𝐂apítulo 𝐈: A Teoria da Borboleta.

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O Purgatório é Aqui:

" E então, para o meu azar, as vísceras de Deus recaíram sobre a cidade naquele dia, percorrendo as árvores como festins de natal

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" E então, para o meu azar, as vísceras de Deus recaíram sobre a cidade naquele dia, percorrendo as árvores como festins de natal. Eu não sei bem o que esperar, mas era lindo. Realmente lindo. Não veio do futuro, nem do passado. Mas veio daqui... Essas mãos não são de anjos, nem de demônios. Elas mal estão aqui, mas pesam sobre meu corpo como se me empurrassem para dentro disso tudo. Eu vejo o sangue do Divino cair sobre a neve agora, é isso que chamam "Bloodhail"? Roubaram tudo de nós, o purgatório está aqui."

A cavalaria estava servida de abundantes alazōes brancos de peitos avantajados, feito encouraçados de guerra. Jaz aqui um purgatório, de território lamacento e maldito. Excorbutados são os pássaros do vale no entardecer que já não era mais mórbido e acinzentado, gritava em caos num manto avermelhado que cobriu os céus, pois um incêndio de escalas catastróficas percorria às extensões do oeste, estranhamente enquanto uma velha vitrola, de uma casa em chamas e que era varrida feito chorume em aterros nos dias de chuva, tocava a melodia "Flower Duet from lakme". Era de fato belo, mas algo estava completamente errado. Ao lado de fora da casa, soldados empalhados e dilacerados, feito messias crucificados, mas em estacas desleixadas e soberbas, assim como quem provavelmente os cravou ali.

No entanto, apesar do verdadeiro despejo de cadáveres, um soldado mantinha-se de pé. De fios esbranquiçados e trancados na altura do peito, olhos alaranjados como uma perfeita camuflagem ao ambiente enfervecido, segurava com firmeza um fuzil antigo e descascado, indubitavelmente antigo. Apesar de trêmulo pelas vestes esfarrapadas e um olhar já descrente ao sucesso, permanecia assistindo a cavalaria aprochegar-se ao horizonte com os sons de cavalgadas intensas das enormes criaturas, com soldados confiantes e prósperos, empunhando fuzis em mãos. Era, de fato, uma realidade completamente diferente. Os soldados pareciam estar em seus piores dias, mas ainda assim eram muitos melhores do que o melhor dia de vida daquele único homem ao oeste.

De.olhos cerrados, sentimento ojerizado e coração em palpitações brutais, apontou seu fuzil precário e disparou, anseando sua própria desgraça, quem sabe derrota. Precisava, de fato, de um milagre.

Capítulo I

Capítulo I

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