Liliane McGowan jamais esperaria que a sua terra natal brasileira da qual o local que deixou, fosse o local que ela mais almejaria voltar.
Mudou-se para a Coreia do Sul na esperança de mudar a sua vida e proporcionar uma estrutura melhor para a sua...
ps: essa cena se passaria logo após Liliane e o Recrutador se enfrentarem no banheiro. Nessa cena, Liliane estava trabalhando e não voltaria para a casa.
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AS PALAVRAS DO RECRUTADOR ecoavam na mente, da McGowan, a deixavam pensativa. Faziam sentido.
Os jogos eram feitos com patrocínios de mafiosos, que provavelmente, assim como os da vida real envolvendo drogas, lavagem de dinheiro, Pablo Escobar, haviam diversas partes no mundo. Uma rede fantasma que provavelmente até policiais estariam sendo pagos para serem surdos diante das situações.
— No que pensa, Liliane? — perguntou a colega da mulher andando com alguns pratos inclinados em seu antebraço.
Era um dos outros empregos de Liliane, aqueles que ela citou que vivia, fora o cozinheira no restaurante de trabalho escravo que não trabalhava mais.
Na parte da tarde trabalhava limpando casas em alguns dias da semanas, e nos outros, como garçonete em um restaurante onde muitos estrangeiros e sul-coreanos frequentavam. No caso, o que ela estava.
— Nada... é só distração. — disfarçou passando suas mãos sobre o avental branco de seu uniforme. — Na verdade, eu deveria ter voltado pra casa para dar comida ao meu cachorro, mas houve um imprevisto, e já estava na hora do meu trabalho.
— Ah, é complicado ter cachorro e ter uma rotina corrida. Não tem ninguém que possa ir até lá e alimentá-lo? — a garçonete coreana perguntou juntando alguns talheres.
