000; Piloto

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SINOPSE: Cansada de trabalhar feito escrava, Liliane perde a paciência com um cliente, e é demitida.

❝ QUANDO SE VIVEMOS em um país em que a nossa esperança é que ele melhore, mas ele se torna cada vez mais pior, a gente precisa começar a se defender

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❝ QUANDO SE VIVEMOS em um país em que a nossa esperança é que ele melhore, mas ele se torna cada vez mais pior, a gente precisa começar a se defender. 

A minha defesa, foi a mais covarde possível aos olhos de julgadores.

Fugir.

Eu sabia no que estava me metendo quando aceitei o emprego na Coreia do Sul, um trabalho promissor, seis horas de turno em um restaurante brasileiro comandado por uma chefe coreana (curioso, não?), e mais duas horas em uma fábrica de costura. 

Não havia oportunidade perfeita. Em minha mente, talvez eu juntasse um tanto de dinheiro o suficiente para a minha graduação e enviar para minha família no Brasil.

Tudo planejado. 

Mas o que aconteceu, foi justamente ao contrário. ❞

COREIA DO SUL – SEUL

Seis horas de turno, o suor já escorria na testa de Liliane, seus cabelos da testa grudavam, a bandana em sua cabeça cobria grande parte, seu uniforme jeans coberto por um avental vermelho impedia de sujar sua roupa. Ficar de frente ao fogão com somente dez minutos de horário de almoço não era fácil.

Sua mão girava a colher de madeira dentro da panela que cozinhava a feijoada, a parte boa, era que trabalhava em um restaurante brasileiro, sentia-se um pouco em casa. 

A porta se abriu bruscamente, assustando a brasileira que se virou no susto encarando quem de lá, estava adentrando no local. Era a sua chefe, que aliciava brasileiras ilegalmente.

"Vadia". Pensou Liliane. 

— Que merda estão fazendo aqui? — questionou a chefe Mal-geum olhando ao redor.

— Perdão? — Liliane franziu o cenho se expressando em coreano. 

— Os clientes estão reclamando que o feijão está azedo, Liliane! Você por a caso não sabe fazer comida do seu próprio país? — indagou a senhora. 

— O feijão que eu usei, foi o que a senhora pediu. Tentei avisá-la que ele estava azedo a propósito, mas a senhora afirmou que poderia usar mesmo assim pois era somente o que tinha. — Liliane largou a colher na panela. — Não foi culpa nossa.

A equipe de brasileiras e brasileiros prestavam atenção.

— Não interessa. Se fosse boa cozinheira mesmo, não deixaria nem transparecer. Isso vai pra sua conta. Aliás, para a conta de todos. — Mal-geum apontou para os outros. 

Liliane ficou boquiaberta, gargalhou olhando para o solo.

— Quer saber de uma coisa? Vai se foder! — arrancou o avental jogando-o no solo. — Você é uma vadia que alicia nos pobres brasileiros pra vim trabalhar nesse circo de merda! — bradou Liliane ferrada de raiva em voz alta.

— Como é que é? 

— É isso mesmo! E quer ouvir mais? Eu me demito dessa boca de porco, nem que eu passe fome, eu me recuso a trabalhar nesse lugar! — abaixou e puxou o aventa.

Andou em direção a Mal-geum e colocou a veste em sua mão. 

— Tenha uma ótima tarde, desgraçada. — sorriu cínica. 

Liliane atravessou a porta aberta com a pior expressão possível, os clientes sul coreanos e brasileiros turistas olhavam surpresos para a porta.

 A McGowan respirou fundo.

— Quem foi o delinquente que reclamou do meu feijão?! — indagou irritada. 

Um silêncio se estabeleceu no local, até ser interrompido por uma voz masculina de um cliente que estava na última mesa do fundo.

— Fui eu. 

 O sul-coreano atraiu a atenção dela.

Liliane andou em direção a mesa do rapaz de olhos puxados que a vislumbrava de cima a baixo.

— Com licença. 

A brasileira apalpou o prato de feijão com arroz e jogou em cima da cabeça do sul-coreano derrubando totalmente o alimento sobre os cabelos lisos do asiático.

"Teria sido engraçado, se eu não tivesse sido presa."

Ela sorriu cínica, quando olhou de relance para a mesa e encontrou um distintivo policial.

HWANG JOON-HO | POLÍCIA.

Liliane desfez o sorriso.

"Mas não seria a primeira vez que eu seria presa contra a minha vontade."

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𝐓𝐇𝐄 𝟏𝟎𝟔, squid gameOnde histórias criam vida. Descubra agora