Capítulo 4

2.4K 467 216
                                    

Mais um capítulo para vocês 😊 espero que estejam gostando da história. Fiquem a vontade para comentar, eu adoro ver a reações de vocês com a história. Boa leitura 😘😘

Yibo corre em seu cavalo sem parar, a muito tempo deixou de ouvir os pedidos de Xichen para ir mais de devagar. Na velocidade em que vinha, chega mais cedo a sua tribo, e como está tão cansado, passa direto para sua casa, sem se dá ao trabalho de ir até seu pai.
Ele entra em casa já tirando as roupas, ficando totalmente nu, não se importando se a água da banheira estar quente ou fria, ele apenas entra de uma vez, deitando até seu corpo estar totalmente coberto pela água.
As cenas da discussão com Xiao Zhan indo e vindo em sua cabeça sem parar.
----- Aquele idiota podia ter me acertado.---- Yibo fala entre dentes, lembrando da flecha passando a poucos centímetros de seu rosto.---- Ômega desgraçado.

Yibo fecha os olhos para tentar descansar, seu corpo dolorido. Em um dado momento, sua mente vaga para a imagem de zhan nu, seu corpo bem definido e molhado, bronzeada pelo sol, as pernas longas e lisas, provavelmente firmes pelos exercícios, os cabelos meio bagunçados, e aquele bumbum redondo e firme. O corpo de Yibo reage na hora, ele tenta afastar as imagens, mas elas estão lá, enchendo com tudo seus olhos, como se ele estivesse em frente ao outro.

Seu membro lateja pedindo alívio, Yibo se recusa a se tocar pensando em Xiao Zhan, mas como se sua mente quisesse pregar uma peça em si mesmo, pensamentos de suas mãos por aquele corpo inundaram sua mente, tocando, apertando, sua boca deixando marcas pelo corpo do outro, zhan se movimentando sobre si. Involuntariamente sua mão desce para seu membro, que agora se encontra totalmente duro, um gemido escapando por seus lábios com o toque, ainda de olhos fechados, Yibo aumenta a velocidade de sua mão, derramando água pelo quarto com os movimentos que faz, a sua mente  nevoada com a sensação de prazer que toma seu corpo.
---- Porra.---- Yibo geme quando finalmente chega ao orgasmo, seu coração batendo louco dentro do peito.---- Eu odeio você, Xiao zhan.
Ele se levanta cambaleando da banheira, ainda zonzo com o que fez,e sem se secar, se joga em sua cama, pegando no sono.

zhan puxa uma flecha atrás da outra sem parar, seu alvo já pedindo clemência. Depois que o grupo de Wang Yibo foi embora, ele passou o dia treinando sem parar, para aliviar um pouco da sua raiva.
----- Eu ia perguntar se você está mais calmo.----- Cheng fala aparecendo atrás de zhan.---- Mas parece que não.
----- Eu estou imaginando que aquele alvo é a cara daquele filhotinho desgraçado, olha só.----- aponta.---- Não errei nenhuma vez.---- Zhan fala orgulhoso.
------ Zhan, eu quero dizer que o Xichen, ele não....---- Cheng começa a falar.
----- Eu sei, você não ficaria com um babaca idiota, eu quebraria suas pernas.---- Zhan fala para o amigo.---- Ele não tem culpa de seu líder ser um cachorro, ingrato, orgulhoso e desprezível.

