O ponto final depois da vírgula.

sinos a meia noite

Não é porque o céu está nublado que significa que o sol não apareceu.
Sinos a meia noite anunciam a sua chegada.
Uma alma coitada obrigada a despertar.
Um poder que fará o mundo acordar.
O amor ou o ódio,
O ser sombrio vem.
Deixe-o ficar.
Deixe-o descansar.
Mas não deixe de o matar.
Faça boa comida e dá-lhe veneno,
Dê boa cama para dormir e a noite o tranque no fogo.
O mate, mas não deixe de alimenta-lo.
Esse monstro.
Cobrança de imposto.
E quem liga?
Ninguém.
Que se foda o bem.
As almas mortas se revoltam,
Os corpos frios se levantam.
A adrenalina nos consome,
Países passam fome.
O ser está aqui.
Despertou com os sinos da meia noite.
Drogas e dinheiro,
Estamos nos esbanjando da pobreza de seu companheiro.
E ninguém a não ser a vítima liga
Mas que se foda a vítima também
Se podesse faria o mesmo
Acharia que é agraciada por tal oportunidade,
Um erro.
Quando se trata de grana ninguém tem sanidade.
Poder.
Ele tem fome disso,
Dê a ele o que comer.
O monstro desperta.
Ele alimentasse com seu corpo,
Sua morte.
Alimente-o.