Capítulo 25 - Então vai lá com o Tom

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— Talvez — o garoto ri — Se você quiser... Eu planejava o pedido de outra forma mas parece que eu já estraguei esse plano.

Andrew se levanta e vai até o quarto. Fico confusa mas espero o garoto voltar. Ele volta com uma pequena caixa de veludo em suas mão e eu já saco o que está prestes a acontecer.

— Estava guardando isso para uma noite especial mas percebi que todo momento com você é especial.

— Droga, Andrew — seco minhas lágrimas — você me fez chorar, está feliz?

— Sim — o garoto da de ombros

— Te odeio

— Não você não odeia

— Merda, eu não te odeio

— Não tenho o dia inteiro não, madame — ele se ajoelha e abre a caixa — diz sim logo para eu poder esfregar na cara de todo mundo que namoro com a maior gostosa de todos os tempos.

— Sim! — me levanto e o abraço.

Dou vários selinhos e depois trocamos as alianças.

— Adorei a aliança, namorado

— Eu adoro você, namorada

— Que droga, você é muito romântico

— É meu charme — o garoto da de ombros e voltamos a tomar café da manhã.

— Agora posso esfregar na cara de todo mundo que namoro com o maior gostoso de todos os tempos. — rio.

— Que é que rouba frases agora?

— Continua sendo você.

Terminamos o café e eu lavo a louça enquanto ele arruma o quarto. Quando termino me deito no sofá

— Quer ir na sua casa pegar roupa? — o garoto chega na porta da sala

— Eu tenho que ir embora, não vou só pegar roupa

— Por que não? Passa a semana comigo — o garoto diz manhoso e se deita no sofá por cima de mim

— Eu já estou aqui desde ontem, lindo. Não é o suficiente?

— Não.

Dou um selinho nele — não vou ficar aqui a semana toda

— Vai sim!

— Não vou.

— Vai sim. Eu não vou te levar em casa.

— E eu não tenho perna? Eu vou andando.

— Você não vai andando — o garoto sai de cima de mim e se senta do meu lado — é perigoso.

— Perigoso é voltar para casa no carro de um desconhecido que sua amiga beijou na festa, que é em outra cidade, às 5:30 da manhã no Brasil.

— Isso foi muito específico — o garoto me olha desconfiado.

— Eu gostava de aventuras na adolescência.

— Percebi — o garoto ri — Adoro ouvir suas histórias malucas de quando você não tinha juízo.

— Eu continuo sem juízo.

— Mentira. Você é um pouco responsável sim.

— Mais do que você — retruco

— Não estamos falando de mim

Dou uma risada — Me leva em casa logo

— Te levo para buscar roupa

— Eu perdi meu livre arbítrio? Não posso querer ir para casa? — brinco

maybe it's love - Andrew GarfieldOnde histórias criam vida. Descubra agora