𝐂𝐨𝐦𝐨 𝐨𝐬 𝐠𝐚𝐫𝐨𝐭𝐨𝐬 𝐝𝐞 𝐇𝐚𝐫𝐫𝐲 𝐏𝐨𝐭𝐭𝐞𝐫 𝐫𝐞𝐚𝐠𝐢𝐫𝐢𝐚𝐦

Conhecendo seu(ua) filho(a) (Severus Snape)

Você tinha acabado de bombar na matéria de Poções e precisava passar muito nela ou teria que fazer várias classes extras para conseguir uma nota no mínimo "Excedendo as expectativas", então, como alguém que queria muito te conquistar, seu namorado não oficial, Severus Snape, se oferece para estudar e lhe ajudar nas partes em que tem dificuldade.

- Podemos fazer os trabalhos em sua casa, o que acha? - Você propõe de forma sugestiva, enquanto ambos estavam fazendo anotações e estudando um pouco.

- Não vai dar, meus pais vão estar lá é provável que eles vão está brigando de novo, não quero que você presencie isso... - Diz o garoto pálido de cabelos negros logos, em sua frente que te olhava de relance e depois abaixava a cabeça novamente, envergonhado disso.

- Está tudo bem, nem todos tem a sorte de ter um pai adequado - Você o conforta fazendo um pequeno carinho em sua mão, enquanto dava um sorriso fofo, porém, um pouco sofrido.

- Obrigado... - Ele agradece dando um sorriso um pouco tímido, enquanto levemente corava.

No final do dia, todos os alunos finalmente são liberados para irem embora comemorar o Natal ou poderiam ficar em Hogwarts, como já estava planejado Snape e você, iriam para a sua casa não só passar o Natal como também aproveitaram as duas semanas, para estudarem um pouco para as aulas do senhor Slughorn e para os NOMs.

Enquanto estava no expresso de Hogwarts, era perceptível o quão aflito você estava, não conseguia parar de se mexer em momento algum, sempre estava mexendo em alguma bolsa que estava contigo, na varinha, nos livros, vez ou outra comprava doces, tentava conversar com seus colegas que passavam pela sua cabine ou até mesmo ficava batucando freneticamente seu dedos no vidro do conjunto em que estava, era difícil para Snape, que estava tentando terminar de ler um livro trouxa, da qual você apresentará a ele e diversas vezes insistia para que o mesmo lesse, e com muita sorte e um pouquinho de pressão, o garoto pálido dos cabelos negros, finalmente começava a ler o livro chamado: O Silêncio da Casa fria.

Severus, estava muito entretido com o livro que havia ganhado de você no quarto ano em hogwarts, mas estava se tornando muito incômodo para ele, a sua ansiedade, que era visível, atacando naquele momento, o fazendo perder o foco.

- O que está acontecendo? - O garoto pergunta olhando para você e fechando o livro, enquanto marcará a página em que estava com uma fitinha branca com uma pérola.

- Nada... - Você responde de forma vaga, quase como se quisesse esconder sua ansiedade, mas era quase impossível isso.

- Eu sei que está ansiosa(o) com algo, então, fala o que está te incomodando ou eu saio daqui. - Diz ele tentando engrossar a voz em um tom sério.

- Já disse que não é nada! - Sua voz é elevada, mas não ao ponto de ser um grito.

Severus estava realmente preocupado com você, ele sabia o que era ter ansiedade e por mais que fosse visível e as pessoas vissem isso e se oferecerem para te ajudar, porém, recusar por querer lidar sozinho com seus problemas, ele sabia que isso só lhe prejudicaria mais ainda, então, como um último ato de tentar saber o que aconteceu, ele deixa o livro sobre o acendo avermelhado do pequeno soda e logo passa para o seu lado, pegando em sua mão, vendo que a mesma tremia freneticamente. Ele entrelaça seus dedos nos teus, de forma delicada e reconfortante ele beija sua mão, em seguida te abraça colocando sua cabeça no peitoral, enquanto beijava o topo de sua cabeça.

- Sei que pode ser difícil para você contar o que está acontecendo, mas quero que me prometa que independente de qualquer coisa, quero que prometa que nunca vai sofrer sozinha (o), sempre vai vim falar comigo ou chorar em meu ombro quando começar a ficar ansiosa (o). - Ele diz afagando sua outra mão em seus cabelos, enquanto ainda mantinha o abraço.

Seu suspiro sai derrotado é pesado, como se o fardo que guardava, estivesse luta do contra você e fosse pesado demais.

