CHAPTER FOUR - Out Ta Get Me

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Era o Duff que tanto chamava por mim. 

Ele estava debaixo da varanda com duas garrafas na mão.

- O que é que tu queres? - perguntei. 

- Desce! Vem comigo!! 

Não sabia o que haveria de fazer. Se saísse de casa ás escondidas a May ficava preocupada. Mas, pensando melhor, posso chegar antes da hora em que ela normalmente acorda e ela não suspeita de nada...  

- Anda lá Grace! 

Desci a varanda com cautela e quase que ia caindo mas, como sempre, o Duff estava lá para me segurar. Abandonamos a casa e segui o Duff de mão dada com ele. Ainda eram nove horas da noite mas o céu apresentava uma cor escura como se fossem duas da manhã. Estava-se a sentir um pouco cansada mas não era capaz de trocar o Duff pelo sono. O caminho que estávamos a percorrer era um pouco sombrio e daqueles que tu tentas evitar passar ao máximo. Agarrei com mais força a mão dele para que ele percebesse que estava assustada.

- Não te preocupes. Estamos quase lá...

Senti-me completamente protegida com o Duff ao meu lado. Faltava apenas uma curva para chegarmos ao suposto local. Vivo aqui desde que nasci e nunca tinha visto este sítio.

- Onde é que estamos?? 

- Confia em mim. 

Entramos no edifício abandonado. Era um edifício que estava a ser construído supostamente para ser uma casa. Cada divisão tinha as paredes repletas de graffitis sobre o Rock N' Roll. 

Fomos para uma divisão que estava decorada com coisas usadas. Tinha um sofá rasgado, um carpete manchado no chão e uma mesa de metal em cima. 

-APRESENTO-TE...O BECO DO DUFF!- Anunciou estendendo os braços no ar

-Ahahahah! É o beco mais lindo que já vi em toda a minha vida! - gozei. 

- É não é??

- E então o que vamos fazer agora? 

- Agora vamos sentar no sofá a beber. Que tal? Até trouxe uma garrafa só para ti. 

- Mas eu nunca bebi.

- Não te preocupes, se for preciso eu bebo por ti! 

- Duff! Vê lá o que fazes.  

Sentámos no sofá rasgado. Até que era bastante confortável para um sofá em 3ª ou 4ª mão. Apesar dos nervos de caloira, estava-me a sentir bastante livre. Como um pássaro acabado de sair de uma gaiola.  

O Duff passou-me uma das suas garrafas de vodka e comecei a beber. Como é que um simples líquido transparente pode ter um travo tão agreste mas ser tão viciante? 

-Grace.- impôs 

-Diz Duff. 

-Isto está a ser um pouco secante, não achas? 

-Diz que sim. 

Ele levantou-se, pôs a sua garrafa de vodka em cima da mesa e estende a sua mão com o intuito de me levantar. Eu aceitei a sua proposta e agarrei a mão levantando-me logo de seguida. 

-O que é que vamos fazer? 

-Vais ver o lugar mais sagrado deste beco. 

Saímos da divisão. Tivemos de subir umas escadas que estavam em construção e que tinham o ar que estavam prestes a cair. 

Ao chegarmos ao 2º andar deparei-me com uma sala de ensaios improvisada. Estava repleta de amplificadores, guitarras e baixos e uma bateria. Posters e graffitis cobriam as suas paredes. A minha boca abriu de espanto porque nunca na minha vida vi uma sala como esta. Tão perfeita.

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⏰ Última atualização: Apr 19, 2015 ⏰

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