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𝙎𝙝𝙞𝙫𝙖𝙣𝙞 𝙋𝙖𝙡𝙞𝙬𝙖𝙡 𝙋𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙑𝙞𝙚𝙬

O dia estava particularmente... estranho, para ser sincera. Não sei se a mudança drástica de humor da Joalin se deve o fato de hoje ser meu aniversário e ela querer com que eu tenha um dia longe de suas provocações ou foi apenas sorte minha.

Bom, começando pelo sexo incrivelmente maravilhoso que tive um tempo atrás com Joalin, considerei aquilo como um presente, e que   presente...

Enfim, depois o fato dela não ter me deixado no quarto sozinha como sempre faz após nossas transas matinais, e ainda por cima me fez um ótimo cafuné que me manteve sonolenta até alguém bater na porta.

Continuei de olhos fechados com preguiça de abri los e pude escultar a voz rouca de Joalin permitindo a entrada de seja lá quem no quarto. O pequeno ruído da porta se abrindo soou, e logo outra voz preencheu o cômodo antes silencioso.

— Péssimas notícias, mani... ai meu deus! Vocês...

— Acho que você já tem a reposta, não sei para quê diabos pergunta. - Ela resmungou voltando à Joalin de pessimo humor.

— Grossa.

— Continua, Savannah. - Gruniu.

— Cinco homens atacaram a favela por odens de Fuller. Está uma zona, tem muita coisa pegando fogo e pessoas correndo desesperadas por todos os lados. - Falou tensa.

— Filho da puta. - Rosnou. - Me espere lá fora, já estou a caminho.

Ouvi a porta fechar e senti Joalin tirar devagar minha cabeça de seu pescoço e logo a colocar sobre um travesseiro macio. Ela ajeitou o lençol em meu corpo e seus dedos deslizaram por minha bochecha em uma espécie de carinho.

— Parece que alguém interrompeu meus planos, sweetie. Volto assim que possível. - Ela disse e saiu do cômodo.

Esperei alguns minutos ate que eu tivesse certeza de que ela estivesse bem longe e levantei meio tonta. Minhas pernas tremeram assim que meus pés tocaram o chão e quase me esborrachei no chão se não fosse pela cômoda onde me apoiei. Merda Joalin.

Caminhei até o banheiro e parei de frente ao espelho arregalando os olhos com a situação vista por mim. Minha barriga estava cheia de marcas vermelhas que estavam começando à arroxear, meus seios sensíveis e pouco marcados, minha bunda cheia de arranhões ardentes e minha intimidade avermelhada e extremamente sensível.

Não segurei por muito tempo e comecei a rir pelo meu estado. Desse jeito não teria água potável que aguentasse para fazer tanto gelo. E sejamos sinceros, pedir pomadas para Heyoon seria muito constrangedor visando minha situação do momento.

Decidi tomar um banho gelado para tentar amenizar as dores espalhadas nas marcas por meu corpo. Coloquei alguns sais de banho na banheira e sabão líquido próprio para fazer bastante espuma. Desliguei a toneira e entrei na água fria fazendo meu corpo se arrepiar de uma forma gostosa e satisfatória.

Quando senti meus dedos enrrugarem percebi que já era hora de sair. Me enrolei na toalha branca e enrolei outra menor em meu cabelo úmido para evitar molhar o chão, Heyoon iria pirar se visse isso acontecer.

Vesti um vestido soltinho de cor azul marinho com pequenas estrelinhas brancas, e alças finas. Sequei meu cabelo e calcei o chinelo, saindo do quarto em seguida e descendo para a cozinha.

— Bom dia! - Eu disse adentrando o cômodo que cheirava a lasanha.

— Boa tarde você quis dizer, não é? - Heyoon riu e veio até mim me dando um abraço aconchegante. — Feliz aniversário, Shiv.

— Obrigada, Yoon. Por um acaso a pessoa que faz a melhor comida do mundo me deixaria experimentar um pedaço dessa lasanha?