Você se desfaz do abraço e logo o olha nos olhos, olhando diretamente para eles.

- Na minha casa, eu te mostro o que tenho para falar... - De forma quase vazia e vaga, você diz como se estivesse verificando se a cabine em que estavam,não estava com nenhum intruso ou se ninguém que estava ouvindo do lado de fora.

(...)

Assim que chegam finalmente na estação em que você iria se encontrar com uma amiga sua, que foi buscar ambos na estação, vocês finalmente chegam em casa, você estava muito nervosa, mas se mantinha firme para o que estava por vir, assim que saem do carro e sua amiga diz de última hora que ia fazer uma compras para hoje a noite, você leva Severus Snape para dentro da casa em que morava. E como esperado uma criança de mais ou menos 1 ano e meio vem correndo em sua direção, toda sorridente.

- Mamãe (Papai)! - A pequena garotinha de 1 ano diz alto abraçando suas pernas.

A criança logo pede colo para você, deixando Snape totalmente chocado e sem palavras.

- Severus, está é a (nome da sua filha), meu amor, este é Severus Snape, diz oi - Você os apresenta incentivando a sua filha a comprimento seu namorado.

De início a criança se mostra totalmente tímida e um pouco assustada por causa do Snape, o que faz com que tivesse que a levar de volta para o quarto a deixando brincar com seus brinquedos e terminar de colorir.

Assim, ambos vão para o seu quarto e lá, você explica, o que havia acontecido, em agosto do ano retrasado, explica que foi vítima de estupro, logo que descobriu a gravidez contou para seus pais, que lhe expulsaram de casa, alegando que não iriam cuidar de outra aberração, enfatiza muito o fato de ter diversas vezes pensado em abortar e até mesmo em se matar, mas quando foi morar com sua amiga, tudo foi diferente, você começou a ter muito apoio do qual você jamais tivera antes e que antes da data prevista em 9 de fevereiro, você ganhará o seu anjinho.

Após terminar de contar, seus olhos já estavam cheios de lágrimas, sua voz estava embargada no choro e medo, todo os seu ser estava tremendo, por achar que aquele em quem você estava com ficando a coisa mais íntima, aquele em que estava confiando todo o seu ser e depositava todo amor, até o presente momento, iria te largar por saber do tal "mostro de sete cabeças" que você carregará nas costas.

Mas, para a sua surpresa, Snape, apenas te puxa para um abraço aconchegante, onde você sentia todo o calor do corpo do mesmo lhe aconchegando como se dissesse que estava tudo bem.

- Está tudo bem, nós vamos superar isso, vamos cuidar de tudo, eu estou aqui do seu lado e sempre estarei - Diz ele esfregando suas costas, mostrando que realmente se importava com você.

Depois de alguns minutos de silêncio e acalento, a sua criança entra em seu quarto, de forma tímida e cautelosa, como se não quisesse atrapalhar o que estava acontecendo, ela ainda envergonhada, entrega uma folha sulfite para Snape e logo corre para os seus braços com medo dele.

O maior confuso, olha na folha e logo, vê um desenho seu ao lado da (a) sua (eu) namorada (o), segurando a mão de sua filha, que estava no meio, acima de sua cabeça estava escrito papai e mamãe (papai).

Seus olhos brilhavam mais do que as estrelas nas noites mais escuras, o mesmo levanta seus olhos para olhar para você, e vê a cena mais fofa, da sua filha cochichando em seu ouvido.

- Eu não sei, você quer perguntar? - Você pergunta sugestivo (a) para sua filha que apenas concorda com a cabeça.

Ela está olhando para Snape.

- ... Você... Vai... Vai ser ... Papai? - A menina que herdará todos os traços da (o) mãe (pai) pergunta olhando para você, com a língua ainda presa por ser uma criança.

Severus, tem seus olhos tomados pelas lágrimas, o menso apenas abraça você e sua filha ao mesmo tempo, enquanto depositava um beijo em cada testa, dizendo:

- Serei o melhor pai que você vai ter, mas... Só se a (o) sua (eu) mãe (pai) quiser... - Ele diz de forma pausada por conta a emoção, enquanto olhava em seus olhos,esperando pela resposta.

- Always - Você diz finalmente selando seus lábios com os do maior e depois beijando as bochechas de sua filha.

O resto de fim de tarde se sucede com diversão, brincadeiras e tentativas falas de tentarem cozinhar sem magia.