𝐛𝐨𝐚 𝐥𝐞𝐢𝐭𝐮𝐫𝐚-
20 de maio; quinta 2021
"Todos nós temos nossos momentos de dor"
Era isso o que a terapeuta de Sunoo sempre o dizia.
- eu sei, mais parece que irei viver nesse momento de dor para sempre.
Digo com um peso na voz.*Narrador pov's*
Mais um dia que Sunoo se tranca em seu quarto e aprofunda suas lágrimas de dor em seu travesseiro já úmido. O motivo de sua dor era a morte de sua irmã Kim Ji-ri, já eram mais de 9 meses de terapia a procura de amenizar essa dor que o matava aos poucos.
- Venha jantar meu filho.
Diz minha mãe entrando em meu quarto.
- eu não quero mãe eu estou sem fome.
- coma pelo menos um pouco, não quero que fique mais doente.
Ela vem em minha direção e tenta me abraça.
- mãe eu já falei que não gosto de abraços.
Digo em tom baixo e desconfortável ela disfez o abraço e saí do quarto em silêncio.
*Sunoo pov's*
Hoje eu não quis ir para a escola poiss não estava disposto e porque já havia ido a terapia e também não há mais tempo para ir à escola já estaria no final da aula. Depois eu pego a matéria de algum jeito. Me volto aos meus pensamentos desligo todas as luzes que que habitavam ligadas naquela lugar, jogo-me na cama coloco meus fones e começo a escutar Billie Ellish, em meus fones tocava lovely a letra dessa música descrevia o que eu sentia no momento;
"Isn't it lovely, all alone?
Heart made of glass, my mind of stone
Tear me to pieces, skin to bone
Hello, welcome home..."Eu estava tentando digerir o que minha psicóloga havia me dito hoje mais cedo "tente fazer um amigo ou uma amiga irá te fazer mais feliz faça isso pensando em sua irmã de onde ela esteja com certeza ela não gostaria de vê tu sem amigos" eu realmente fiquei com suas palavras em minha mente mais ainda acho difícil eu não consigo falar com ninguém quando alguém tenta me abraçar eu me sinto sufocado como se eu estivesse sendo afogado em uma piscina com muita água é a mesma sensação de agonia e desconforto, me sinto tão frio e calculista com uma certa fobia social quando vou para a escola me sinto apertado como, se me trancasse em uma sala e aquela sala fosse se apertando aos poucos até eu ficar totalmente sem espaço é realmente horrível.
Me levanto e vou até o espelho que tinha perto da minha cama quando me vejo ao espelho vejo um eu, triste com olheiras profundas, olhos enchados, pálido, magro, com os lábios cortados por causa dos meus ataques de ansiedades, meus pulsos arranhados e marcas das vezes que me cortei. Começo a chorar perante a minha visão, pego meu celular e o jogo no vidro do meu espelho.
Ouço passos rápidos subindo os degraus da escada e a porta rapidamente se abre e tenho a visão de meu pai e minha mãe, que correram em minha direção meu pai se aproxima de mim para me abraçar mais dou dois passos para trás.
- desculpa.
Ele me olha triste. Eles nem brigam mais comigo para eles o espelho e meu celular totalmente quebrados não chegam perto de um quinto da coisas que já fiz.
- meu filho o que eu posso fazer para te ajudar?
Minha mãe me pergunta eu me sento no chão não tão próximo dos cacos de vidro, levanto a minha cabeça e a pergunto;
- mãe?
As palavras saem com dificuldade da minha boca.- eu sou uma aberração?
- Não meu filho você não é uma aberração, quem te disse isso?
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Se Algo Acontecer Eu Te Amo! (Sunki)
FanficKim Sunoo um adolescente de 17 anos que entra em depressão profunda apois um acidente de carro que sua irmã Ji-ri morre. Niki tem 17 anos e tem ansiedade ele conhece Sunoo no internato em que morava a mais de três meses, lá ele ajuda Sunoo e acaba s...