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Desculpe qualquer erro :')

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✧ for my darling ✧
Kaangirl
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Você era a única quebrada da relação, mas ambos precisavam ser salvos. Ambos estavam sufocados pelas responsabilidades da vida adulta. Ambos salvaram um ao outro. "Na alegria e na tristeza, na saúde e na doença por todos os dias de nossas vidas, até que a morte nos separe"

[...]

Sabia que era impossível fugir disso. Sabia que o que seu pai planejou para você, era inevitável, não poderia mais fugir, tentou mais que tudo, mas no fim, foi em vão. Talvez a única coisa que tenha feito foi atrapalhar tudo, mas não queria se casar com um cara que não era apaixonada, não que você acreditava em tal coisa. Sentia um vazio enorme em seu peito e não sabia como ele poderia ser preenchido. Esse sentimento só desaparecia realmente quando ficava dopada com os remédios que te davam, enquanto estava internada temporariamente.

- Você vai ficar bem docinho de coco, você já está melhor não é? - a senhora que era encarregada do local onde você estava disse, lhe deu um sorriso gentil e fez um pequeno cafuné em sua cabeça.

- Obrigada por cuidar de mim enquanto estava aqui, senhora Vânia! - arfou de surpresa quando a mais velha lhe deu um abraço quente e confortável, não conseguiu retribuir

- Boa viagem, seu pai já está à sua espera,lá fora. Creio que ficará feliz ao revê-lo. - a senhora disse passando a mão em seu rosto

- A senhora não imagina o quanto... - disse dando um meio sorriso

Abanou a mão para a grisalha que ficou estática no meio do corredor, enquanto você caminhava tranquilamente até a porta, que indicava algo que você conseguiu pisar apenas uma única vez, no tempo que passou aqui, e admitira que não foi uma experiência muito agradável.

A luz do sol invadiu suas orbes, sentindo um certo desconforto, colocou a mão na frente impedindo a luz de ofuscar sua visão. Avistou um carro preto parado bem no fim das escadas, não reconhecia o homem que estava parado ao lado do carro, distraído olhando o celular. Por mais que as janelas do carro fossem mais escuras, conseguia ver uma sombra, na qual você reconhecia, e não se orgulhava de chamá-lo assim.

Desceu as escadas sentindo seu coração palpitar, mas acredite, não era de alegria ou emoção, era de ansiedade e pressão. Sabia o que aconteceria assim que chegasse em casa, sabia que seu pai jamais desistiria disso. Talvez devesse seder a toda essa pressão, talvez devesse apenas pular dessa corda bamba.

O motorista pareceu perceber sua presença e foi ajudá-la, a carregar sua bagagem, o agradeceu com um aceno de cabeça e sussurrou um "obrigada", ele acenou com a cabeça e a levou até o carro, logo abrindo a porta para você, revelando uma imagem que você não via a três anos. Por mais que você odiasse o clima que ficava entre você e seu pai, não aguentaria ficar mais um minuto nesse internato.

- Olá filha, pronta para ir para casa? - o mais velho disse desviando o olhar do celular, encarando você de cima a baixo

- Claro, estou ansiosa... - um sorriso falso escapou de seus lábios

- Que bom, espero que esteja melhor... -ele disse voltando sua atenção para o aparelho em sua mão

- uhum... -atravessou o cinto de segurança e o prendeu, logo o motorista ligou o carro e seguiu o caminho

𝐏𝐫𝐨𝐦𝐢𝐬𝐞𝐝 𝐭𝐨 𝐲𝐨𝐮   𝐓𝐬𝐮𝐤𝐢𝐬𝐡𝐢𝐦𝐚 𝐊𝐞𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora