Prólogo (editado)

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NOTAS

Vamo ver se agora vai, se não for, paciência, não aguento mais

Me avisem se estão lendo isso
Por favor :(

E boa noite pra todo mundo, esse é o primeiro capítulo editado :)
E eu acho que vocês vão gostar do que estou planejando

Por conta do wattpad tive que retirar os outros capítulos tbm mas vou tentar editar eles o mais rápido possível pra voltarem logo

Bom lembrar que: Amor Arquivado é uma versão alternativa de uma antiga fanfic chamada Queima de Arquivos

Espero que gostem de como a história vai caminhar agora

11 de Setembro de 1985 - Ulsan

Yeona tinha se deitado com todo o cuidado que sua enorme barriga exigia. Com um suspiro aliviado, ela acariciou o barrigão, rindo baixinho quando sentiu o chute contra a própria mão.

— Ansioso para sair? — perguntou aos sussurros, rindo mais alto com outro chute contra a palma da mão. — É, isso é um sim. Já está na hora, não acha?

A alfa olhou ao redor do quarto, para todos os elementos que não estavam ali até nove meses atrás. Yeona não tinha nenhum interesse em ter filhotes. Na verdade era uma coisa que não pensava com frequência, como se estivesse em segundo plano. Ou como se fosse algo tão impossível que nem valia a pena pensar. Mulheres alfa tinham dificuldade para engravidar, e ela nunca teve nem mesmo acidentes em todos os anos do seu casamento.

Mas quando aquele teste deu positivo, de repente aquele filhote era tudo o que queria. Já estava a quatro anos casada com Wejoon, e não tinha dúvidas de que ele com certeza seria um ótimo pai, assim como era um ótimo marido.

Os nove meses passaram muito devagar, e  Yeona tinha uma boa memória. A cada mês que seu bebê completava, conseguia listar pelo menos duas lembranças inesquecíveis. As melhores delas sempre seriam a reação de Wejoon com a descoberta, e o primeiro chute sentido depois de sair da consulta mensal no quinto mês.

Yeona mal podia esperar para ter seu bebê no colo. A tradição da sua família era descobrir o sexo da criança apenas no nascimento, então seu filhote não tinha nome ainda, apenas uma longa lista, sem nenhuma decisão tomada. A curiosidade corroía seu peito, mas também a expectativa. Queria muito que fosse um menino. Que fosse um alfa. Poderia criá-lo bem, e nunca seria um homem ruim com ômegas e betas, como o pai dela foi.

— Se você for um menininho, vou te criar direito. — sussurrou, acariciando a barriga como se assim pudesse fazer a criança entender. — Vai ser gentil, inteligente e muito forte. Eu espero que goste de livros e de andar de bicicleta, porque vamos dar muitas voltas. Mas se não gostar tudo bem, desde que cresça e seja um alfa bom e bobinho como seu pai. Eu sei que não tenho os melhores genes... Mas posso evitar que eles cresçam em você.

Se fosse uma menina, e esperava que não fosse, Wejoon iria estragá-la ainda nos primeiros meses. Não podia permitir que seu marido babão criasse uma jovenzinha mimada.

— Agora se você for uma menina, vai ser criada como eu. Vai correr na terra, se sujar, subir em árvores, ralar os joelhos na rua e mostrar os dentes para qualquer um que ousar mexer com você. Você vai poder escolher qualquer roupa, não vou te deixar usando só vestidos. Mas vai ter que ler muito e estudar também porque não vou criar uma menina pateta.

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