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Algures entre a Primavera e o Verão

Chloe adora o Lucifer, mas está finalmente na hora de voltar para a sua verdadeira casa. Ver a sua família e provavelmente voltar a trabalhar no campo. Cabia-lhe ganhar terreno e contar aos pais sobre Lucifer e esperar que a reação do seu pai seja favorável.

As malas estavam feitas e os bilhetes do comboio já estavam na sua bolsa.

"Algum dia tens de vir fazer uma visita." Diz Katherine com algumas lágrimas.

"Por favor, não chores! Eu vou voltar e vou escreve sempre que conseguir." Abraça-a.

"Espero que faça uma boa viagem menina Chloe." Diz George.

"Obrigada!"

Deixa a cozinha e vai até à porta da frente para finalmente sair da casa. Chloe olha uma última vez para a casa e volta a lembrar-se da primeira vez que entrou e ficou boquiaberta.

"Chloe?" Ela olha para trás e encontra a mãe do Lucifer. "Foi bom ter-te aqui. Espero que faças uma boa viagem o motorista vai levar-te até à estação." Chloe podia ver alguma tristeza no olhar da mulher.

"Obrigada, Srª Morningstar." Ela foi compreensiva e deixou que Lucifer ficasse com ela mesmo sendo uma empregada.

Assim que fecha à porta principal vê que o carro está à sua espera. Abre a porta... "Lucifer? O que fazes aqui? Pensava que estava na faculdade."

"Eu não podia deixar a minha namorada ir sem me despedir de uma forma adequada." Ele sorri para ela. Senta-se ao lado dele e o motorista leva-os até à estação.

Faltavam 5 minutos para o comboio chegar

"Eu vou sentir muitas saudades tuas." Diz ele.

"Eu também, Lucifer. São só mais duas semanas e vamos ver-nos de novo."

"Duas semanas parecem dois anos!"

O sinal sonoro qua indica que o comboio vai parar em breve começa a tocar.

"Eu amo-te Lucifer!" Beija-o nos lábios.

"Também te amo! Espero que faças uma boa viagem. Aqui está!" Ele entrega-lhe um conjunto de chaves e um papel com uma morada.

"Isto é...?" Ela não consegue terminar.

"É a chave da nossa casa." Diz ele antes de a beijar na testa. "Podes começar a levar a tuas coisas, a minha avó diz que a casa está pronta a ser habitada."

"Eu não posso acreditar que é real!" Chloe sorri para ele.

"Daqui a duas semanas vou dizer o mesmo." Diz ele. "Agora vai!"

"TODOS A BORDO!" Grita o revisor.

Chloe finalmente entra no comboio e senta-se no banco mais próximo da janela. Assim que o comboio começa o primeiro movimento, acena para Lucifer e ele faz o mesmo. Ele acenou até que ela não o visse mais e ela podia jurar que ele estava a chorar...

Assim que o comboio pára em Oklahoma nota uma diferença enorme em relação à grande cidade. Chloe vê a sua pequena aldeia à distância, no meio do nada, quase ninguém andava na rua. Não havia carros nem agitação. Felizmente a casa dos seus pais não era muito longe da estrada principal que tinha acesso à estação assim era mais fácil transportar as malas.

"Está alguém em casa?" Chloe pergunta assim que entra. Lar doce lar... Ninguém responde. Leva as malas para o quarto e anda pela casa, apesar de pequena era aconchegante. Mike está na escola e os seus pais no trabalho. Ainda faltam muitas horas até voltarem para casa por isso Chloe pega na nota com a morada e as chaves que o Lucifer lhe deu e volta a sair.

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