Capitulo 2:Treinamento

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Nos posicionamos para a luta e o sensei deu um sinal positivo, indicando que poderíamos começar. Logo ataquei Mina, voando até ela rapidamente. Me recusei a usar minha quirk de paralização durante o treinamento, afinal, qual seria a graça? Ela tenta me atacar com seu ácido, mas uso minhas asas de escudo, o que as queima um pouco. Resolvi usar minha super-força contra ela, então a ativei com meus chifres e voei pra cima dela. Mina não recuava de jeito algum, mesmo apanhando feio de mim. Todos (incluindo o sensei) presavam atenção em nossa luta, já que a maioria das outras havia acabado. Ela tenta desgastar meus chifres com seu ácido, consequentemente me deixando mais fraca. Quando Mina mal aproxima sua mão em meu chifre, mordo seu pulso, a fazendo recuar. Ele estava sangrando, mas mina não desistiu (muito menos eu).

Kirishima: Sensei! Isso está indo longe demais! O treino não deveria ser assim!

Aizawa: E você acha que os vilões vão excitar em te atacar por que "não deveria ser assim"? Tudo é permitido nesse treino,exceto a morte.-O sensei responde cruzando os braços.

Em meio disso, eu e mina continuávamos a luta. Estávamos muito machucadas, mas não iríamos parar tão cedo. Eu a acerto com um forte soco, o que não melhora muito minha situação atual. Percebi que se quisesse ganhar, teria de usar minha paralização, mas eu não queria fazer isso. Poderiam me achar exibida por conseguir derrotar alguém com um olhar, mas se fosse para ser a melhor, não poderia evitar isso. Paralisei mina e a derrubei, assim, ganhando a luta.

Aizawa: Que Diane seja um exemplo para vocês!

-Obrigada Sensei! Gostaria de ajuda Mina?-Perguntei "desparalisando" ela.

Mina:Valeu-Ela se levanta-Você é muito foda garota!

-Obrigada!-Respondo gentilmente.

-Não, é sério! Como tem tanta força nesses dentes de vampiro aí?-Ela fala apontando para seu pulso.

-Nem eu sei! Vamos para a recovery girl?

-Claro!

Fomos para a recovery girl enquanto todos nos olhavam assustados, afinal, estávamos MUITO machucadas e sem nenhum ressentimento. Chegamos na recovery girl, que ficou mais apavorada que os alunos.

Recovery girl: Vocês estavam brigando ou algo do tipo?!

-Nada disso. Era um treinamento, e acho que peguei um pouco pesado.

Recovery girl: Acho bom estar falando a verdade! Vou curar vocês rapidinho!

Depois de uns dez minutos na enfermaria,ficamos melhores e voltamos para a sala de aula. Entramos e todos nós encaravam ainda assustados, mas não liguei e sentei em minha cadeira. Eu prestava bastante atenção no que o sensei dizia, mas em um momento, comecei a sentir algo bater em minhas costas. Olho o chão e ele está cheio de bolinhas de papel, com bakugou rindo baixo ao fundo (obviamente foi ele). Peguei uma bolinha para lê-la. Nela estava escrito: "Volta pra Alemanha! Vai que la você consegue pelo menos servir pra algo!". Fiquei extremamente brava com isso, então peguei todas as bolinhas do chão, me levantei e as joguei em cima do loiro oxigenado, chamando a atenção de todos.

-NINGUÉM TE DEU O DIREITO DE FALAR ASSIM COMIGO, ENTENDEU?!

Bakugou: Acho que ainda não...Poderia repetir "alemãezinha"?-Esse apelido me deixou furiosa, então resolvi me vingar.

-Sensei! Nessas bolinhas ele está me xingando!-Falei chorosa-Pode olhar! Vai ver que não é mentira...

Uraraka pega uma bolinha e a le, confirmando minha história.

Uraraka: Diane diz a verdade Sensei!-Ela levanta o papel, deixando bakugou intrigado, já que em nenhuma ele havia escrito aquilo.

Aizawa: Diane e Bakugou, para a diretoria.

-Tudo bem...-Fiz uma voz chorosa, rindo internamente do loiro.

/////Bakugou POVs On////////////

Eu ainda estava meio chocado. Não escrevi aquilo em nenhum momento. Como ela mudou o que eu escrevi? E justamente na bolinha que a cara redonda pegou! Clark sempre dava um jeito de escapar das minhas brincadeiras na escola, mas nunca foi de fazer esse drama todo. Falsa do caralho....!

/////Bakugou POVs OFF//////////

|||||Diane POV's ON||||||||||||||||||

Assim que saímos da sala, meu rosto voltou ao normal, juntamente de minha voz alta e seca.

Bakugou: Sabia que estava fingindo, falsiane.

-Acha que Eu não te humilharia me anjo?

Bakugou:Voce parece atriz ruim. Nem chorar sabe.

-Mas eu convenci Eraser, então devo ter ido bem né?-Digo implicando com ele e bagunçando seus cabelos enquanto andávamos.

Bakugou: Agora eu vou ficar uns dias sem aula por conta sua e dessa atuação de merda!-Ele fala irritado.

-Que pena. To chorando por você-Falo irônica.

Um silêncio constrangedor invade os corredores por onde andávamos, até que o oxigenado abre a matraca.

Bakugou: Como estão seus pais?

-Oi?

Bakugou: Seus pais! Tio Charlie e Tia Clara! Como estão?!-Ele pergunta irritado.

-Não vem pagar de bom amigo! Você nunca me perguntou isso na vida!-Respondo seca.

Bakugou: Responde...Por favor...!

-Ta...Meu pai está bem. O problema é que não sei como minha mãe está.

Bakugou: Como assim?! É sua mãe caralho!-Ele grita parando no meio do corredor, segurando minha mão.

-Não sei como é viver em um cemitério! Pergunte a ela porra!-Meus olhos já estavam escorrendo lágrimas.

Bakugou: Então...É verdade?

-O que?-Levanto um pouco minha cabeça, o olhando de canto, já que estava de costas.

Bakugou: Eu vi a notícia na TV anos atrás, mas não sabia se era verdade. Queria ouvir da sua boca.

-Nossa obrigada por me lembrar que não a tenho mais em minha vida...-Mais lágrimas corriam meu rosto enquanto eu apenas queria sumir.

Bakugou: É aqui a sala do diretor-Ele aponta para uma porta.

-Diga que foi um mal entendido e que menti. To indo pros dormitórios...!-Apertei o passo e segui em linha reta.

Bakugou: Mas o que?-Ele tenta chamar minha atenção, mas eu apenas ignoro.

Cheguei aos dormitórios e fui para meu quarto passar os remédios que a recovery girl recomendou. Peguei o remédio e virei ele em um algodão, mas quando fui passas, senti lágrimas caindo em meu colo. Eu não entendi o que acontecia. Acabei caindo no sono sem perceber.

Umas duas horas depois, acordei com as meninas sentadas em volta de minha cama. Elas me encaravam quando perceberam minha consciência.

-O que estão fazendo aqui?-Pergunto sonolenta, passando a mão em meus olhos inchados de choro.

Jirou: Voce não voltou para a aula, então viemos aqui! Aliás, sua cama tá suja de remédio.-Ela apontou para uma mancha bege no lençol.

-Merda...-Respondi meio desanimada.

Momo: O que há com vc?

-Nada!-Forcei um sorriso-Vamos para a cozinha, estou morrendo de fome!

Mina: Tá.

Bird DemonOnde histórias criam vida. Descubra agora