Capitulo 19: Lutas individuais

13 2 0
                                    

Fomos todos comer e descansar um pouco, já que estávamos exaustos. Eram 13:00 da tarde e estávamos chegando no refeitório, que estava servindo lanches diversos.

— Eu nem sei qual escolho!-Digo as garotas durante a fila.

Mina: Será que pode repetir?

Momo: Nós nem pegamos a comida e vocês já começam a falar?-Ela pergunta com uma expressão cansada.

Finalmente chega a nossa vez e pego um lanche de queijo, tomate, presunto e ketchup.

Jirou: Deus do céu! Tudo isso?

— É ué. Isso é tipo um almoço, não?-Me sento na mesa junto à ela.

Uraraka: Mais ou menos, mas tudo bem.

Comemos tudo e saímos de lá para dar uma descansada. Algumas de nós foram no banheiro, outras ficaram conversando. Já eu fiquei debaixo de uma árvore lendo. Ouço uns murmúrios ao meu lado e quase caio pra trás, jogando o livro para longe.

Bakugou: Você desmarcou a página.-Ele diz calmo.

— Porque me deu um susto idiota?!-Berro enquanto tiro a terra e grama do livro.

Bakugou: Eu só tava lendo também.-Ele diz ainda calmo.

— Tch...-Arrumo minha postura e procuro pela página.

Poucos segundos depois a achei e voltei a ler, recostando minhas costas no tronco da árvore.

— Pode vir ler se quiser...-Murmuro com as bochechas quentes.

Katsuki se aproxima e se senta próximo. Apoio minha cabeça em seu ombro, um ótimo apoio. Ele olha pra mim um pouco incrédulo e vermelho, porém ignoro.

Houve uma parte no livro que mostrava a visão da protagonista sobre o que era amor. Bonita, tão bonita que senti que foi feita para mim, como num diálogo entre amigos.

"Amar é como odiar: podemos sentir raiva, irritação ou até mesmo enlouquecermos, mas sentimos a mesma adrenalina no coração quando amamos e odiamos."

Era o que dizia o livro. Gostei da frase, mas não concordava 100%. Como queria puxar assunto, logo perguntei:

— O que você acha que é amor, Bakugou?

Bakugou: Hã?

— O que acha sobre o amor? O que ele é?-Encaro ele, vendo suas bochechas enrubescerem.

Bakugou: Bom...eu acho que é quando nós conhecemos uma pessoa que a única coisa que queremos fazer é fazê-la sorrir.

— Que bonito.-Sorrio.

Ele me encara um pouco, então quebro o gelo.

— Eu acho que é encontrar alguém que é orgulhoso por ter você ao seu lado, que tenha medo de te perder para o destino. Que lute por você, te respeite e acima de tudo, te ame sinceramente.

Bakugou: Você podia ser escritora.-Fala com um sorrisinho.

— Você...Acabou de sorrir para mim?

Bakugou: Sim, eu sorrio para pessoas bonitas normalmente. Spoiler: só pra você.-Ele coloca uma mecha de cabelo meu atrás da orelha, se aproximando de meu rosto.

É impossível disfarçar meu rosto vermelho tomate nesse momento. Meu corpo todo pegava fogo, minhas bochechas esquentaram e pupilas dilataram. Não sei o que deu em mim, mas algo mudou, com certeza mudou. Porém fiz a coisa que mais sei fazer na vida — o que talvez não seja uma boa ideia —: rir.

Bird DemonOnde histórias criam vida. Descubra agora