AMOR NO TRÁFICO (EM ANDAMENTO)

capítulo 22

Melyssa *

- me deixe ver isso - ele coloca sua mão na minha testa

- não toque - digo ainda irritada com ele

- pare de birra Melyssa, só ri um pouco, e foi engraçado - ele diz segurando a risada

- saia, eu vou embora - me levanto da cadeira indo em direção a porta

- volte aqui, você  não sabe nem o caminho- ele fala um pouco mas alto, porque eu já estava fora da sala 

-vamos ver - não sabia nem para onde ir, a casa era enorme, em uma janela de vidro posso ver o jardim enorme lá fora, estava lindo com o por do sol

Descido ir até lá em baixo, meus pés estavam implorando para tocar aquela grama, desço as escadas e paro no meio, não sabia se ia pela esquerda ou direita  decido ir pela direita pelo fato de ser mas claro o caminho

Acho que passei 15 minutos tentando achar a porta para o jardim, até que escuto alguém cantarolando em uma sala, descido seguir aquela melodia para pedi informação, abro a porta da sala e me deparo com uma sala de música, 2 pianos, violinos e violas de arco penduradas na parede, e vários outros estrumentos

- colicença - chamei a senhora que estava passando pano ali

Ela se vira lentamente, e lança um sorriso pra mim

- ah Sim, Sr. Santiago, finalmente pude conhece-la - porquer me chamam assim? - me pergunto

- não sou senhora, nem tão pouco casada com o Kadu, não me chamem assim - digo me aproximando dela

- você não é a esposa do senhor? - ela pergunta com cara de dúvida

- não, não somos .. - o que nos somos ?

- é.. temos uma relação de amigos - digo, era o que nos eramos afinal

-impressionante - ela diz

- por quer?, não é tão impressionante ter minha presença em um lugar.

-na verdade, ele nunca trouxe alguém aqui, por isso achamos que vocês eram casados- ela diz voltando a  limpar

-o London vai ficar decepcionado - ela diz

- ele sempre quis que o jovem senhor achasse alguém para o tirar do abismo que ele carrega - estava bem atenta às suas palavras, eram poucas as pessoas que falavam do Kadu

- sente-se aqui criança - ela aponta para um cadeira ali encostada na parede da grande sala

- só irei falar essa coisas, porquer ainda acho que é você -

- eu o que ? - a olho sentar em minha frente

- o que aconteceu com sua testa ? - ela pergunta e eu passo a mão na mesma

- bati em um ferro -digo e acabo soltando uma risada

- então foi por isso que escutei as altas risadas do jovem senhor- ela diz com um sorriso no rosto

- faz anos que não o escutava ri tanto - acabo ficando com vergonha pela suaspalavras

- é, ele riu bastante -solto um pequeno sorriso.

- efim.. seu nome ? - ela pergunta

- Melyssa, mas pode me chamar apenas de Mel - digo simpática - e a senhora?

- me chama de Med - ela diz com um sorriso

- Melyssa, o que vou dizer aqui para você, vai permanecer aqui, Ok? - ela pega as minhas mãos e aperta de leve, olhando nos meus olhos