Aviso: teor sexual explícito, caso não se sinta confortável, não leia.
Aos demais, boa leitura!...
3 meses depois
Gotas mornas d'agua tocavam a pele de Ada, provocando carícias bem-vindas e suspiros de agrado na mulher.
Ada fez uma careta ao sentir o gosto amargo da espuma, que outrora pendia na raiz de seu cabelo pela ação do shampoo, escorrer pelo comprimento de seus fios, corpo e rosto e, apressou-se em fechar o registro do chuveiro.
Passou a mão pelo rosto, tirando o excesso de água remanescente em sua face e bufou baixinho. Nem o tempo de banha-se, que antes julgava ser um momento tão terapêutico para si própria, estava funcionando. Paralelamente, Ada sabia bem quem era o agente causador dos seus incômodos e resmungos rabugentos.
Era Bora. Seu namorado.
De frente para o chuveiro, Ada sentiu seus pelos da nuca arrepiarem-se ao ouvir o som característico do vidro do box deslizar atrás de si e logo, a temperatura do ambiente se elevou drasticamente. Porque estas circunstâncias anunciavam a chegada do homem responsável por proporcionar o seu estado de humor habitual.
— Ainda está chateada comigo? — Bora sussurrou ao seu ouvido.
Ada arfou ao sentir o corpo, inteiramente nu, do outro colado as suas costas. A sensação da pele quente e macia do homem fez a mulher apertar os olhos com força.
— Não.— Mentiu.
— Jura? Então, por que todas as minhas canetas estão espalhadas pela mesa e não dentro do porta canetas? — Ele sorriu, seu rosto enfiando-se cada vez mais na curva do pescoço de Ada.— Como você está cheirosa...
— Não sei...— Ela ignorou a investida do outro.— Talvez Hope tenha esbarrado.— Ada citou o nome da gatinha que Bora lhe presenteara após reatarem o relacionamento.
Hope significava Esperança, o sentimento que nunca morreu em ambos os corações do casal apaixonado e que proporcionou o recomeço do seu amor.
— Está mesmo culpando a gata?
— Não! — Ada bradou em um rompante irritado, virando-se para ficar de frente a Bora, dentro daquele pequeno espaço.— Estou culpando você!
— O quê?
— Aquelas malditas canetas estão espalhadas pela mesa desde ontem à noite, mas você só veio reparar agora pela manhã.— Ada piscou os olhos com força, sentindo uma estranha vontade de chorar. — Você está tão distante ultimamente que mal nota nada.
Bora a encarou petrificado.
— Querida? — Ele fez uma carícia suave em seu rosto, levantando seu queixo para que seus olhares se encontrassem.— Eu sinto muito. Estão acontecendo tantas coisas... Com a abertura da nova filial em Ancara, existem muitas coisas que exigem a minha atenção para que se concretizem da melhor forma.— Bora beijou a têmpora da namorada.— Mas prometo que vou te recompensar, confie em mim.
— Me recompensar? Como? — Ada fez beicinho enquanto o outro não se controlou e avançou em seus lábios, dando mordidinhas na pele úmida e carnuda.
— Posso começar te mostrando agora...
Bora a empurrou contra a parede de azulejos com tons escuros do banheiro e Ada arfou em surpresa.
Ele pressionou seus lábios contra os dela, em um beijo bruto e possessivo, empurrando sua língua quente na boca de Ada, começando uma deliciosa sucessão de sensações gostosas.
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Treat you better | Shortfic AdBor
RomanceSeis meses depois de sua contratação, o tempo de Ada como funcionária da Bizdeboyle.net chega ao fim. Ada, que já deu seu passado com Rüzgar por encerrado, ainda tenta superar as inseguranças que toda a situação resultou. Com o coração partido, sent...