MANJI (Tokyo Revengers)

Rotação

                         Capítulo 2

           "Oque é pesadelo para uns
           pode ser sonho para outros"

- Anjo? Eu não sou um, te bateram tanto assim? - Oque há de errado com esse cara.

- Se você não é um anjo, então porquê está aqui? Quer me espancar também? porra eu já estou todo fodido.

O loiro disse totalmente desnorteado e nervoso.

- Você por acaso sofreu um
acidente? - Tentou ser paciente
com o menino já que ele tinha apanhado muito.

O do topete riu sinistro mas breve foi substituído por uma afeição séria.

- O acidente! - disse arregalando os olhos e de repente voltou a si alarmado.

Mas então desconfiado ele olhou para harumi com um sinal de interrogação pairando sobre sua cabeça.

- Mas como é que você sabe disso? Você por acaso é algum tipo de clarividente?

Mas ele logo pigarrou sem dar tempo de harumi se pronunciar - não, talvez um demônio, você está tentando me errastar para o inferno?

O garoto cruzou os dedos fechando os olhos enquanto se arrependia de seus pecados e pedia perdão a deus.

Observava indignada pensando ter ido até a pessoa errada, e que ele era só um louco.

Pensou em ir e o deixar ali, mas Oque fez foi só encher seu pulmão e suspirar.

- Eu meio que me acidentei também, tentando salvar você. - harumi se abaixou um pouco olhando para o garoto observando seu rosto coberto de machucados.

Ele abriu os olhos arrependidos.

- Você realmente é inexplicável não tivesse gritado como um louco eu nunca saberia que era você.

Harumi riu do menino que baixou a cabeça envergonhado.

- Vamos levante - ela pegou um de seus braços o ajudando a ficar de pé.

O outro, um pouco em choque tentava se manter atento ao que estava ouvindo os labios do menino passaram a tremer, harumi pensava ser resultado da surra.

- Como você sabe que é real? Perguntou e harumi deu a resposta definitiva.

- Se não fosse você não estaria no
meu flashback e nem eu no seu certo?

Os olhos do garoto arrebentado arderam fortemente.

- Então a tachibana está viva - lágrimas se acumulavam ao redor dos pares de olhos azuis do menino.

- Eu não faço ideia de quem seja essa, mas ela deve estar, então não chore, está bem? - Harumi não era boa em consolar mas ela tinha um filho e o ver chorar a fazia lembrar dele.

- Eu preciso vê-la, a casa da tachibana preciso ir até lá - ele enxugou as lágrimas que escorriam pelo rosto sujo e ferido.

Algo em mim dizia que se esse garoto não visse essa pessoa logo teria um ataque cardíaco ali mesmo, e se ele morrer estou perdida, acho que não posso o deixar nesse estado.

- Você sabe onde fica a casa dessa pessoa? vamos até lá - harumi o encorajou mesmo preocupada com
os ferimentos.

- A casa da tachibana, tenho certeza que era...deixe-me ver - ele virou o rosto procurando a direção e reparou que só haviam eles ali.

- Mas os cara! sumiram.

- A aqueles caras eles foram para casa enquanto você estava se lamentando, achou que eles ia ficar aí jogados?