Perguntei esticando o braço para pegar um pouco mas Heyoon bateu a colher em minha mão me provocando um gemido de dor.

— Tira a mão daí. Isso é para a janta. - Repreendeu.

— Não precisava me bater. Eu só queria um pouquinho.

— Não reclama quando Joalin te bate. - Ela disse fazendo careta.

— Ei! - Arregalei os olhos.

— Como eu sei? Tente pedir mais baixo para ela te bater, tenho certeza que pelo menos metade da vizinhança escultou. - Ela pressionou os lábios prendendo uma risada.

— Dá pra parar? Foi o calor do momento. - Rebati incrédula.

— E que calor viu... - Disse sarcástica.

— Heyoon!

— Tudo bem, parei. Levantou as mãos pra cima em sinal de rendição. — Eu aqui cozinhando e vocês transando, quanta consideração. - Remsungou baixo.

— Sina não está sendo o suficiente? - Pergunto e a baixinha levanta cabeça rapidamente batendo na bancada.

— Porra. - Reclamou massgeando o local. - Do que voce está falando, menina?

— Olha que ironia, esqueci. Acredita? - Eu disse correndo para a sala.

— Shivani volte aqui! - Ouvi seu chamado abafado pela distância.

Quando cheguei ao cômodo, todos os irmãos estavam lá sentados e comendo algumas barras de cereais. Como sempre, Noah é o primeiro a me ver e o único a fazer escândalo.

— Mi amor! - Gritou correndo em minha direção e logo abraçando meu corpo. Ri de sua euforia e o abracei de volta.

— Feliz aniversário, Shivani. - Os irmãos disseram em diferentes escalas de tempo.

—;Obrigada. - Agradeci corando.

— Uh, olhe o que tenho para você. - Sina me entregou uma sacola e piscou.

Parece que tenho vantagem por segurar a língua sobre ela e Heyoon...

— Vamos experimentar. - Noah sugeriu animado.

Sina me olhou apreensiva, sabia que ela queria minha ajuda para poder ir até Heyoon sem chamar atenção. Então tentei jogar alguma desculpa com cabimento para ajudar.

— Sina, eu vim para cá e acabei esquecendo de que Heyoon precisava de ajuda com a comida, poderia fazer isso enquanto experimento isso? - Perguntei e ela assentiu rapidamente.

Noah me puxou para o andar de cima e quando percebi eu estava sendo empurrada para dentro do meu banheiro. Retirei de dentro da embalagem um biquíni de cor branco que ficaria perfeito em meu corpo e o vesti rapidamente tendo um resultado positivo da peça. A cor contrastava bem com meu tom de pele.

— Termi... Santa Gucci. - Ele gritou de olhos arregalados que corriam por todo meu corpo.

Merda.

— Eu... Eu... hã... - Tentei explicar perante seu olhar incrédulo sobre as manchas roxas e os arranhões.

— Eu sabia que minha irmã era agressiva , mas canibal nunca desconfiei...

— Noah!

— E num é que aquela vadia sabe transar? Ai meu deus voces transaram!

— Noah. - O repreendi mais uma vez corando,

— E eu aqui pensando que você era ingênua enquanto você tava levando dedada. Sua depravada. - Olhei feio para ele.

—Tudo bem, parei.

Tirei a peça e vesti meu vestido novamente. Descemos de volta para a sala e nos sentamos junto dos outros, o olhar de Joalin me seguiu até que eu sentasse ao seu lado e sua mão descansasse possessivamente em minha coxa.

Noah não disfarçava e tentava segurar a risada pelo ocorrido de segundos atrás.

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𝘼 𝘾𝙝𝙚𝙛𝙚 𝙙𝙖 𝙈𝙖𝙛𝙞𝙖 - 𝙎𝙝𝙞𝙫𝙡𝙞𝙣Onde histórias criam vida. Descubra agora