A namorada de Bakugou

A fúria de um pai

Ivy não conseguia acreditar no que ouvia, era a voz da Esfinge do outro lado da linha o que significava que suas amigas foram pegas por ela. Ivy já desconfiava que todos ligados a ela estariam em perigo, mas não esperava a Esfinge agir tão rapidamente.

Ela desliga a ligação. Se a Esfinge queria ser encontrada, ela iria fazer o melhor para encontra-la. Um suspiro de tristeza deixa os lábios da morena fazendo todos ao seu redor entender o que se passava.

─A Esfinge as pegou. Diz Ivaine só para confirmar.

─Como ela conseguiu? A Mari e a Jo são possuem individualidades muito fortes. Diz Aurora sem querer acreditar que suas preciosas amigas estavam em problemas.

─Foi a Shadow. Ela consegue roubar individualidades.

Diz Erein lembrando-se do ataque ao acampamento da UA. Ela não se lembrava de muita coisa, mas depois ficou atenta aos comentários sobre as vilãs. Segundo as informações, essa tal de Shadow pegou individualidades de alunos da UA e ela devolveu. Como ela as devolveu não fazia a menor ideia.

─Mesmo assim, Erein. Elas são figuras públicas. Uma escultora e uma estilista podem desaparecer do nada. Nenhum paparazzi deu sinal de vida com a notícia? Aurora estava inconformada com a situação.

Ivaine senta-se no sofá. Elas estavam no apartamento de Ivy naquele momento. A morena suspira novamente. Ela não sabia como suas amigas puderam ser capturadas e nem como salvá-las naquele momento. Ela precisava de ajuda.

─Nós vamos achar elas, Ivy. Diz Diana para confortar a sobrinha.

─Eu ainda não consegui prever os próximos passos da vilã. Assim que eu ver algo ligado a suas amigas, eu falo para ajudar. Diz Vivian.

Elas estavam em uma situação complicada. Esfinge podia muito bem já ter comido os sonhos de Marina e Joana condenando as duas a desistir de viver. Tudo poderia acontecer enquanto elas estivessem nas garras da vilã. Ivaine pega o telefone e liga para a agência em que trabalhava como heroína, ela precisava de ajuda para achar suas amigas.

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Na casa dos Todoroki, Natsuo ficou estudando no quarto e não se deu conta que sua irmã não havia chegado. Porém, levantando um pouco a cabeça para diminuir a tensão no pescoço, ele aguçou sua audição porque parecia ter algo errado. Levanta-se da cadeira e vai até a cozinha buscando Fuyumi, mas não a encontra. Anda pela casa procurando a irmã, mas não a encontra em lugar nenhum.

─Ela não avisou que atrasaria hoje. Pensa o garoto olhando no celular.

Não vendo novas mensagens decidiu ligar para Fuyumi para ver se ela tinha esquecido se de contar que atrasaria. O telefone toca algumas vezes e nada de resposta.

─Será que ela está muito ocupada?

Murmura Natsuo olhando a chamada ir para a caixa de mensagens. Algo lhe dizia que sua irmã não estava trabalhando ou estudando, que algo tinha acontecido porque Fuyumi jamais deixou de avisar quando tinha compromisso. Era comum ouvir os sons produzidos pela irmã enquanto estava em casa.

─Vou tentar novamente.

Ele disca o número de Fuyumi e liga para a irmã novamente. O telefone toca e toca e nada dela atender. Quando ele estava sem esperança a ligação foi atendida.

─Que bom que atendeu, Fuyumi. O que aconteceu com você? Diz ele diminuindo a preocupação que sentia.

─Fuyumi não pode atender no momento. Diz uma voz feminina do outro lado da linha.