Pov' Chris
Acordo sentindo uma dor de cabeça infernal, sinto a minha boca seca, e apesar de saber que do lado de fora da minha cobertura está extremamente frio, eu estou molhado de suor, sinto um cheiro forte de maconha, o que instantaneamente faz com que meu estomago embrulhe. Escuto o barulho das cortinas se abrirem, e logo em seguida uma voz conhecida se faz presente, me forçando a abrir os olhos, com muita dificuldade por conta da claridade:-
- Acorda Christoffer! _ William fala, claramente com bastante raiva.
- Cara... que horas são? _ Pergunto, passando as mãos no rosto, ainda com a mente meio confusa.
- São 14H! Levanta dessa merda, toma um banho... Você está nojento, temos que ir trabalhar, Rodrigues ligou e falou que o Sanches finalmente decidiu abrir a boca, então, anda logo. _ Ele praticamente cospe as palavras na minha cara, gritando. "Mas porque que ele está tão puto comigo? Devo ter feito uma merda bem grande, ele não é assim!" Penso.
- Para de gritar porra, fala mais baixo, minha cabeça está doendo! E eu posso saber porque que você está tão puto assim? _ Falo irritado com sua atitude.
- Você ainda pergunta? Mano, faz dias que você está afundado na merda, bebendo e fumando erva, não sei nem qual foi a última vez que se alimentou corretamente Chris. E tudo isto porque ainda não tínhamos arrancado as informações necessárias do rato x9 do Sanches. Não é assim que se resolve os problemas cara! _ Ele reponde, ainda com raiva, mas também preocupado.
- E você acha que eu não sei disto William? Mas porra, eu tinha que extravasar de alguma forma, já estava tão estressado que sentia que ia explodir... _ Explico, sentando na cama, colocando os braços cruzados encima das pernas e afundando a minha cabeça no meio delas.
- Irmão... Você sabe que eu te entendo, mais do que qualquer outra pessoa no mundo, e tô contigo até no meio da merda, mas você já passou dos limites! Então para de sentir pena de si mesmo, e levanta dessa porra, vamos fazer o que realmente importa pra resolver essa patifaria. Você tem responsabilidades incalculáveis, e controla a maior organização criminosa de todo o continente Schistad, está quase sucedendo seu pai, que confia não só toda máfia a você, mas como a própria vida, e ao invés de resolver os problemas de cabeça fria, de forma racional... você bebe, se droga, e saí transando com a primeira que acha por aí? _ Ele diz, e no mesmo instante arregalo os olhos, pois vem a minha mente fleches do dia anterior, quando saí do galpão puto, por conta de mais uma tentativa frustrada de arrancar informações do filho da puta do Sanches!
O desgraçado não quer abria a boca por nada, já matei os outros 3 caras que estava com ele, sem contar que já retalhei ele inteiro com as adagas, mas sem atingir nenhum órgão fatal e nenhuma veia ou artéria obvio, preciso dele vivo ainda.
Depois do aniversário da ruivinha eu não tinha a visto mais, passei todos os dias tentando resolver esta grande merda, até que na noite passada eu havia resolvido passar na casa dela, pra matar as saudades que estava sentindo, sei que as minhas condições não estavam das melhores, porque já era tarde, e eu estava bêbado e chapado. E quando ela abriu a porta e apareceu na claridade da luz, com aquela mini camisola branca sexy, senti a minha boca salivar, e meu pau pulsar de tesão, ela estava uma delícia.
Mas logo tudo isto que senti foi substituído por uma grande confusão e raiva na minha cabeça, ela praticamente me enxotou da casa dela igual a um cachorro de rua, foi super grossa, e ainda bateu à porta na minha cara. Porra, eu sei que dei uma sumida, depois da nossa noite, e eu disse que falaria com ela depois e não dei sinal de vida, mas não era motivo pra ela me tratar daquele jeito. Fiquei tão puto, que saí da casa dela indo direto para um bar, e lá lembro de ter conhecido uma morena, dançarina, ela até que é bem legalzinha, e gata, mas é bem intrometida, faz muitas perguntas e fala demais. E mesmo assim eu a trouxe para a cobertura, só transamos uma vez e foi até bonzinho, o que me faz lembrar que ela havia dormido aqui... "será que ela ainda está por aqui?" Penso. E William parece que está lendo a minha mente, porque ao me ver olhar todo o quarto com uma expressão de confuso no rosto, ele diz:
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Playing with fire
FanfictionTudo começou na escola, precisamente no ensino médio. Eva Mohn, uma ruiva de 17 anos que mora praticamente sozinha, perdeu sua mãe ainda muito pequena em um acidente de carro. Após a morte de sua mãe, o pai de Eva se tornou um viciado em drogas, o q...