Com a Duplica ninguém brinca

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Enquanto procurava um táxi, a jovem termina o envio de uma mensagem. Ela estava feliz por estar ali e poder rever sua amiga. Ela realizou um intercâmbio uma vez para o país de origem de seu pai e conseguiu encontrar pessoas com as quais ela se importava.

─Daqui a pouco estarei lá

Pensa a garota adentrando no táxi. Ela trazia consigo uma mala com estilo vintage. Seus cabelos eram loiros com mexas azulados. Ela os prendia em duplo coque, mostrando as mexas diferenciadas. Seus olhos não podiam ser vistos devido aos óculos que usava. Eles tinham uma lente azulada. Suas roupas era uma blusa de coloração avermelhada e triângulos pretos nas mangas, um short jeans e uma bota vinho que ia até os joelhos.

O motorista ajusta o GPS para o endereço fornecido pela jovem. Ela mascava um chiclete enquanto digitava coisas no celular, além de mexer de vez em quando na bolsa que carregava consigo. Eles chegam ao local e a garota paga a taxa. Ela procura a campainha próxima a porta e não a encontra. Tenta mais algumas vezes e nada de encontrar a campainha.

─O jeito é bater palmas.

Fala a jovem para si. Ela se concentra e começa a bater palmas o mais alto que consegue enquanto dá pulinhos sincronizados na tentativa de ver se alguém vinha atender. Não demora muito e uma mulher aparece na porta, a face dela apresentava sinais de tristeza. A jovem, quando a senhora abre a porta, ela estoura um cone de confete espalhando o material por toda a parte. A mulher se surpreende e olha para a pessoa na porta surpresa.

─Olá, tia! Diz a garota animada.

─Quem é você? Pergunta a mulher assustada.

─Meu nome é Clair. Sou amiga da Erein. Avisei que chegaria para uma visita a uns dias atrás.

Diz a jovem animada, dando alguns pulinhos enquanto falava. A senhora pede que ela entre e o clima de velório não passa despercebido por Clair. Ela é levada até a sala onde avista logo Erein, Ivaine e outra garota que ela conhecia por foto. Era Amu, a prima de sua amiga.

─O clima está mais pesado que um temporal. O que aconteceu aqui?

Clair não era de ficar parada muito tempo em um lugar. Ao ver o clima da residência logo perguntou na expectativa de conseguir ajudar em algo. Pelo que ela sabia, Amu era uma garota cheia de energia como ela. Era estranho estarem todos com "cara de enterro" e Amu em um canto encolhida.

─Algo muito ruim aconteceu! Diz Erein olhando para a amiga.

─O quê? Pergunta Clair se aproximando e deixando sua mala pelo caminho.

─Amu foi atacada por uma vilã. Segundo os sintomas, seria a Esfinge.

Erein fala essas frases com muita tristeza. A bolsa e o celular de Clair caem ao chão enquanto ela se aproxima e começa a olhar para Amu com atenção. A Esfinge não aparecia há alguns anos, ninguém tinha pistas dela. Alguns especulavam que ela havia falecido, era a teoria mais plausível para seu desaparecimento.

Clair corre para pegar a sua mala e começa a retirar algumas coisas. Ela dispara outro cone de confete em Amu que não reage, remove uma pequena caixa que pula um bichinho de dentro após dar corda, e nada acontece. Ela segura a face de Amu olhando dentro dos olhos dela enquanto usa sua individualidade. Erein olha para a garota esperando o resultado, ela conhecia Clair e sua individualidade, se havia uma forma de entender mais ou menos o que aconteceu com Amu era por meio da utilização da individualidade de Clair.

─Ela está vazia! Fala Clair olhando para os demais.

As mulheres olham para a jovem com atenção.

A namorada de BakugouOnde histórias criam vida. Descubra agora