|18+| 𝐈𝐬𝐢𝐬 𝐏𝐞𝐭𝐫𝐨𝐯𝐚 𝐌𝐢𝐤𝐚𝐞𝐥𝐬𝐨𝐧. Filha de duas lendas, 𝑲𝒂𝒕𝒉𝒆𝒓𝒊𝒏𝒆 𝑷𝒊𝒆𝒓𝒄𝒆 & 𝑲𝒍𝒂𝒖𝒔 𝑴𝒊𝒌𝒂𝒆𝒍𝒔𝒐𝒏, uma adolescente poderosa, tíbrida de vampira, bruxa e lobisomem. Tão encantadora quanto a mãe, e temida quanto s...
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Assim que entro na enfermaria, vejo Harry e Draco. Potter estava rodeado de pessoas e Malfoy, quase ninguém a sua volta, quebrou meu coração essa imagem.
Vou até Draco, que estava mais próximo. Ele está gemendo de dor, mesmo depois de eu tê-lo curado, dramático.
Oque mais chamava atenção era Astória ao seus pés, chorando descontroladamente como se o mundo tivesse desabado por ele estar assim. Resolvo que vou esperar todos saírem, para poder conversar com ele á sós. Vou até Harry para ver como o mesmo está, passo pela multidão em volta do moreno, e o encontro com o braço.... como eu poderia dizer, Elástico? Faço uma careta com a cena, e chamo sua atenção. Ele me olha um pouco triste e derrepente todos que estavam com ele saem, como se já soubesse de algo. Reviro os olhos já imaginando oque está por vir.
— Ei Potter, como está se sentindo? — digo tentando aliviar o clima, falhando.
— Nem se preocupou de me ver lá no campo, preferiu salvar o idiota do Malfoy do que a mim. — ele disse triste, sei que ele tem até razão de estar chateado. Mais odeio sentimentalismo.
— Estavam todos em cima de você. — digo dando de ombros recebendo um olhar indignado do menino deitado na cama.
— Não ligo se todos se preocupam, queria que você estivesse lá. — ele diz olhando para baixo.
— Harry, eu estou aqui não estou? — ele assente. — Quando estava prestes a ir até você, me pararam no caminho. Mais isso não importa, como você está? — digo e o vejo ainda chateado mais mesmo assim não o suficiente para ser rude comigo.
— Quebrei o braço, o professor Lockhart jogou um feitiço para curar, mais no final fez meus ossos sumirem. — ele diz olhando pro braço, sem ossos.
— Coragem, porque noção falta.— digo e agora o vejo sorrir, esse sorriso maravilhoso.
— Irei passar a noite aqui, madame Pomfrey vai colocar os ossos novamente, mais tirando a dor me sinto bem. — o moreno diz e eu assinto.
— Ganhou o jogo. — digo dando um sorriso de leve, ele retribui tímido.
— Mesmo sabendo que sua torcida não era para mim, te ver lá me deu forças. — ele diz pegando minha mão.
— Oh, você jogou muito bem, fiquei orgulhosa. — digo apenas isso e escuto Malfoy gemer de dor.
— Bom, vou ver como a loira do tchan está, se cuida. — digo e ele sorri. Caminho em direção a cama de Malfoy, que assim que me vê agora ao seu lado, para com toda a encenação.
— Mentiroso. — digo e se sento na ponta da cama que ele se encontra.
— Funcionou não é? Agora não está mais perto daquele imbecil. — ele diz com uma carranca e eu lhe dou um beliscão escutando um "aí" logo em seguida.
— Vejo que já está bem Malfoy. — digo e seu sorriso some.
— Estou péssimo. — ele diz em um tom dramático e eu reviro os olhos.
— Clássico. — falo baixo.
— Tenho algo para te perguntar. — ele diz direto.
— Eu também. — falo e olho em seus olhos.
— O meu é importante. — o loiro a minha frente diz com um tom superior.
— O meu também. — digo no mesmo tom, parecendo duas crianças birrentas.
— Vou ser direta loirinho, conversei com o seu pai, ele sabe de alguma coisa, e você também sabe. Quer compartilhar comigo? — meu tom de voz e firme e irônico, e posso o ver estremecer e ficar mais pálido que o normal.
— Oque? Não, não sei do que está falando. — ele fala nervoso, e eu rio irônica.
— Sou vampira Malfoy. Posso sentir seu coração acelerado pela mentira, ou simplesmente juntar os pontos, por exemplo.... — me levanto me aproximando lentamente até seu rosto, minhas unhas roçam levemente no seus pés, subindo pelas coxas de acordo minha proximidade.
— Quando você parecia muito bem informado sobre quem era minha avó...— digo em um tom baixo. Minhas unhas estão na sua barriga, faço um círculo ali. Sinto ele prender a respiração, e se arrepiar, sorrio. — Ou quando disse que no final explicaria tudo. — subo minhas unhas pro seu peitoral ele olha minhas mãos com atenção, seu coração está a mil. — E que pra você, não era tudo mentira. — digo e minhas mãos passeiam pelo seu pescoço como se eu fosse enforca-lo, ele fecha os olhos. — Me diga Malfoy — digo e ergo seu queixo para olhar para mim. Seus olhos se abrem se se chocam contra os meus. Sua pupila está dilata, brilhando e a cor negra se espalha pelo azul acinzentado que eu tanto gosto. — Oque você está escondendo? — digo mais baixo e passo minha mão ao seus lábios, que ficam agora entreabertos, sorrio ao perceber o poder que tenho nele. Tiro meu dedo de seu lábios macios ao escutar um voz atrás de nós.
Porra, sempre tem alguém que atrapalha, que diabos?!
— Malfoy, está liberado. Senhorita Mikaelson, pode o acompanhar até o quarto dele? E repouso senhor Malfoy, não foi nada grave, mais não se esforce. — Madame Pomfrey diz e logo sai nos deixando sozinhos novamente.
O silêncio logo se estala e ainda consigo ouvir seu coração um pouco acelerado. Resolvo deixar o assunto de lado por agora. Lhe estendo a mão, ele me olha confuso por um momento e mesmo hesitando um pouco ele retribui o gesto.
Seus dedos se entrelaçam com os meus, e sinto o gelado de seus vários anéis caros em minha mão. Coloco seu braço envolta do meu pescoço para que ele se apoie ainda segurando sua mão.
Seguimos para o seu quarto, recebendo alguns olhares pela nossa proximidade.
— Serpente Astuta. — foi a única vez que ele se pronunciou. Dizer a senha da nossa comunal.
Consegui ver Astória me olhando com raiva enquanto subia as escadas com Draco ainda enrolado em mim. Sorrio de forma provocativa para ela e sigo para o quarto do loiro ao meu lado.
Entramos no quarto que parecia estar idêntico como da última vez que estive aqui, exceto pelos papéis de desenho bagunçados em sua mesa.
Ele se solta de mim e caminha até a porta de vidro no canto do quarto.
— Vou tomar banho. — ele diz ainda sem me olhar.
— Ok, vou buscar algo para você comer. — digo e ele me olha surpreso.
— Não prec... — saio do quarto antes que ele me conteste.
Apesar da comida da escola ser muito diferente e saborosa, resolvi que iria fazer algo diferente.
Mais antes de chegar até a cozinha, uma certa garota de voz fina e cabelos castanhos me para.
— Acho que precisamos conversar Mikaelson. — Astória diz em minha frente.
Droga, acho que vou ter que me estressar.
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