Capítulo 08

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Emoções dentro de Clarke, a seguravam na beira do sono. Ela não podia parar de pensar sobre à noite quando Lexa a beijou. Seu corpo, seu atraente cheiro. Seus dedos contra seu corpo, e seus lábios... tão sensual. Tudo sobre Lexa era sensual. Suas pálpebras tremularam em Clarke. Os braços de Lexa, segurando Clarke junto a ela... o martelar de seu coração batendo contra seus seios...a querendo, tanto. Tão quente. Fogo, queimando sua pele, onde quer que os lábios arrastem. Seus seios doíam, em baixo das roupas, querendo seu lento e deliberado toque. A boca de Lexa em seus mamilos, sua língua que rodava através de um e então o outro. Seu corpo nu apertado contra seu, sua estimulação derretendo sua resolução.

                     
Ela se rendeu, perdendo-se.

                     
Clarke despertou rapidamente. Ela piscou tentando levar para longe o sonho sensual e olhando fixamente para o teto. O luar e sombras faziam reflexos chamejados e dançavam através da superfície branca do teto e seu coração batia num ritmo desigual.

                     
Perdendo o sono e a si mesma. Isto é exatamente o que aconteceria se ela se rendesse para qualquer pessoa, e exatamente por que ela não podia permitir isso acontecer com Lexa. E ainda assim, como Clarke queria muito mais dela. Maldição. Até os seus sonhos a traíram. As palavras sussurradas de Lexa em sua mente. Eu não sou Bob ou seu pai.

                     

******

                     

— Eu não posso acreditar em que eu dormi até tão tarde. — Clarke disse a Clara quando ela se sentou à mesa de cobre do café da manhã na cozinha. O aroma de pão e canela assados chegou até seu nariz, e seu estômago roncou.  — Deve ter sido aquelas pílulas de alergia. 

                     
— Você provavelmente precisava disto. — Clara deu Clarke um copo de suco laranja.  — Nada como o ar rural para dar a você uma boa noite de sono. 

                     
— Obrigado. — Clarke tomou um longo gole da bebida.  — Deve ser verdade. Eu não acho que eu já estive tão relaxada. Onde estão Lexa e Harry? 

                     
— Lexa saiu cedo para trabalhar. — Clara pegou uma luva e colocou uma assadeira de bolinhos no forno, então retirou outra assadeira que já estava assada do forno.

                     
Uma onda estranha de decepção atravessou Clarke. Por que ela devia se importar com isto, Lexa tinha partido antes dela poder vê-la? Ela não precisava de uma obsessão adolescente e ela se recusava a pensar sobre Lexa outro segundo. Nenhum.

                     
— Harry está fora alimentando os porcos. — Clara disse olhando fixo para uma panela no fogão e movimentado a cabeça em direção a janela. Clarke podia ver aquecimento dos raios do sol uma cama de rosa, e galhos de salgueiro que dançava em uma brisa. Clara soprou uma mecha de cabelos loiro para fora de seu rosto, com isso ela colocou em um prato o bolo de café, para esfriar e adicionou isto para uma pilha.  — Você gostaria de um pedaço de bolo polonês com café? 
                    

— Absolutamente. — a boca de Clarke se encheu de água quando ela respirou o aroma.  — Este cheiro é divino. 

                     
Clara deu um prato com uma fatia espessa. Assim que Clarke o saboreou, ela percebeu que era mais que divino. O pão de fermento acrescentado de erva-doce assado e, então uma pitada de canela, açúcar e manteiga batida derretida em cima, e outra pitada chuviscada em cima.

                     
— É para morrer. — Clarke suspirou ao redor de um bocado ao experimentar.  — Eu vou ganhar quatro quilos só com o cheiro de sua comida. 

🄲🄻🄴🅇🄰 ✓ • Sєʟvᴀɢєᴍ • ᵍⁱᵖOnde histórias criam vida. Descubra agora