----- Você não vai mesmo ajudar eles?.---- Cheng pergunta. Ele estava preocupado com o parceiro, e pelo pouco que conversaram sobre o assunto, as coisas não estavam boas.
---- Depois do que aquele alfa de meia boca falou? Só se ele se arrastar aos meus pés implorando.----- Zhan puxa mais uma flecha.
----- Zhan, pelo que o Xichen me falou, eles estão sendo atacados frequentemente.---- Cheng tenta ajudar seu amado.
----- Você está do lado dele?---- Zhan encara o amigo incrédulo.
----- Lógico que não, se eu pudesse, tinha aberto as costas daquele bastado com meu chicote.---- Deixa claro.----- Mas eu me preocupo com o Xichen, ele não vai deixar o líder de lado.
----- Eu entendo, mas eu já deixei claro, ele vai precisar implorar a minha ajuda, então eu pensarei se irei ajudar ou não.---- Zhan vai até o alvo e puxa as flechas.----- Até lá, eu não quero ouvir o nome daquele cachorro sendo mencionado aqui.
Cheng suspira de frustração, ele sabe como seu amigo é, Xichen está realmente com problemas.

Yibo se mexe na cama, seu sono perturbado por um sonho confuso. No sonho, ele se encontra na frente de Wen Chao, que agarra alguém que Yibo não consegue ver o rosto, a pessoa fica parada enquanto Wen Chao segura sua mandíbula com força.
----- Como se sente sem poder fazer nada?---- Wen Chao zombava de Yibo que tentava sair do lugar mas não consegue.
----- Eu disse que ia acabar com você, seu moleque.------ Chao bate na pessoa que solta um gemido de dor.----- Eu vou tortura-lo, não...---- Wen chao fala com um sorriso sádico.----- eu vou possuir-lo na sua frente, você não o marcou não é? Ele será meu brinquedinho. ----- Wen Chao passa a língua pelo rosto do outro que se debate tentando se afastar do toque nojento, o que só deixar Chao mais maluco. Yibo se mexe loucamente tentando chegar até o outro, Chao puxa uma adaga e abre a frente da roupa do seu prisioneiro, e desliza a ponta da adaga pelo peito nu do homem. Chao para atrás do homem, e posiciona a faca em seu pescoço.
----- Vamos o ver sangrar...----- Chao sorrir.
----- NÃAAAAAAAOOO..----- Yibo grita, e é despertado do sono por batidas em sua porta.
Ele ofega sem parar, uma dor indescritível em seu peito, as batidas frenéticas em sua porta lhe tiram de seu momento de devaneio. Yibo levanta, coloca uma calça e desce para atender a porta.

----- Me diga que você não fez o que o Xichen acabou de me contar.----- O pai de Yibo fala assim que entra.----
----- Pai eu não....---- Yibo tenta falar, mas ainda está mexido pelo pesadelo.
----- Você não o quê? Não queria dá o braço a torcer? Não queria salvar seu povo?.---- Heng-Jun grita com o filho.---- Yibo você é o líder, você tem que fazer o que é melhor para o seu povo.
----- Pai você não sabe como aquele ômega idiota é patético e exibido, eu não quero a ajuda dele.---- Yibo retruca.
----- PARE YIBO.---- Heng-Jun volta a gritar.----- Olhe as besteiras que você está falando, pare para se escutar. Eu gostaria de saber de onde veio esse seu ódio por ômegas.
----- Eu não odeio todos os ômegas, eu só acho que o lugar deles é cuidando de casa, e não liderando um povo.----- O pai de Yibo encara o filho sem acreditar nas palavras que acaba de ouvir.
---- Pois você vai deixar esse seu ódio sem sentido de lado, e vai voltar até a tribo Sean e vai pedir perdão ao líder Xiao, eu disse que você só voltasse aqui quando conseguisse a aliança.---- Heng-Jun ordena.
----- Mas pai...
---- Sem essa de "mas pai", se você é mesmo líder, aja como tal. Deixe seu orgulho de lado e pense em seu povo.---- Heng-Jun dá o veredito e sai.
Contra sua vontade, Yibo começa a se preparar para a viagem.

