🌼 Capítulo 2. Bem-vinda

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Acordo com a luz do sol entrando pelas janelas, clareando o quarto que antes era mau iluminado e sombrio. Ao abrir os olhos, lembro da sensação do sol bronzeando minha pele em meu sonho.

Lembro da sensação de ternura e alegria que sentia ao estar com aquele menino, lembro de sua voz e seu tom meigo ao me chamar de pequena sereia, como se eu o conhece-se de algum lugar, como se eu estivesse esquecendo de pessoas ou coisas importantes.

- Lana,.. você finalmente acordou! Só Deus sabe como senti sua falta!_ Uma mulher alta e loira, levanta-se apresada de sua poltrona e se aproximar da minha cama.

- Desculpe, mas eu a conheço?

A mulher de olhos verdes intensos me encara com espanto e um pouco de dor em seu olhar e vai de encontro a segurar meu braco, que novamente estava cheio de agulhas e soro. Novamente isto?! Começo a arrancar as agulhas e a mulher me impede de imediato.

- Filha, se os médicos colocaram isto em você, então significa que ainda não pode tira-los.

- Filha?!

- Eu vou chamar um médico! Por favor não tire isto do seu braço!_ Alertou ela antes de sair e me deixar no silêncio do quarto.

Filha?! Tento lembra de minha mãe ou do seu nome, porém nenhum nome ou imagem vem a minha mente, tento lembrar de meu pai ou talvez irmãos ou conhecidos ... Porém nada!

Não pode ser real! Lembro apenas da tarde de ontem, o relógio marcava 15:35h, o dia estava nublado e lembro do médico me falando que acordei de um coma,.. porém não lembro de absulutamente nada.

Sinto um calafrio ao sentir o vento frio entrando pela janela aberta, sinto medo ao mesmo tempo ao pensar que posso não lembrar mais da minha vida ou como vim parar neste quarto,... E por que ainda estou com isto preso aos meus braços? Começo a tira-los e sinto-me mais normal, porém estranha ao mesmo tempo... Oque aconteceu comigo?! Quanto tempo estou em coma?

𝑶 𝒅𝒆𝒔𝒑𝒆𝒓𝒕𝒂𝒓 𝒅𝒆 𝒖𝒎 𝒔𝒐𝒏𝒉𝒐 Onde histórias criam vida. Descubra agora