Capítulo 52 - Talvez seja amor

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A festa já estava rolando há um bom tempo, a maioria dos convidados já estavam bêbados e confesso que eu também estava um pouco.

Enquanto estou na pista de dança com minhas amigas, Andrew chega perto de mim e fala no meu ouvido:

— A gente ainda não fez o brinde.

— Então vamos fazer. — seguro a mão do garoto e vou em direção à mesa cheia de taças.

Chegamos na mesa que estava cheia de taças com champanhe e pegamos uma. Logo depois Andrew me puxou para o pequeno palco que havia ali.

— Gostaria de pedir a atenção de todos aqui por favor — meu marido fala subindo o suporte para o microfone — Primeiramente gostaria de agradecer a todos que estão presentes aqui, todos vocês são muito importantes para a gente. — o garoto fala enquanto me abraça minha cintura de lado — Eu quero dizer aqui diante de todos vocês que hoje é o dia mais feliz da minha vida, me casei com o amor da minha vida, a mulher dos meus sonhos, a garota perfeita para mim, minha alma gêmea. — sinto meus olhos molhados e o garoto me olha — obrigada por estar na minha vida, você é perfeita, você é perfeita para mim. — já não consigo controlar minhas lágrimas e o garoto as seca delicadamente. — E por isso — o garoto levanta sua taça e os convidados fazem o mesmo — eu quero propor um brinde à nós e à esse dia tão especial em nossas vidas. — brindo com o garoto e bebo um pouco da bebida fazendo cara feia.

— Isso é muito ruim — falo baixo só para o garoto escutar. Pego o microfone e começo a falar também — Oi gente. — faço uma pausa — espera, eu estou nervosa. — digo fazendo todos rirem. — Meu marido já agradeceu a vocês então vou pular essa parte. É estranho chamá-lo de marido mas ao mesmo tempo é bom. — todos riem de novo — Esqueçam qualquer besteira que eu falar, tem muito famoso aqui, isso me deixa nervosa. Mas enfim, eu queria dizer que eu amo muito esse homem que está aqui do meu lado e que ele é tudo que eu preciso. Sempre atencioso e cuidadoso comigo, ele é o marido perfeito que a S/n de oito anos imaginava, talvez um pouco melhor. — solto uma risada — mas é isso — olho para o meu garoto que já estava olhando para mim com os olhos brilhando — Obrigadas por me aturar, eu sei que consigo ser muito irritante quando quero. Falado nisso, como você me atura por tanto tempo?

— Talvez seja amor. — o garoto diz e eu corro para dar um beijo no mesmo e todos batem palma.

— Certeza que é amor — digo baixo para o garoto.

Volto para o microfone — Obrigada mesmo por virem, a presença de vocês realmente significa muito para nós. — antes de sair do microfone lembro de uma coisa — Ah, e Tom — Tom Holland aponta para si mesmo perguntando "eu?" — Isso, você mesmo, meu gato quer te conhecer, ele é seu fã. — Tom ri.

[...]

Já era quase 4 horas da manhã e a festa ainda estava rolando, eu estava morrendo de fome porque não havia comido desde antes da cerimônia. Vou até o buffet e arrumo comida para mim que certamente já existe gelada.

Me sento na mesa dos meus pais e começo a comer.

— Não acredito que minha garotinha casou — meu pai diz e dou um sorriso sem mostrar os dentes — agora vai esquecer dos pais, depois que a filha casa e vai morar com o marido esquece que tem pai.

— Pai, eu saí de casa há cinco anos já. — dou risada — o casamento não vai mudar em nada.

— Mesmo assim, sinto que estou perdendo minha menininha. Quanto tempo você não vai no Brasil?

— Eu fui no Brasil há quatro meses atrás papai.

— Mas eu sinto saudades. — meu pai diz me abraçando de lado.

— Eu tenho o trabalho, não posso ficar indo direto para o Brasil, mas eu e Andrew vamos nos mudar para uma casa maior então você vai poder ir para Londres quando quiser.

— Por isso que eu te amo — o mais velho deixa um beijo em minha testa.

— Finalmente te achei — Mads chega na mesa — Eu quero casar com o barman. — olho para a garota confusa — Ele ouve tudo que eu falo e ainda me dá bebida.

— Esse é meio que o trabalho dele né. — minha mãe diz

— Mas ele é diferente, tia. — minha amiga diz para minha mãe

— Você bebeu o que? — pergunto e dou um golem sua bebida fazendo careta — Seja lá o que for, bateu legal.

— Titia — minha minha priminha, Alice, chega em mim.

— Oi meu amor, eu nem te vi hoje. — pego a pequena no colo.

— Sabia que você está muito linda?

— Muito obrigada, você também está linda.

— Minha mamãe comprou esse vestido pra mim, sua mamãe que comprou o seu? — Alice pergunta we eu solto uma risada.

— Não, não foi minha mamãe que comprou, eu comprei com o meu dinheiro.

— Eu tenho dinheiro, sabia?

— Sério? Você tem muito dinheiro?

— Não, tenho pouquinho, eu tenho assim de dinheiro — a garotinha fala fazendo o número três com a mão.

— Então depois da festa a titia vai te dar um dinheiro, tá bom?

— Obrigada titia. — a menina deixa um beijo em minha bochecha — Quando que você vai me dar uma priminha para brincar comigo? — Alice pergunta e minha mãe olha para mim rindo.

— Não sei, daqui a um tempo eu te dou uma priminha ou um priminho.

— Eu vou brincar muito e cuidar muito do seu bebê.

— Isso aí, eu vou precisar da sua ajuda.

— Depois eu volto aqui titia, vou brincar um pouco.

— Vai lá. — digo e a menina sai do meu colo.

— Você vai se arrepender de ter prometido isso a ela — minha mãe diz depois que a garota saiu.

— Eu tenho certeza disso — digo rindo — Agora sim eu posso terminar de jantar.

—————————————————
Depois de um chá de sumiço, to de volta.

E como já dizia a filosofia contemporânea Anitta: gostou tá gostado, quem não gostou o problema é de vcs.

To viajando mas consegui atualizar aqui rapidinho, desculpa qualquer erro de digitação.

Segunda feira volto com as atualizações normalmente.

maybe it's love - Andrew GarfieldOnde histórias criam vida. Descubra agora