Capítulo 02

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Lexa Alycia Debnam  arrastou os dedos por seu queixo enquanto sentava no assento plástico do aeroporto, esperando para embarcar no avião que a levaria para Tucson. Ela estava pronta para sair da triste São Francisco, de volta ao Arizona, em casa com seu filho. E então pegar aqueles malditos coiotes, os contrabandistas de pessoas que conseguiram escapar dela por muito tempo. Especialmente o bastardo conhecido como El Torero.

                     
Estava escuro lá fora, uma garoa escorrendo lentamente pelos painéis grandes de vidro, e Lexa Alycia esperava ansiosamente pelos raios de sol do Arizona. Ela puxou seu chapéu preto para baixo de forma que ela pudesse observar pessoas ao redor sem ser óbvia. Em sua linha de trabalho como uma Agente da inteligência com a Patrulha da Fronteira dos Estados Unidos, vigiar as pessoas era uma habilidade necessária. Mas agora ela estava fazendo para passar pelo tempo antes do embarque de seu avião ser liberado.

                     
O cabelo da nuca de Lexa  se arrepiou, ela tinha a nítida impressão que estava sendo vigiada. Lexa casualmente virou para sua esquerda para ver uma mulher jovem olhando fixamente para a tela de um notebook. Algo em seu instinto disse a Lexa que ela a estava observando a meio segundo atrás. E maldita seja se não era a mesma mulher que ela viu uns dias atrás, no restaurante chinês, quando sua irmã a levou para almoçar.

                     
Lexa  empurrou para cima a borda de seu chapéu e levou seu olhar para em direção da mulher. Ela era bonita, seu cabelo chegava a cintura, com a cor castanha. Ela tinha o tipo de figura bem proporcionada que ela preferia, quadris largos e cintura fina e sensual como o inferno. Da abertura em sua blusa de seda rosa Lexa  podia ver um pouco de renda que cobria seus pequenos seios. Seu olhar viajou até aquelas pernas embaixo da saia que batia uma polegada acima de seus joelhos. Sim, ela certamente tinha maravilhosas pernas e Lexa  apostava que ela tinha uma linda bunda! Lexa  interrompeu sua avaliação, quando a mulher olhou para cima e seu olhar encontrou com o dela. Ela tinha olhos lindos, azuis quentes e profundos. Assim como antes, a conexão entre Lexa  e a mulher, por aquela fração de tempo, era palpável. Quando ela a olhou, imediatamente corou com um bonito tom de rosa, então ela olhou fixamente para o notebook.

                     
Lexa  não podia deixar de sorrir. Porra, ela era atraente. Ela podia valer a pena de chegar a conhecer. Bem, inferno. Não foi só ontem à noite, que ela disse a sua irmã Taylor que ela não queria um relacionamento? Nos cinco anos desde a morte de Dianna, ela não encontrou uma única mulher em que estivesse interessada em prosseguir. Nenhuma. Lexa teve encontros, mas poucos e espaçados, e frequentemente só na linha do trabalho. No entanto, lá estava ela, fascinada com uma estranha a milhares de quilômetros de casa.

                     
– O voo 1216 sem escalas para Tucson embarque imediato no portão A.

                     
Anunciou uma voz acima do intercomunicador. Este voo em particular não tinha assentos marcados. Lexa  levantou-se e ela percebeu que a mulher deslizou seu laptop em uma bolsa e caminhar em direção ao portão, dando a Lexa  uma boa visão.

                     
Sim, ela definitivamente tinha pernas sexy, e ela tinha uma bela bunda, também.

                     
Vários passageiros se aglomeraram na frente de Lexa, então ela teve que esperar um pouco mais de tempo para embarcar. Quando ela finalmente o fez, Lexa  procurou pelo avião e observou a bonita morena em um assento na janela, olhando fixamente para fora, e ninguém estava no assento do meio, ao lado dela. Lexa tirou seu chapéu e o deixou no compartimento superior. Ela normalmente não gosta de sentar no meio, mas desta vez valeria a pena. Cuidadosa para não bater na mulher, ela se sentou no assento do meio, pegou o cinto de segurança e afivelou.

🄲🄻🄴🅇🄰 ✓ • Sєʟvᴀɢєᴍ • ᵍⁱᵖOnde histórias criam vida. Descubra agora