Chaeyoung♡

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-S/N!! DESCE AQUI AGORA!! - estava trancada no meu quarto escuro jogando The Sims quando ouço minha mãe gritar da sala.

-TÔ INDO! - Desço as escadas correndo.

Estava prestes a gritar de novo, mas me calo ao ver as visitas sentadas no sofá.

-S/N, essa é a senhora Son, e essa é a filha dela, Chaeyoung. Elas acabaram de se mudar pro apartamento da frente.

Eu me apresento sorrindo e me sento no sofá.
Chaeyoung me olha com um sorrisinho de lado e passa a língua nos lábios rapidamente.

Nossas mães conversavam animadas, mas eu não conseguia ouvir o que elas falavam. Estava completamente focada na garota a minha frente, que me encarava de volta.

-Mãe... - Chaeyoung para de me encarar. - Enquanto vocês conversam, a S/N podia me ajudar a tirar minhas coisas de todas as caixas, acho que eu levaria muito tempo para arrumar tudo sozinha.

-Ah! Que boa ideia! Assim a S/N sai um pouco de casa e faz algo útil. - Minha mãe ri para Chaeyoung e eu reviro os olhos.

-Ótimo. Vamos, S/N.

Eu me levanto nervosa e ando atrás dela, entrando no apartamento da frente, que é  praticamente igual ao meu. Ela pega na minha mão, me deixando mais vermelha que um tomate, e me puxa pro andar de cima.

O quarto estava uma bagunça, com várias caixas e malas empilhadas. Não pude deixar de notar a cama de casal gigante.

-Vem, vamos começar. - Chaeyoung começa a desempacotar suas coisas.

-Começar?

-Sim, ué. Começar a tirar as coisas das caixas pra organizar tudo depois. - Ela se vira pra mim com um sorriso de lado. - Por quê? Pensou que eu tivesse te chamado pra fazer outra coisa?

-N-não, claro que não. Eu... é... eu vou arrumar aquilo ali. - Me sento no chão, na frente de uma caixa grande e começo a tirar as coisas de dentro dela.

Depois de algumas horas desempacotando, arrumando um monte de coisas e tendo que aguentar algumas cantadas bem clichês de Chaeyoung, nós acabamos. Eu deito no chão, cansada.

-É melhor eu ir agora. - Me levanto e Chaeyoung se levanta junto comigo, me fitando com um olhar diferente.

-Sabe S/N, eu quero te conhecer melhor. - Ela aperta minha mão.

-O-o quê?

Chaeyoung olha nos meus olhos e começa a chegar mais perto, e eu dou passos pra trás. Sinto a parede nas minhas costas, ela encosta seu corpo no meu e coloca as mãos na parede, me prendendo ali.

-Que foi? Tá com medo? - Ela avança, deixando nossos rostos a centímetros de distância.

-Medo não é bem a palavra...- Sussuro, corada.

Ela ri e abaixa a cabeça, dando um beijo no meu pescoço. Eu me arrepio toda e ela dá mais beijos, os intercalando com lambidas e chupões, me fazendo arfar.

Chaeyoung então levanta a cabeça e finalmente me puxa pra um beijo afoito que me faz sentir borboletas no estômago. Ela pede passagem com a língua e eu cedo, dando um gemido baixo ao sentir nossas línguas se tocarem e começarem a se mexer em sincronia. Nós tentamos chegar ainda mais perto uma da outra, como se fosse possível. Eu abraço sua cintura e ela aperta minha bunda com força.

-Chaeyoung? Estão no quarto? - Ouvimos a mãe dela no corredor e nos separamos rapidamente.

-Sim, estamos aqui, mãe. - Chae responde, ainda ofegante. Não conseguimos parar de olhar nos olhos uma da outra e ainda estamos abraçadas.

Ao ouvir a porta sendo aberta, nos soltamos uma da outra. Eu pego meu celular pra tentar disfarçar, pelo menos um pouco, a vermelhidão do meu rosto.

-Nossa, fizeram um ótimo trabalho, o quarto está muito bem arrumado! - A mãe de Chae olha em volta.

-Graças à S/N. - Chaeyoung sorri e me lança uma piscadinha discretamente, o que não ajudou a amenizar minha vergonha.

-Parabéns às duas. S/N, você nos acompanha no jantar?

-Na verdade, vou sair com a minha mãe, mas muito obrigada pelo convite. - De jeito nenhum eu podia ficar, não conseguiria aguentar as provocações de Chae enquanto tento focar em comer e conversar com sua mãe.

- Claro, venha quando quiser. Chaeyoung gostou muito de você. - Ela sorri e sai do quarto.

-Gostei mesmo. - A coreana sorri de lado e se aproxima de mim, me dando um selinho.

-Eu preciso ir agora.

-Tudo bem, mas não pense que pode fugir de mim. - Ela se aproxima novamente, iniciando outro beijo, dessa vez mais calmo. Quando a falta de ar nos atinge, ela quebra o beijo e encosta nossas testas. -Pode ir. Obrigada pela ajuda, querida vizinha.

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