- Projeto B.L -

528 41 314
                                    

_____________________________

______________________

__________

Blossom

Depois de ditar para Bubbles para se encontrarem naquele cruzamento em 2 horas, já que Buttercup parecia pensar na morte da bizerra. Subiu vôo direto para o céu, logo avistando o Hospital Graham de Vanily, da velha Townsville.

Aquela era a construção com melhor visão da cidade, e também a mais inteira da cidade. Sendo uma das poucas construções que não tiveram quase nenhum dano na luta contra o Ele.

Ao ver de Blossom seria um ótimo esconderijo para os desordeiros e também um lugar deverás aconchegante pelos quartos bem cuidados e mantimentos que vão de comida enlatada até higiêne pessoal e curativos.

Não que eles precisassem de tantas coisas para higiene ou tratamento de feridas, mas pelo menos do mínimo eles precisavam.

A ruiva aterrissa em frente ao estacionamento do local, logo vendo o desespero daquele dia estampado bem na sua frente. Alguns carros abandonados estavam espalhados pelo local alguns com batidas feias e marcas de sangue em seus retrovisores, outros com janelas quebradas e fiações soltas.

- Meu Deus, Que desastre. - Ela falava vendo marcas de sangue seco no chão em meio a cacos de vidro. - Seja lá o que aconteceu aqui... Foi horrível, foi...desumano.

A ruiva depois de analisar o estacionamento, volta sua atenção para o edifício a sua frente. Ele tinha quatro andares extensos e apesar da vegetação forçar entrada no prédio, ele ainda continuava até que bem preservado. (Tirando algumas janelas quebradas e cacos de vidro em frente a entrada, estava tudo em perfeito estado).

Blossom se dirigiu até as duas portas automáticas, vendo que uma estava aberta e outra fechada, logo indicando que uma pessoa podia ter adentrado o local.

Ao adentrar a recepção escura pela falta de eletricidade, se depara com dois corredores extensos um de cada lado do balcão em forma de lua fechada preso a parede central que tinha um quadro grande e velho da família Graham de Vanily, a fundadora do Hospital. Ela era composta por Adan Graham de Vanily, sua esposa Barbara Graham de Vanily e seus filhos Alice e Rick que carregavam os mesmos sobrenomes. realmente era a coisa com mais destaque naquela sala de espera gigante, pelo fato de mostrar ser uma fotográfia antiga da família.

Pelo que havia estudado sobre a história de Townsville a família Graham de Vanily era muito influente na cidade entre (1869-1895). Sendo umas das mais poderosas da cidade depois da família Morbucks que já era bem requisitada naquela época.

Pelo o que havia lido nos relatos sobre a família ela teve sua queda depois da morte do filho deles por causa de um acidente trágico na escola. Depois disso a mãe de Rick não resistiu a dor da perda e se suicidou com cortes no pusso dentro da banheira da suíte da mansão. Restando apenas Alice e Adan que viveram com essa dor, foi daí que criaram o Hospital Graham de Vanily para homenagear a mãe e o filho.

- A história dessa família é muito triste. Me pergunto como deve ter sido difícil seguir depois de tudo que aconteceu. - Dizia a ruiva finalmente desprendendo atenção do quadro enorme e vendo ao redor.

As cadeiras da recepção se encontravam largadas, fato que só perturbou mais a garota que via tudo aquilo ainda se culpando por não ter ajudado as pessoas que precisavam dela naquele momento.

A mesma foi de encontro com o balcão procurar alguma coisa para iluminar os corredores escuros a frente. Aquela mini secretaria tinha um relógio redondo que não funcionava, centralizado logo abaixo do quadro, uma prancheta com nomes de pacientes que precisavam ser atendidos em cima da bancada inferior que ainda tinha canetas, clips, gancho de chaves, um saquinho de balas vencidas, um computador velho que não funcionava mais, vários gaveteiros com papeladas insignificantes e copos de plástico deteriorados. As paredes eram de cor branco creme, o piso era de porcelanato branco, que estava bem sujo e empoeirado junto a cadeiras jogadas no chão.

Faces Ocultas Onde histórias criam vida. Descubra agora