Capítulo 7

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Desculpa a demora família, demorei mas chegay, só vim porque me ameaçaram, não revisei galeuris, então desculpem qualquer erro

Desfrutem

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MACARENA'S POV

Escuto o interfone e vejo Zulema indo atender, porra... era Fábio, eu tinha me esquecido dele

- hã ham, pode liberar - ela coloca o interfone no gancho - seu namorado tá chegando, acho melhor você ir tomar um banho rápido - ela fala seca

- Zulema eu... - sou interrompida

- porra Rubia você não me ouviu? Quer que ele te veja assim? - Ela fala com grosseria, vou para meu quarto pegar minha toalha e vejo a árabe indo para a lavanderia lavar a mão

Tomo o banho mais rápido da minha vida, mas não fui rápida o suficiente para sair antes de Zulema abrir a porta, vejo Fábio paralisado na entrada

- O... Oi Zahir... o que você tá fazendo aqui? E... eu s... só passei aqui pra... pra... - Fábio não parava de gaguejar, queria ver A cara da morena que está de costas para mim, mas certeza que ela está fazendo sua cara de superioridade, o que deixaria a cena ainda melhor

- Ela sabe Fábio - Digo indo até a porta puxando ele pelo braço levando até meu quarto, quando eu fecho a porta, o homem volta a me metralhar com perguntas

- Por que ela está aqui? Vocês estão transando? Por que você não me falou? Como assim ela sabe sobre nós?

- Lembra aquele dia que a gente estava junto e minha mãe ligou e quando você perguntou eu falei que era para falar que uma amiga dela iria passar um tempo aqui? - ele concorda com a cabeça e eu prossigo - então... ela era a amiga, e eu não sei como ela sabe, ela me viu saindo do seu carro, e eu não te falei nada porque ela já tinha me dito que não falaria nada, então não tinha porque te contar

Fábio me olha com espanto, se senta na minha cama tentando digerir o que acaba de escutar - joder - é tudo que ele fala enquanto passa as mãos na cabeça - Posso tomar um banho? - afirmo com a cabeça e pego uma toalha pra ele - Cariño, Zulema está tomando banho

- Toma banho no banheiro da minha mãe - Minha mãe é egocêntrica ao ponto de ficar com o quarto com suíte ao invés de dar ele pra mim - Cari posso pedir uma pizza e umas bebidas pra gente? - Olho com cara de cachorro pidão, e ele apenas concorda

Coloco um short azul e uma blusa xadres, vou até a cozinha e pego uns pratos pra gente comer, escuto alguém entendo na cozinha olho para trás e vejo Zulema abrindo a geladeira

- Pedi pizza, vai querer? - pergunto olhando para ela, mas não tenho seu olhar retribuído

- Não - ela apenas se vira e sai do cômodo, ela ficou brava? Mas por quê?

Volto pro quarto da minha mãe com os pratos em mãos, os deixo em cima da mesa de cabeceira na mesma hora que Fábio sai do banheiro com a toalha enrolada em sua cintura, olho para ele com segundas intenções e mordo o lábio inferior

- Macarena, não vamos Transar, Zulema está aqui - Ele fala tentando quebrar o clima

- Por isso mesmo que eu pedi as bebidas, para você se soltar - Digo fazendo o homem se sentar na cama, eu tiro a toalha que estava em sua cintura revelando seu membro, me ajoelho, e antes que eu pudesse fazer alguma coisa o interfone toca. O homem se cobre novamente e eu vou atender, antes de ir buscar meu pedido passo em meu quarto para pegar umas roupas que Fábio deixa na minha casa

Quando subo com a pizza e as bebidas vejo Zulema sentada no sofá assistindo TV - Vê se gente baixo eu não quero ter que aumentar o volume da televisão - apenas mostro o dedo pra ela e vou para o quarto, por que ela tinha que ser tão escrota?