A viagem é lenta, Yibo praticamente faz seu cavalo se arrastar, dessa vez, apenas Xichen o acompanhava.
----- Yibo, nós precisamos ir mais rápido. No ritmo que estamos indo, quando chegarmos a Yunmeng já estará totalmente escuro.---- Xichen tenta fazer seu amigo andar mais rápido.
---- Calado.---- Yibo fala, mas faz seu cavalo trotar mais rápido.
Os dois finalmente chegam a Yunmeng, e como Yibo não pode entrar na tribo Sean, os dois procuram uma pousada na cidade próxima a tribo.
----- Eu vou descansar, minha cabeça dói.---- Yibo fala, e se retira para o seu quarto na pousada.Ele entra no quarto jogando de qualquer jeito, suas coisas em cima de uma pequena mesa no centro, olha ao redor e ver que a dona da pousada já havia preparado uma banheira, a visão da mesma trazendo em sua memória o que ele fez na noite passado, seu rosto começa a ficar vermelho com seus pensamentos quentes em relação ao homem que odeia.
------ Sem banho hoje.---- Resmunga e vai direto para a cama. Yibo se sentia cansado, mesmo dormindo a noite todo, teve um sono turbulento por causa do sonho estranho que teve. Aquela sensação de impossibilidade e angústia tomando seu peito.

Na manhã seguinte, Xichen bateu cedo a sua porta com uma bandeja com o café da manhã.
---- Que cara é essa?---- Xichen pegunta ao ver o rosto exausto de Yibo.
----- Não dormi muito bem.---- Yibo fala e da passagem para Xichen entrar. Os dois se sentam a mesa e tomam o café da manhã.
---- Sobre hoje.---- Xichen começa.---- Por favor, controle sua língua.
----- Não se preocupe, parece que se eu não conseguir essa maldita aliança, eu estou proibido de voltar para casa.----- Yibo mastiga a comida com raiva.

Algum tempo depois os dois estão saíndo da pequena cidade, cada um montado em seu cavalo. Yibo se arrumou, ergueu os ombros fortes em uma pose de superioridade. Xichen balançou a cabeça sorrindo, era impressão sua, ou seu amigo estava parecendo um pavão querendo se exibir?

Os dois param as portas da tribo, assim que Yibo bota os pés nos chão, uma flecha voa em sua direção, com seus reflexos rápidos, ele desvia da mesma, já sabendo de onde vinha.
----- Que porra, você quer mesmo me matar?---- Yibo xinga, seus olhos encontrando o olhos de Xiao Zhan, que se encontrava com um belo sorriso de lado, aprontando mais uma flecha em sua direção.
----- Cai fora filhotinho de cachorro.---- Zhan responde.
----- QUEM VOCÊ PENSA QUE ESTÁ CHAMANDO DE FILHOTINHO?---- Yibo grita, ele odiava ser chamado assim.
----- Quem mais séria? Só estou vendo um filhotinho atrevido e burro na minha frente.---- Zhan responde com um sorriso travesso.
----- Eu vou mostrar pra você o que esse filhotinho aqui sabe fazer.---- Yibo começa a avançar com a espada em punho.
-----EU...DISSE ... PARA.... VOCÊ.... CAÍ... FORA.-----.A cada palavra zhan soltava uma flecha, fazendo Yibo se afastar dos portões da tribo.

---- Líder Xiao, Yibo. Por favor, vamos conversar com calma.---- Xichen implorou aos dois homens que nem por um instante desviavam o olhar um do outro.
----- Se der mais um passo, a próxima flecha vai fazer um lindo buraco entre suas pernas. Acredite, minha mira é muito boa, andei praticando.---- Zhan fala com um sorriso sarcástico.
----- Isso ainda não acabou, você não vai se livrar de mim tão fácil assim,Xiao Zhan.----- Yibo declara, já montando em seu cavalo.
----- Ui, estou morrendo de medo.---- Zhan zomba.
Yibo vira o cavalo e sai em disparada de volta a cidade." Isso é só o começo" pensou ele.

Zhan olhava os dois homens se afastando, o corpo ainda arrepiado com sensação de ouvir Yibo falar seu nome, seu coração batendo como um tambor dentro do peito.

AMOR INDOMÁVELOnde histórias criam vida. Descubra agora