Penúltimo Capítulo

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espero que gostem!

                     

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O coração de Clarke bateu forte quando ela viu a arma de Brad, a sua expressão cruel na chuva.

                     
— Você não poderia se sair bem sozinha, não é amiga? — o homem disse a água gotejando da borda de seu chapéu. — Eu segurei eles para dar a você uma somente advertência. Uma chance de ir embora. — Ele cuspiu sobre a sujeira, mas manteve seus olhos em Lexa.

                     
Lexa empurrou Clarke parcialmente atrás dela.

                     
— Deixe-a fora disto. — Sua voz era dura e fria como aço. — Você e eu podemos conversar. 

                     
— Muito tarde. O homem quer que eu leve vocês duas para ele. — Brad puxou o telefone celular do bolso traseiro. — Você vai visitar El Torero agora. 

                     
O olhar de Clarke ia de Brad até Lexa, seu coração batendo. O que podia ela fazer para ajudar Lexa? Para ajudar ambas?

                     
— Mãos ao alto, palmas para mim. — Brad aproximou-se. Empurrou sua arma na barriga de Lexa.

                     
— Não se mova enquanto eu faço este telefonema, ou você está morta. — Seu olhar frio para Clarke. — Se você correr eu atiro. 

                     
Lexa levantou suas mãos, seus movimentos lentos e fáceis. O terror cru encheu Clarke enquanto Brad apertava as teclas do telefone, o som eletrônico surrealista na chuva torrencial. Ao longe, em algum lugar atrás deles, homens gritavam em espanhol. Ela lutou para acalmar o medo furioso. Como elas iam sair dali? Se ao menos Lexa tivesse sua arma de fogo.

                     
Sua arma de fogo.

                     
Lentamente Clarke levantou sua mão esquerda que estava escondida atrás de Lexa. Ela endureceu quando moveu mais a mão sob sua camisa. Ela manteve os olhos focados em Brad. O homem falou rápido em espanhol no telefone, mas tão baixo e incompreensível que ela não tinha certeza se Lexa podia ter entendido.

                     
Seus dedos tocou a textura áspera de seu jeans e em seguida reconheceu o metal frio acima da cintura. Ela retirou a arma, com medo de que Brad ouvisse o som da arma roçando no pano. Ela colocou a arma de fogo debaixo de sua camiseta folgada no bolso dianteiro onde o Brad não podia ver, rezando que sua camisa estivesse solta o suficiente e que Brad não notasse a protuberância.

                     
— Vamos. Mas primeiro me dê a sua arma. 

                     
Clarke congelou.

                     
— Eu não tenho. — Lexa respondeu uniformemente. — Eu perdi na represa quando eu estava vindo atrás de Clarke. 

                     
— Vire-se. — Brad gesticulou para Lexa. — Mantenha suas mãos ao alto. Eu não irei hesitar em atirar na sua mulher se você tentar qualquer coisa. 

                     
— Você pode ver que eu estou coberta de lama de quando eu caí. — Lexa girou em um lento movimento.

                     
Quando Brad apalpou-a, Lexa olhou Clarke, perguntando-lhe com os olhos o que ela tinha feito com sua arma. Ela olhou para seu bolso e deu-lhe um sorriso triste.

🄲🄻🄴🅇🄰 ✓ • Sєʟvᴀɢєᴍ • ᵍⁱᵖOnde histórias criam vida. Descubra agora