Antes de entrar no cômodo passo em meu quarto e pego uma camisinha e coloco no bolso da bermuda, vou para o quarto de minha mãe e fecho a porta atrás de mim, vejo que Fábio está vestido com a roupa que eu deixei com ele, faço uma cara de tristeza

- Não vamos Transar cariño, não adianta fazer essa cara - Apenas concordo e me sento em seu lado colocando a pizza e os pratos em cima da cama

Conforme o filme vai passando e a bebida vai subindo eu começo a provoca-lo, deito minha cabeça em seu colo, o mais perto possível do pênis dele fazendo ele sentir a minha respiração pelo tecido, eu vejo que ele não consegue se segurar muito e já fica excitado com isso.

- Macarena - Fábio fala reprovando o ato
- Eu sei que você quer isso tanto quanto eu - falo montando em seu colo, começo beijando o seu pescoço e vou descendo os beijos de forma lenta e demorada até chegar na virilha dele

- Você é foda viu - Fábio fala mudando completamente de expressão como se agora implorasse pra que eu continuasse

- Então isso quer dizer que sim? - Olho para ele com cara safada, seus olhos acendem de luxúria, não espero sua resposta, apenas saco seu pênis para fora e começo brincar com ele, hora chupando, hora massageando, Fábio começa a arfar e paro de fazer o que eu estava fazendo, e começamos a nos despir, pego a camisinha que estava no meu bolso e coloco no homem

A transa não foi nada além do habitual, mas fiz questão de gemer mais alto que o normal, não que eu quisesse provocar um certo alguém longe de mim. Como eu já esperava Fábio deita para o lado e capota, aproveito para tomar outro banho, quando saio desligo a TV, coloco os pratos na pia e vou para a sala, Zulema está dormindo no sofá, a mulher parece um anjo, tenho que me segurar para não beijar seu rosto, vejo seu maço de cigarro na mesinha de centro, pego um e vou para a varanda fumar

Fumo pensando na vida, sinto como se tudo tivesse virado de ponta cabeça. Antes de Zulema eu era uma garota tão segura de si, e agora ela mexe comigo de tantas formas, ao mesmo tempo que eu odeio ela, a companhia dela me faz bem, Zulema Zahir, você foi a pior coisa que aconteceu na minha vida

- Sua mãe não te ensinou que é errado pegar as coisas dos outros sem permissão? - A veia aparece atrás de mim me fazendo levar um susto

- E a sua não ensinou que é feio assustar os outros? - Zulema não me responde, apenas pega o cigarro da minha mão e da uma tragada

- Falei pra você gemer baixo - Ela fala olhando para frente

- E desde quando você manda mim? - Respondo com um ar provocativo, viro meu corpo pra ela e pego o cigarro de volta, soprando a fumaça em seu rosto, ela apenas nega com a cabeça

- Rubia, Rubia, você adora brincar com o fogo né? - é a primeira vez que Zulema se vira pra mim desde o início de nossa conversa

- Proibido é mais gostoso - mordo meu lábio inferior e diminuo nossa distância a puxo para um beijo lento e calmo, acho que é a primeira vez que nos beijamos assim, sem possessividade, apenas nós duas aproveitando o momento, ela segura minha cintura e eu apoio meus braços em seu ombro. É bom mas não dura, porque Zulema corta o beijo.

- Você está acostumada a conseguir tudo que quer dos outros, mas comigo as coisas vão ser diferentes - Zulema sai da varanda, mas antes de entrar totalmente na casa ela se vira - ah, e da próxima vez que você mexer nas minhas coisas eu corto sua mão fora - agora ela entra e se dirige para seu quarto, termino o cigarro e vou me deitar, Fábio está dormindo feito uma pedra, fico um pouco no celular e acabo adormecendo sem perceber

- Macarena, acorda porra - Zulema fala baixo enquanto me chacoalha

- O que foi? - Falo com mau humor pela forma que eu fui acordada

- Sua mãe tá vindo e chega em 20 minutos

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Nessa hora não deve passar nem Wi-Fi, o que será que vem aí hein?

Volto quando Deus quiser, não me matem eu tenho família 🥺

Nadie mas que tuOnde histórias criam vida. Descubra agora