𝐂apítulo 𝐈𝐈𝐈: Corvos Obstinados

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  No cair ao luar no céu que refletia o hospital onde recuperavam-se as vítimas do ataque na Vila Rorschäch, despertou mais uma das vítimas que sobreviveram: Nate

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No cair ao luar no céu que refletia o hospital onde recuperavam-se as vítimas do ataque na Vila Rorschäch, despertou mais uma das vítimas que sobreviveram: Nate. O garoto acordou confuso e zonzo em sua maca em um quarto semelhante ao que Jaden estava, minimalista e sutil. Porquanto, o garoto já desperto e bem recuperado de parte da dor, sentou-se e esfregou os seus olhos ainda sonolentos por conta do longo tempo de repouso.

- O quê..? Será que eu morri? Que droga, hein. A vida realmente era um sonho então? - Questionou Nate retoricamente enquanto olhava para ao seu redor procurando por alguém, mas logo percebendo que estava sozinho, então observando o relógio na parede a sua frente.

- Oito horas da noite... Que dia é hoje, hein? - Resmungou Nate, se movendo para tentar sair, mas sentindo uma tremenda dor na região abdominal. - Ih, é... Eu tomei um tiro. Não, calma... Eu levei um tiro?!

Três toques foram dados na porta repentinamente e o objeto foi aberto logo em seguida por uma jovem moça de vestes brancas e um jaleco, conspicuamente uma enfermeira ou médica, que adentrou a sala delicadamente.

- É... Licença..? Ah, você acordou? - Indagou a enfermeira, apropinquando-se lentamente do garoto ferido com uma bandeja em mãos.

- Acordei, né. Tá ficando cega, 'fia'? Cade a minha família, hein? Eu fui um herói. - Murmurou Nate, deitando-se novamente por conta da dor que sentiu.

- Meus perdões, jovem Rorschach... Sou chefe de enfermagem do hospital, pode me chamar de Zuna! - Indagou a garota, sorrindo para ele em seguida durante uma tentativa de ser simpática.

- Me vê uma "aguinha", vai. Ou um "suquinho", sabe? Daqueles bons pra botar velho pra dormir. - Ordenou Nate, sendo despojadamente abusado.

- Na verdade, peço que beba essa água e engula esse comprimido. - Afirmou Zuna, entregando os dois para o garoto na bandeja que estava carregando.

- Aff. Tudo bem. - Reclamou Nate, fazendo o que ela pediu.

- Em breve, o médico virá conversar com você sobre a operação médica que foi feita e tudo mais. Por favor, repouse. - Requisitou a moça, olhando para a lua através da janela do quarto em seguida.

- Relaxa. E que carinha é essa? 'Tá querendo chorar? - Questionou Nate, querendo rir.

- Não é nada, não se preocupe... Apenas problemas. Simplesmente isso. - Retrucou a garota, fechando os olhos e sorrindo; tampouco, acenando e saindo da sala de forma brusca. Parecia ter sido afetada pelas palavras doutrem.

- Eu hein, essa é doida. - Sussurrou Nate retoricamente novamente. - E que mania é essa de falar sozinho que eu 'tô?

Outrossim, na varanda do Hospital, os três policiais federais que antes investigaram e entrevistaram Justin, realizavam um aperto de mão com o próprio, que já conseguia andar, mas permanecia com o braço engessado e muitas talas.

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