CONCLUÍDA | ❝Porque eu não quero perder você agora
Estou olhando bem para a minha outra metade
O vazio que se instalou em meu coração
É um espaço que agora você ocupa❞
Adrien Delyon, um piloto francês de Fórmula 1, apenas uma única vez entrou em um...
Assim que desembarco em Milão, vejo que ainda são nove da manhã e como prometido, vou para o apartamento de Letícia. Ligo no interfone umas nove vezes mas nada, ligo no celular mas só dá como desligado e então resolvo ligar para Laurent.
– Sabe da Letícia? Ela simplesmente não me atende, nem no apartamento dela está — Entro no carro
– Vou ligar para ela, qualquer coisa vem aqui em casa já que é perto — Ele desliga
Assim que chego em Mônaco, especificamente em frente ao prédio de Laurent, vejo ele na portaria.
– Nada? — Saio do carro
– Não, Emily está chegando em alguns minutos — Ele me olha
Dito e feito, Emily logo chegou e nos olhou.
– A donzela não me atendeu e nem me deixou mensagem a única coisa que me resta e ligar para a mãe dela — Ela para a minha frente
Me encosto no carro, enquanto Einloft ligava para a mãe de Letícia.
– Oi tia — Ela diz assim que a mulher atende
Elas foram conversando e me senti aliviado em saber que ela estava com os pais, então entro no carro.
– Quem é Pietro? — Pergunto a Emily
– É...bem... o ex dela — Einloft diz sem jeito
Ok, respira Adrien, ela com toda a certeza não te trocou pelo ex. Volto para casa, ainda tentando acreditar em tudo o que aconteceu, o nome de Laurent aparece na minha notificação mas apenas ignoro. Jogo as roupas no cesto e vou para o banho, eu precisava afastar os meus pensamentos, esses em específico.
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Letícia
Assim que desembarco, já encontro a minha mãe e a abraço.
– Ainda bem que chegou, Emily me ligou — Ela puxa a minha mala
– Não avisei ninguém lá — Entro no carro
– Vai querer ir direto para o hospital? — Mamãe me questiona
– Por favor, tudo o que eu preciso é ver ele e a Mônica — Começo a segurar o choro
O caminho foi em silêncio e eu agradeço por isso, não estava muito afim de conversar. Assim que vejo Mônica, corro até ela e a abraço.
– Quando, quando foi o acidente? — Já estava começando a chorar
– Ontem de noite, só tive coragem de te contar hoje — A voz dela era de choro. Me sento na cadeira, ainda desolada
– Você já comeu hoje? — Mônica me pergunta
– Não, quando saí ainda era de noite — A olho
– Vamos para casa, eu preciso de um banho — Ela me chama
