Capítulo 17

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Macarena's pov

Seguimos caminhando caladas, a noite está com um clima agradável, as vezes me viro para Zulema, ela parece muito atenta ao caminho e para onde vamos, até agora não desviamos da rota tradicional

- Para onde você está me levando rubia? - Abro um pequeno sorriso ao ouvir ela me chamando assim. Não respondo sua pergunta, apenas a guio para onde temos que ir, andamos por mais alguns minutos até chegarmos a um parquinho

- Por que você me trouxe aqui? - Ela pergunta se sentando em um balanço ao lado do meu. Por ser de noite e o lugar ser iluminado por um único poste de luz amarela, tenho pouca visão de seu rosto

- Eu vinha aqui com meu pai depois da escola, passávamos a tarde aqui, depois ele me levava para tomar sorvete, aí aconteceu o que aconteceu, e eu nunca mais vim aqui - Faço uma pausa e dou um suspiro encarando meus próprios pés - Até hoje

- E por que você resolveu vir aqui hoje, e comigo?

- Porque esse lugar é muito simbólico para mim, e eu queria que você soubesse o quão importante você é, para eu te contar algo tão pessoal da minha vida - Meus olhos começam a marejar, mas tento não chorar - E você tratar tudo, como se fosse nada - limpo as lágrimas que escorrem do meu rosto

- Olha sinto muito pela forma que reagi ao seu desabafo, eu tenho dificuldade em ser emocional, as vezes o meu lado racional fala mais alto, e eu não percebo que posso magoar alguém - Abro um sorriso ao ouvir sua confissão - O que foi?

- Saray tinha contado pra rizos sobre você saber que errou, e saber que foi estúpida, mas eu queria ouvir da sua boca isso

- Aquela cigana linguaruda, ela também te contou que eu estava planejando aplicar uma avaliação surpresa? - Zulema fala em tom de brincadeira, mas faço uma cara de quem quer concordar, mas não pode - Ah mas ela que me aguarde

Na verdade Saray já conhecendo Zulema me disse que é bem capaz que ela passasse alguma atividade para me prejudicar, já que ela sabe que eu não presto muita atenção nas aulas de Zulema

- Não fique brava, se não fosse por ela a gente não estaria aqui conversando, eu tenho que confessar que também fui estúpida com você, deveria ter optado pelo diálogo, mas estava tão magoada, que queria te fazer sentir o mesmo que eu senti, me desculpa - Digo sem olhar para seu rosto, por vergonha

- Tudo bem, claro que na hora eu fiquei puta, mas eu te entendo, só não utilize de outra pessoa para me provocar de novo

- Ou se não o quê? - Uso um tom provocativo, mudando totalmente o tom da conversa, me viro para ficar mais próxima dela

- Ou se não vou ter que deixar essa sua bunda toda marcada - Ela diz tão provocativa quanto eu e se aproximando ainda mais, sua mão agarra meu pescoço e ela fala bem próxima aos meus lábios - E você quer isso? - Me arrepio toda com esse contato, se eu pudesse estaria dando para ela nesse exato momento, o que me faz lembrar que estamos em um espaço público

- Vamos pra casa - Digo, e ela concorda, sem perceber acabo andando um pouco mais rápido que Zulema, só percebo isso porque sinto sua mão me puxando para trás me colocando contra uma árvore - Estamos em um local público, alguém pode nos ver - Tento parecer séria, mas se ela insistir eu não vou negar, o que não acontece, Zahir se vira e sai como se nada tivesse acontecido

Assim que chegamos em casa se joga no sofá deixando o corpo relaxar, seus olhos estão fechado e sua cabeça apoiada no encosto do sofá, me sendo em seu colo e começo a beija-la de forma desajeitada por conta da falta de correspondência

- Porra rubia estou cansada me deixa descansar - Ela protesta

- Hoje você me provocou duas vezes, agora você vai ter que terminar o serviço - Zulema abre um meio sorriso e aperta minha bunda me trazendo para mais perto de seu corpo, voltamos a nos beijar, agora mais sincronizadas, as mãos frias da Árabe invadem minha blusa e começam a apalpar meus seios quentes por de baixo do sutiã, isso me deixa mais excitada, começo a rebolar em seu colo a procura de mais contato

Nadie mas que tuOnde histórias criam vida. Descubra agora