos, um bando de cobra vocês, quando não se tem o que dizer, sempre fogem! - Ele diz alto atraindo olhares para vocês.

Por um momento, você cerra os punhos, quase que fincando suas unhas em suas mãos, e logo volta para perto do ruivo, então, o olha em seus olhos mostrando que estava realmente magoade por ele ainda pensar que os Sonserinos são do mal.

- Eu sou ume sonserine... - Você começa com uma voz firme e apesar de estar falando baixo, ainda sim, sua voz era séria ao ponto atrair a atenção dos outros alunos que passavam perto de vocês. - ... eu desejo poder, fama, gloria e faria de tudo para os ter... - Você diz fazendo uma pausa, respirando fundo, sentindo já as lágrimas vir e o choro querendo tomar conta de sua garganta. - É isso que você e seus amigos grifinos, esperam que eu responda, né? - Perguntou olhando bem para os olhos azul cintilante. - Mas, deixa eu te contar um segredo... - Você diz aproximando -se do garoto, mas ainda, mantendo uma certa distância dele. - Nós estamos todos quebrados. - Você conta se referindo aos Sonserinos em geral, agora suas lágrimas teimosas dominavam suas bochechas. - Por trás de cada maldade, olhar de superioridade e xingamento, nós estamos cansados... - Em um momento sua voz falha enquanto desabafava tudo, mostrando realidade para o seu querido irmãozinho. - De sempre sermos os vilões. - Desabafa, secando suas lágrimas e suspirando um pouco para recuperar as forças.

Por um momento, parecia que tudo o que tinha dentro de você estava se desmoronando, todo o orgulho que tinha construido ao longo do tempo, tudo foi caindo como se fosse um predio que acabou de ser explodido.

- Queremos ser bons, mas como podemos ser, quando todos nos marcam como cobras? - Você questiona Rony.

Enquanto o olhava nos olhos e suas lágrimas teimosas insistiam em continuar aparecendo, mostrando que você não era de ferro e nem nunca foi.

- Nos compreender é difícil, mas ser um de nós é pior ainda. - Novamente você desabafa olhando para seu irmão.

Ao longo da conversa, sua magia foi ficando cada vez mais e mais exaltada, era como se fosse explodir a qualquer momento, e isso começou a chamada a atenção de todos que estavam perto.

- Todos nos julgam o tempo todo, sem ao menos nos conhecer, mas depois que vêem o nosso príncipe Régulos de cabelos castanhos e de repente querem ser nós? - Você cospe a verdade, fazendo não só Ron abaixar a cabeça, mas alguns dos alunos que também concordavam com ele, fazer o mesmo. - Ser uma cobra dói - Você diz mostrando mais ainda a sua dor, mostrando que tanto você quando seus colegas de casa, são humanos e que sofrem. - E tudo o que podemos fazer é, aprender a gostar da dor... - Você faz uma pausa se afastando de forma considerável.

Dirigindo -se para perto de seus amigos, você vira para Ronald Weasley, que em seguida e encontrado pelos amigos.

H.G - Ron! - Hermione ao longe chama pelo amigo chamando a atenção dele e de todos que estavam presentes no local em que estavam.

Que antes era um local discreto, agora tornou-se um aglomerado de pessoas.

Hermione, juntamente de Harry, correm até o amigo como se estivessem o procurado, pela escola inteira.

H.P - O que aconteceu? - O amigo grifino portador dos óculos redondo e cicatriz na testa, pergunta aproximando -se do amigo.

Você continua com o seu discurso e lição de moral.

- Eu sou ume sonserine e eu nunca serei sue herói(na) - Você diz olhando para o trio, mas logo volta seu olhar se concentrando em seu irmão. - Mas, estou farte... de ser sue vilã(o)! - Você fala em um suspiro, expondo o que estava sentindo novamente.

Seu ultimato foi dado, faltava só alguém dar a martelada para que aquilo se encerre.

- Eu estou cansade de ser o fruto podre da família, se vocês não me querem, não tem problema, tenho amigos o suficiente com quem criei minha família - Você diz em um tom rigoroso, mostrando que não estava tão abalade como demonstrava. - Uma coisa vocês estão certos sobre nós, nunca caímos, mas se cair temos quem nos levante e desta vez irmãozinho, não foram nenhum de vocês que me levantaram. - O martelo final foi batido, assim como o sinal para a próxima aula, você juntamente com seus amigos saem do local, deixando todos sem palavras.

Após tudo ter sido esclarecido e alguns ter sido devidamente postos em seus lugares, você finalmente se sentia livre e podia seguir com a sua vida, vendo que finalmente a liberdade lhe tirar daquela caixa onde você estava, mostrando que o céu era seu lugar.

𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐨𝐬 𝐠𝐚𝐫𝐨𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐇𝐚𝐫𝐫𝐲 𝐏𝐨𝐭𝐭𝐞𝐫 𝐫𝐞𝐚𝐠𝐢𝐫𝐢𝐚𝐦Onde histórias criam vida. Descubra agora