Cap 2

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🦉Feloadan

Iríamos até o meio da floresta para pregamos lenha. Inverno estava se aproximando e teríamos que estocar lenha e comida .

— já está pronto ? — me pergunta Eliot , enquanto termina de por suas pequenas Lâminas em seu cinto .

Depois que fugi do meu antigo reino , vivemos em uma cabana distante da cidade de Vulpia . Eliot e meu fiel soldado . É , espero um dia o recompensar por tudo que fez por mim, durante esses anos em que estou escondido .

— sim . — pego meu arco e flechas . Saímos de nossa cabana indo em direção a floresta . Colhemos alguns troncos os prendendo em um cipó e os amarrando em nossas costas . Seguimos um pouco mais à frente e paramos . Seria hora de nossa caçada , posiciono uma flecha e ando em passos lentos, olhando para todos os lados na tentativa de achar algum animal .
Quando finalmente encontro um pequeno coelho , miro e atiro , acertando em cheio .

— uau .. Cada dia sua pontaria está melhor — Eliot corre até o animal e o pega o levantando para me mostra .

Escuto um barulho e me viro na hora . Eliot tão depressa puxa uma de suas canivetes e fica em alerta . Acabo vendo o pequeno ser , que nos observava com medo e horror .

A fêmea estranha , parecia assustada . Seus olhos tão negros quanto a noite estavam arregalados enquanto inúmeras lágrimas escorriam pelo seu delicado rosto .

(..)

A estranha, e  uma humana . Que  se chama Éveline , um exótico nome por sinal .

Eu já ouvi falar sobre eles , mas pensei que era apenas lendas... seres místicos e não reais .

— Vocês poderiam me ajudar a voltar para casa ?

Olhei para Eliot, Fazendo uma careta . Ele forçou um sorrisinho e coçou a nunca .

— na verdade não sabemos como te ajudar a ir para casa . Nunca vimos um humano ! — ela pisca inúmeras vezes e parece não acreditar .

— Meu Deus ... o que será de mim ? — ela põe as mãos na cabeça e começa a chorar .

— chorar não irá te ajudar em nada ! — digo ríspido . Ela me olha e parece não gosta de como falei com ela .

Que se dane ! Nem a conheço mesmo .

— hum ... logo a noite cairá , e não será bom que você fique na floresta sozinha . A inúmeras criaturas que caçam a noite e você seria uma presa fácil , você pode ir conosco se quiser ..

— Fala serio , você vai levar ela para nossa cabana ? — Digo indignado . Ele mal a conhecia e já estava com pena ? Ela poderia muito bem se alguma espiã ou sei lá o que . Na verdade a gente nem sabia como que era um humano . — Eu não confio nela !! — deixo minha opinião bem clara para ambos .

— fala sério, cara !! Vocês são dois, e outra eu que não confio em você .. Essa... essa ... sua cara feia dá medo . — A pequena criatura tem coragem de me chama de feio ? Dou um sorrisinho irônico . Eu poderia ser tudo , menos feio .

— Ja está decidido , você fica ! Anda vamos Eliot . — o olho serio e ele parece querer contestar , mas nego com a cabeça o calando .

— vai mesmo , eu não queria sua ajudar homemn coruja . — ela grita enquanto nos distanciamos .

Eliot vai na frente .. Acho que está chateado por ter deixado a humana .

(...)

Entramos na cabana e ele ainda não fala nada .

— você sabe que não posso confiar em qualquer um !— tento me explicar .

— Sim ... eu sei Príncipe , mas ela está sozinha e você sabe mais do que ninguém como aquela merda de floresta e perigosa . — uau , ele está com raiva . Isso é inédito !

— pare de drama ..— respiro frustrado. Só de me lembra de como aquela floresta e traiçoeira acaba me batendo uma certa culpa por te-lá deixado sozinha . — você venceu , vamos atrás dela.

De canto de olho o vejo sorrir vitorioso .

— aliás , a humana se chama Éveline ! — Eliot diz , eu apenas reviro os olhos .

(...)

Ao chegarmos no local onde havíamos a deixado , ela não estava lá .

— Que merda !! — fico irritado em saber que terei que fica nessa floresta atrás dessa insignificante.

— A rainha não iria gosta de ver seu menininho xingando . — Eliot parece se diverti . Ao contrário de mim, Eliot foi treinado para ser um caçador , então ele tem experiência se assim posso dizer , enquanto eu sou um ótimo arqueiro , mas em mano a mano deixo um pouco a desejar .

— será melhor , se nós separamos !!

Não achava uma ideia tão inteligente, visto que os perigos eram inúmeros naquele lugar , mas como a humana digo , Éveline estava sozinha sei lá onde... essa seria a única saída para encontrá-la viva .

— ok ... acho melhor voarmos — digo sem muita confiança .

— tem certeza ? Quero dizer , você pode andar e eu voo .

Eu havia sido atingido por uma flecha em meu braço esquerdo , isso havia me deixado um pouco debilitado para voar .. Eu até conseguia , mas não era a mesma coisa e as vezes perdia um pouco o contrôle e acabava caindo .

— Tudo bem ... o tempo está passando . — ele concorda . O vejo da um pulo e alçar voo. Ando um pouco e faço como ele .

Voava um pouco com dificuldade entre os pinheiros . Parei em uma galha para me recuperar. Já estava escuro , e nossa visão no escuro era perfeita . Olhei aos redor até que vi um pequeno ponto correndo . Saltei pegando impulso e voltando a voar em sua direção .

Ao chegar mais perto, pude ver que um lambago correr atrás dela . Acelerei e pousando em uma árvore e conseguindo mira no mostro o acertando na nunca , mas isso não foi o suficiente para o matá-lo.

— Desgraçado !! — murmuro irritado .

Errando inúmeras flechas , até que consigo acertar duas flechas
O fazendo cai morto. Desço até onde Éveline se encontra em estado de choque . Nem preciso dizer que está chorando .

— Eii .. Se acalme vai ficar tudo bem . — por impulso a abraço a envolvendo em minhas asas que começam a brilha em dourado fazendo um escudo nos envolver . Aos poucos ela se acalma . Ela apoia a cabeça em meu peito e funga . Me sinto um miserável insensível por deixá-la sozinha.

Eliot pousa logo atrás de nós . Por impulso acabo soltando de Éveline que me olha intrigada .

— graças as estrelas você está bem . — Eliot corre até seu encontro e segura os dois lado do rosto dela . Acabo saindo um pouco de perto .

— E- eu achei .... Que aquele mostro iria me comer — diz com a voz vacilante .

— Iria mesmo . — digo a verdade e a vejo ficar mais pálida do que o normal.

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