Cap. 3 - Hipérion e Reia

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Oizi, voltei!!! Assistiram a vitória do maior de minas?
Só ia postar amanhã, mas como ficou pronto antes, já trouxe hoje pra vcs sextar com capítulo novo de presente.
🤲🏼✨
•Obs: na fic a Leinha, libero do minas, foi convocada pros jogos olímpicos.

Boa leitura!
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*POV ROSA

Quando terminamos o jantar, saímos do restaurante do CT e fomos para o pátio onde geralmente nos reuníamos pra papear enquanto esperávamos o sono aparece. Conversávamos amenidades, quando Leinha apareceu e entrou na rodinha.

- E ai minha panelinha favorita, do que cês falavam - chegou tentando se entrosar e sentou no colo de Gattaz, que estava no sofá. E essa intimidade veio de onde, são próximas assim desde quando, não entendi.

- Amiga tem lugar ali no outro sofá oh e tem os pufs também se quiser - refiro a palavra a ela, tentando não parecer ríspida, não sei se obtive sucesso.

- Não não obrigada, prefiro ficar sentada aqui mesmo viu - ela retrucou na brincadeira mas com um leve tom de deboche por traz - algum problema pra você linda? - se virou para Caroline indagando-a.

- Não mesmo, fica a vontade bebê - a central respondeu. "ni mismi fiqui i vintidi bibi" ah faça-me o favor né.

- Hnm foi mal aí então.

- Eita o ciúmes da gata - Natália brincou jogando lenha na fogueira.

- Tá com ciúme tá com ciúme, pega na mão e assume - Lorenne puxou e logo todas a acompanharam em um coro.

- Calma gente não precisa brigar, tem Carol pra todas - a central falou convencida. E que convencida ela!

- Ah pronto, eu mereço - falei entre risadas tentando disfarçar a tensão em que meu corpo se encontrava, sem nem ao menos entender o porque de estar tão tensa.

Ficamos mais um pouco na área de lazer, algumas jogavam uno, outras sinuca e o resto do grupo apenas acompanhava os jogos simultaneamente. Aos poucos foram se retirando uma por uma em direção aos alojamentos. E assim foi se fazendo a divisão dos quartos. Eu me encontrava do outro lado da sala, quando ouvi Léia chamar Carol para dividir o cômodo com ela. A gente dormia no mesmo quarto desde de sempre, mas pelo visto, agora teria que arranjar uma nova parceira. Me retirei momentaneamente do recinto, precisava tomar uma água e um ar. Dirigi-me ao corredor onde ficava o bebedouro, e ao chegar lá me dei conta de que estava sendo acompanhada por betinha, que buscava o mesmo que eu.

- Amiga tua cara de uc tá impagável juro - começou o diálogo e eu já sabia o rumo que tomaria - se tá tentando disfarçar o ciúme da vintage, não ta conseguindo não.

- Roberta não começa, tá viajando.

- Aham, sei - ficou me olhando como se esperasse que eu confirmasse sua teoria.

- Que que é, tá me olhando com essa cara porque?

- Rosa cê sabe que eu sou uma das tuas melhores amigas e que pode me contar tudo né.

- Sei, mas não tem nada pra contar minha vida, desencana disso.

- Ok, não vou insistir, só toma cuidado pra não perceber as coisas tarde demais tá.

- Obrigada pela dica, ainda assim não vejo utilidade pra ela no momento.

- Ai senhor daí me paciência pra lidar com gay burra - falou revirando os olhos - enfim, vou de berço. Boa noite, te amo cabeça dura.

l'addioOnde histórias criam vida. Descubra agora