Capítulo 17

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(Jae Sung)

* 7 Meses depois *

Nossas visitas começaram a ficarem raras, eu estava acostumado a ver Mingyu de vez em quando por causa do avanço da covid no nosso País.

Meu trabalho virou uma chatice desde que o surto da covid começou, Home office é uma chatice. Não vejo pessoas com tanta frequência e estava começando a me sentir sozinho.

A dois meses estou em casa e me cuidando, saindo quando necessário. Sinto saudade das pessoas, de ir no mercado sem precisar ficar com medo de parar no hospital. Na Coreia já é muito comum sair com mascara por causa do péssimo ar mas agora tudo está diferente e isso me faz ficar triste.

Resolvi ligar para minha amiga Kiki e distrair a cabeça.

* Ligação*

(...)

- Estou me sentindo tão sozinho...- Confessei depois de alguns minutos de chamada e escutei a mesma suspirar pesadamente.

- Por que você não vai ficar com sua mãe por um tempo?- Kiki falou me fazendo pensar um pouco sobre.

- Não tinha pensado nisso...- Falei e continuamos a conversar sobre tudo.



(...)



Depois de longos minutos conversando com a mesma resolvi jantar e logo após me deitei e dormi.



(Mingyu)

* 8 Meses depois*



Enfim havia sido liberado do meu serviço militar obrigatório, estava a caminho de casa depois de ter pego um ônibus.
Entrei em casa me deparando com Jae Sung de frente a tela do computador visivelmente estressado, havia uma caneca com chá verde ( o seu favorito).

- Isso está horrível...- Ele reclamou bebendo do conteúdo que estava na caneca me fazendo rir com aquilo.

- Você desaprendeu a cozinhar?- Perguntei lhe dando um susto consideravelmente grande, ri com isso.

- QUE PORRA VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?- Ele falou alto se levantando e me dando um abraço apertado. Que saudade desse abraço.

Estamos a mais de 6 Meses sem nos ver pessoalmente e não sabia que seria liberado agora. Ficamos minutos abraçados, quando nos soltamos vi que seus olhos estavam com lágrimas e me fez ficar com os meus igual aos dele.

- Senti sua falta...- Ele falou olhando diretamente nos meus olhos e deixei lágrimas caírem, ele estava magro e sua aparência um pouco descuidada.

- Nem me fale... Achei que iria morrer de saudade. Agora quero que você me diga como está... Estou preocupado com você...- Falei e ele sorriu fraco coçando a cabeça, caminhamos até a sala nos sentando no sofá. Ele suspirou pesadamente.

Olhei fixamente para ele, suas mãos inquietas me deixava cada vez mais preocupado com a situação. A quarentena deve ter o atingido de tantas formas.


- Eu acho que estou bem...- Ele começou a falar e eu suspirei aliviado, lhe dei a mão e tentei sorrir para o acalmar.

- Como foi esse tempo? Preciso saber... Seja sincero comigo...- Falei e ele deixou lágrimas escorrerem, ele está tão triste.

- Me senti tão sozinho sem você aqui... Trabalhar em casa é tão estressante e não poder sair de casa é pior ainda... Eu não pude sair muitas vezes de casa, até fui morar por duas semanas mas foi tão estranho.- Ele falou chorando muito e meu peito doía de escutar isso de sua boca. Ele parecia tão bem nas vídeos chamadas que fizemos que eu nem desconfiava que ele estava tão mal.


Suas lágrimas caindo me fez lhe apertar em um abraço.




Não queria o soltar...


Me sinto tão culpado por isso...
Mesmo que saiba que a culpa não é minha...


Tomamos um banho juntos, Pedi para fazer sua barba. Sentei em cima da pia do banheiro e passei o creme de barbear em seu rosto.

Ele estava com as mãos em minhas coxas observando eu trabalhar em seu rosto, suas mãos sapecas subiram me fazendo arfar baixinho, ele sorriu e me fez sorrir também.

- Você não muda... Só espera eu terminar de fazer sua barba e a gente pode matar a saudade... Se não eu vou acabar te machucando com essa navalha aqui!- Falei rindo e ele pegou a toalha passando no rosto tirando a espuma que estava ali e guardou a navalha.

Ele avançou e me beijou como se precisasse daquilo para sobreviver, me deu uma leve mordida nos lábios e seus beijos foram descendo para o pescoço.
Estava gostoso aquela sensação, segurei seu cabelo o trazendo para beijar apenas minha boca. Estamos apenas de toalha o que facilita muito a situação.
Sua mão foi para o meu membro e ele começou a subir e descer sua mão, eu já estava gemendo baixo e ele sorria.
Seus movimentos começaram a ficar mais rápidos e quando percebi que estava perto do orgasmo.


- Amor... eu vou...- Antes que eu pode-se terminar de falar ele sorriu parando e eu o olhei sério.


- Minha vez... Você só vai gozar junto comigo, levanta!- Ele falou e assim o fiz. Ele segurou meu pescoço me fazendo olhar para o espelho a nossa frente, eu estava vermelho por estar um pouco envergonhado.

- Amor... Não faz assim... Não me torture dessa forma...- Falei manhoso tentando virar para trás o mesmo me impediu voltando meu olhar ao espelho. Ele beijou minha nuca e vi seu sorriso pelo reflexo do espelho.

- Quero que você fique de olhos abertos... Olhando nós dois nesse espelho e veja o quão lindo é você implorando por mim, o quão bonito é o nosso vai e vem e o quanto eu amo você...- Ele falou perto da minha orelha me deixando arrepiado, ele sabe como mexer comigo e sabe o quanto eu estou entregue a ele.

Ele voltou a beijar minhas costas e sua mão voltou ao meu membro, ele logo me ajeitou um pouco inclinado e pegou o lubrificante que estava perto de nós dois.

Logo ele começou a se mover dentro de mim e eu quero o beijar, ele puxou meu pescoço um pouco pra trás e me beijou. Ele me conhece tão bem. Em questão de minutos chegamos ao orgasmo e como sempre eu fui o primeiro.










Sorriamos como bestas...




- Eu te amo tanto...- Falei me virando de frente para ele, ele sorria grande e me deu um selar demorado.


- Eu te amo mais...- Ele falou me fazendo rir baixinho, ficamos um tempinho se beijando.




- Precisamos fazer sua barba...- Falei rindo e ele riu mais ainda.
























É tão bom estar de volta...


A First Love StoryOnde histórias criam vida. Descubra agora