Sim

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Any adormeceu quase que instantaneamente, mas não consegui o mesmo feito

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Any adormeceu quase que instantaneamente, mas não consegui o mesmo feito. Um turbilhão de sensações e pensamentos me rodeavam enquanto embrenhava meus dedos por seus cabelos macios e castanhos. Finalmente cedi. Que filho da puta que sou, um crápula, um merda, um idiota completamente e perdidamente apaixonado por esta mulher. Sim, mulher. Hoje a fiz mulher, e foi a melhor coisa que já fiz e a pior também. Dualidade. Sempre esta porra a me atormentar a cabeça. Precisava de uma vez por todas aceitar que esta era uma guerra perdida. Elly e sua astúcia, brilhantismo, beleza e sensualidade me possuíram, me arrastaram e não havia mais volta.

Lembrei de cada momento de nossa primeira vez. Fechei os olhos, com um sorriso bobo no rosto. Eu a fazia perder o controle e ela tinha o mesmo poder sobre mim. Lembrei do momento em que a senti a primeira vez, tão apertada que pensei que não iria conseguir, sua careta de dor me angustiava, pensei mesmo em parar, mas ela por si só incentivou-me a continuar. Minha menina mulher valente e corajosa.

Ela não havia sentido o prazer de verdade por conta da dor e prolongar seria pior, mas ainda vou dar-lhe muitos orgasmos, se vou. Sentir sua carne quente escorregando a minha volta, molhada, um tesão do caralho. Seus seios empinados de mamilos rosados e salientes me chamando... Sentir seu gosto escorrer na minha boca, céus... Lambi os labios involuntariamente. Elly se mexeu em meus braços. A olhei rapidamente, tinha o rosto relaxado, beijei-lhe a testa e sorri. Linda. Minha.

Sentia-me vivo como há muito tempo não sentia. Não foi a primeira garota a qual tirei a virgindade, mas foi totalmente diferente. Eu a amo com todas as minhas forças, já com a Sina, bem, primeiro que quando aconteceu eu nem era apaixonado por ela e esse foi o maior motivo que me fez namorá-la, mais por respeito. Hoje, sentindo o amor que explode em meu peito, posso afirmar com todas as letras que nunca amei aquela psicopata. Acho que paixão define mais, e paixão é um sentimento volátil, do mesmo jeito que vem também pode ir. O amor não, ele vai se construindo e fortalecendo, é denso, não se vai assim de qualquer maneira e há os que duram para uma vida inteira. Analisei o rosto de Any a dormir tranqüila, e torci para que nosso caso fosse esse.

Uma vida inteira.

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