Capitulo 22: Tarefas

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Acordo com uma forte luz no rosto, provavelmente solar. Esfrego os olhos um pouco confusa e assim que os abro, tenho uma das melhores visões para começar a manhã.

Bakugou: Bom dia flor do dia.-Ele diz sereno, abrindo as cortinas do quarto.

— Bom dia.-Respondo com uma voz baixa e rouca, me sentando nos edredons.-Que dia é hoje mesmo?

Bakugou: Quarta-feira, Diane. Perdeu a memória foi?-Ele segura o uniforme.

— Fico lenta acordando cedo.

Bakugou: Isso não é desculpa, acordamos todo dia a essa hora.-Katsuki sorri desafiador, recebendo em troca uma careta.

— Me deixa imaginar um mundo onde acordo uma da tarde, poxa!-Reclamo.

De repente, um sorriso cínico toma seu rosto.

Bakugou: Quem chegar no banheiro primeiro pode usar!-Ele abre a porta com força e sai correndo.

— Ei, seu filho da puta!-Me levanto quase caindo e corro atrás dele.

No meio do caminho esbarro numa mesa e caio, fingindo que doía. Vejo o loiro voltar a cabeça para a porta, me encarando.

Bakugou: Diane, você está bem?-Pergunta ainda de longe.

— To, to sim...-Faço uma pausa.-Parado!-Uso minha individualidade e paraliso-o.

Ando até o quarto sem piscar e bato a porta do banheiro assim que entro.

Bakugou: ISSO NÃO VALE!-Ele batia na porta repetidas vezes.

— Fodasse!-Grito de volta.

Me troco da forma mais calma possível e saio do banheiro com o uniforme ridículo da U.A (a única coisa que presta dessa escola são os treinamentos). Vejo Katsuki sentado em minha cama tirando a camisa do uniforme do avesso. Pouco depois percebi que estava sem a própria camisa.

— Abusado hein? Se trocando no meu quarto onde todos podem entrar. Pelo menos feche a porta.-Comento.

Bakugou: Ser trancado para fora dá nisso.-Ele coloca a camisa.-Vou terminar de me trocar no lugar certo, madame.

Me sento na cama e começo a mexer no celular. Recebo uma mensagem de Maki assim que fico online. Era uma foto dela com uma faca de gelo no pescoço de Dylan (já que ele fazia parte do Big three da Alemanha).

Maki: Acha que mato ele ou deixo pra você?

Ri com a pergunta e respondo.

Diane: Pode matar, quero esse maldito longe de mim!

Sorrio e me jogo na cama, com os pés ainda no chão.

— Sabe Katsuki, acho que devemos repetir o dia de ontem mais vezes.

Bakugou: O que quer dizer com isso?-Ele sai do banheiro.

— Sabe do que estou falando.-O encaro na mesma posição.

Bakugou: Estou perguntando se é sobre a festa do pijama ou o beijo.-Ele começa a abotoar a camisa do uniforme.

— Não sei, interprete por si mesmo. Talvez os dois?-Dou um olhar brincalhão ao mesmo.

Bakugou: Você não tem jeito.-O loiro ri, disfarçando o nervosismo.

— E você não sabe abotoar a porra de uma camisa pelo visto.-Me sento na cama.

Bakugou: Claro que sei estupida!-Ele esbraveja.

— Bom, vou só pegar isso aqui e vou tomar café.-Abro o armário e pego uma tiara branca.-Tchauzinho!-Saio correndo.

Bird DemonOnde histórias criam vida. Descubra agora